Foram praticamente dois meses e meio em dúvida, pensando no que fazer, o que decidir. Agora foi. Está feito. Certeza de que deveria ter sido assim? Não a tenho. Mas, como me sugeriu um grande amigo, eu precisava ter claro o que eu queria arriscar.
Arrisquei. E agora? Estamos cada um no seu canto, pro seu lado, com sua própria dor e seu próprio amor.
Duas coisas precisam ficar bem claras. Aliás, três. Uma, que fui sincera em cada momento dos últimos três anos, dois meses e dez dias. Se disse que amava, era porque assim sentia. Se disse que estava em dúvida, foi uma coragem de assumir a incerteza. Se disse que não dava mais, é porque senti que estava nos fazendo mal.
A segunda: fui fiel do início ao fim. Sempre. De corpo, alma e consciência, com certeza. Não importa o que pensem ou digam, quanto a isso, estou tranquila. Fiz o que achava que era o certo, sempre.
Por fim, não fiz isso por nenhum outro alguém que não nós dois. Eu e você, somente. Mas e aque... não vamos misturar as coisas. Tive medo de ser influenciada, sim, confesso. Mas, outra vez digo, fiz o que achei que devia.
Não te enrolei, não te usei e sei que a recíproca é verdadeira. Não espero uma amizade como tínhamos antes logo agora. Dói, eu sei. Pra mim também. E custa um pouco a passar. Mas tenhamos calma, que as coisas se ajeitam e, sempre para o nosso bem, tem um Deus, um Pai lá em cima que nos cuida, nos olha, nos guia, nos protege e ilumina.
Muito te amei e ainda te amo. Só mudou a forma.
Um comentário:
Olha, nem me conheces, mas digamos que este texto foi me mostrado como exemplo. Entendi e realmente dói em cantos que vc nem sabia que existia em seu corpo. Mas o melhor mesmo é saber que existe alguém por nós que sabe o tempo de cada um, inclusive para retomar o que tem que ser retomado.
Seja leal. Consigo e principalmente com o outro/a.
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