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31 julho 2010

De cara nova

Por mais tempo que eu fique sem aparecer por aqui para escrever qualquer coisa, isso não significa que eu desisti totalmente deste cantinho todo meu. É só que muitas vezes estou sem qualquer inspiração. Aí de vez em quando eu resolvo mudar a cara do blog, só pra dizer que, sim, eu passo por aqui de vez em quando, não o esqueci.
Desta vez, garanto, tenho motivos para a ausência. As últimas semanas em Brasília foram bem corridas. Como disse no último post, estou (mais uma vez) de mudança. E não tem sido um processo tão simples como das outras vezes.

No meio do caminho vim para Maceió. Eu já esperava que pudesse ser uma semana chuvosa. Afinal de contas é inverno e aqui isso é sinônimo de água, muita água caindo do céu. então disso eu não posso reclamar, pois conheço isso aqui e sabia o que me esperava.

Daí que a semana até que começou com algum sol bonito brilhando. Só pra dar um pouco de alegria e compensar os dias que viriam. Nada de muito interessante, é verdade. Sábado passado ainda conseguimos almoçar à beira da Lagoa Mundaú, comer um peixe bem gostoso, camarão acebolado e outras coisitchas mais.

O domingo, de churrasco em casa, já não foi tão bonito. Chuva boa parte do dia. Quando o sol resolvia sair, não era muito animador, não. Mas o churras foi legal, com vários amigos da turma da mãe, pessoal animado, carne muito boa, bebida idem.

Segunda consegui correr, o tempo deixou. Terça foi de caminhada. Quarta a chuva já se tornou implacável. Ao menos enquanto eu ainda podia pensar em sair na rua um pouco. Isso porque desci com a mãe para o consultório. Aí é que a folga começou a miar. Isso no sentido de não conseguirmos fazer o que esperávamos (até porque sempre vale a pena vir para Maceió).

Mamãe começou a passar mal naquela tarde. A noite, que seria de muito sushi e sashimi, foi de falta de luz e escalda pés, com pouca comida e febre. É... dengue! (mas dela eu falo depois)

Ela fica chateada que "estragou" o meu recesso e não sei mais o que. A chuva não deixaria ir para a praia de qualquer forma. Ainda consegui fazer algum exercício e limpar algumas gavetas que estavam até com boletos de pagamento das minhas aulas de inglês de 2001!

O fato é que só me resta o domingo em Maceió. Graças a Deus estou aqui para cuidar da minha mãe dengosa. Não foi o que eu esperava que seria, mas valeu, sempre vale. Vir pra casa, rever algumas pessoas (não consegui ver todos que queria...), matar um pouco das saudades. E me preparar para as mudanças que apontam já no horizonte.

É isso! Folga terminando e casa nova me esperando. Fui!

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