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09 maio 2005

Minha primeira visita à nova escola

Uma das grandes preocupações dos pais de filhos pequenos é a escola onde vão estudar. Quando não se permitem confiar no sistema público, escolhem a dedo em qual das particulares seu pequeno rebento passará grande parte não só do seu dia, mas de sua vida, possivelmente. Uma boa escola, que proporcione à criança um ambiente adequado para seu desenvolvimento intelectual e social, faz toda a diferença.
Comigo não foi diferente. Passei por algumas creches antes de chegar aos três anos de idade. Não tenho lembranças desse tempo, sei porque mamãe contou e por ter algumas fotos em casa. No entanto, lembro-me de uma coisa. Se isso aconteceu mesmo, não sei ao certo, mas dificilmente essa imagem vai sair da minha cabeça.
Eu estava no carro com minha mãe, estávamos em frente a uma casa. Podia ver um espaço grande, que provavelmente já fora uma garagem. O chão era revestido de lajotas amarelo-escuras e as paredes, brancas. Havia umas colunas do lado esquerdo; à direita, paredes, com duas ou três janelas. Havia também uma porta lá no fundo. Mamãe me informava que ali eu iria estudar. Era aquela minha próxima escolinha. O nome? Semente.
Realmente não sei se foi exatamente assim que tudo aconteceu. Pouco tempo depois, a escola Semente mudou de endereço, e eu não me recordo de minhas aulas no prédio antigo, somente no novo, da rua Antônio Gerbase. Estudei ali até a quarta série dp fundamental, uns oito anos ao todo, eu acho. Fiz boas amizades, fui muito feliz. Isso tudo torna desnecessário saber se meu primeiro contato com aquela que seria minha segunda casa foi exatamente do modo como minha memória retrata. Se realidade ou fantasia da minha mente, o importante é que nunca esquecerei aquela casa com piso amarelo logo na entrada.

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