Na verdade, o preço, a depender de onde estudamos, não chega a ser o mais relavante. No caso da UnB, digamos que o preço dos livros, das xérox e da colação de grau. O resto, é mais que lucro. Às vezes ganhamos mais fora do que seria a vida "normal" e esperada de uma faculdade. Às vezes de fato temos que cuidar para não deixar que a faculdade atrapalhe os nossos estudos.
Mas não é esse o ponto crucial. O fato é que, não importa se estudamos em universidade pública ou faculdade particular. Sempre acabamos pagando um preço pelo diploma, diretamente ou não. Será que esss preço é recompensado depois que temos o bendito em mãos?
Típico questionamento de quem está às portas da formatura. Mais que isso, alguém que pode se tornar refém de um diploma assinado pelo reitor para ter a vaga que já foi ganha.
Pouco, é isso o que vale um diploma depois que saimos da faculdade. Talvez menos que pouco, muitíssimo pouco. E aí não importa o preço pago por ele, a desvalorização é imediata e drástica. Mesmo que continue válida, uma graduação já não tem o mesmo significado que há algum tempo atrás (não me arrisco a precisar qualquer período).
Certo? Errado? Pouco importa a legitimidade deste fato, sua legalidade ou se é moral ou não jogar no lixo (convenhamos, isso não chega a ser um exagero) algo entre quatro e seis anos da nossa vida. Garantia que esse investimento nos dá é somente a cela especial na cadeia. Temos o "colarinho branco", por assim dizer.
Fora isso, mais nada. De qualquer forma, concordem ou não, pensamentos de uma jornalista quase formada, cujo diploma vale não mais que o piso da categoria.
Um comentário:
Vale o piso nos casos em que vc consegue um emprego. O que muitas vezes depende ainda do "QI".
Postar um comentário