A cada dia, uma nova surpresa. Não, não é bem assim. Talvez isso é o que eu gostaria que fosse: dias repletos de boas surpresas, boas novas.
A cada hora, uma novidade. Isso pode ser verdade até a cada minuto. Mas não vem exatamente de nde eu gostaria que fosse. Vem do ladinho, da cadeira vizinha, do espaço logo em frente, mas não daquele ponto específico no universo.
A cada segundo uma nova batida, um novo ritmo da mente e do coração. Mas de que a mudança se o olhar é em vão. Quando ele com o seu se cruza até se dá a impressão da vontade mútua. mas ela desaparece no sopro de vida seguinte, antes mesmo de um novo toque, de um novo sentir, de um segundo pulsar.
Mas ainda assim a vida corre nas veias, pulsa a cada nova tentativa, acelera a cada instante em que mais uma vez se vislumbram novas possibilidades.
A vida continua correndo, latejando e passando. Depressa como não queríamos que fosse, quando tudo o que se quer é tornar um instante eterno, aproveitar cada milímetro do toque, seja eventual ou planejado.
E já não se sabe como proceder. Ir ou voltar, continuar, seguir adiante, ou ficar? Ou sonhar acordado, com os pés bem firmes no chão.
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