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28 setembro 2004

7 meses

28 de setembro de 2004. Exatos sete meses desde que saí de Maceió e vim para Brasília. A princípio, eu estava apenas mudando de cidade para fazer faculdade. Ledo engano...

A mudança de cidade traz consigo não só novos ares, um clima diferente, pessoas diferentes. Essa talvez seja a mudança mais óbvia, mas de forma alguma a maior.

Nesses sete meses eu mudei de endereço, mudei de congregação na igreja, mudei a “turma da escola”. A minha casa mudou. O espaço do meu quarto também. Alguns costumes mudaram. Até a forma como me visto mudou um pouquinho.

Mas não foi só ‘por fora’ que minha vida mudou. Eu também mudei. Minha forma de viver mudou. Estou mais quieta em casa, creio que nunca saí tão pouco pra ‘balada’. Meus programas mudaram um pouco, posso dizer que minha diversão é outra. Não tanto shows e boites, mas filmes (no cinema ou em casa) e pizza. Festa de vez em quando.

Mas antes que alguém pense que estou reclamando de todas essas mudanças, digo logo que não. Pelo contrário, estou feliz com elas. Nesses sete meses eu cresci como pessoa, ganhei responsabilidades que antes não fazia muita questão de ter. Viver na casa da mãe é muito cômodo, fico feliz por ter tido coragem de sair pra correr atrás do meu futuro.

Pois é... não me arrependo nem um pouco de ter vindo para cá. Aprendi a gostar dessa cidade tão diferente do que eu estava acostumada. É engraçado, mas não consigo mais me imaginar morando novamente em Maceió. Se o meu destino é continuar por aqui, não sei. Talvez. Se não for, não faz mal, já dei o primeiro passo, mudar de novo vai ser menos traumático. (e foi traumático dessa vez? Não)

Enfim, (que isso aqui já tá ficando muito grande) Brasília, junto com a vida que eu levo aqui, me fez mudar. Pra melhor? Acho que sim. Mas foram só sete meses, ainda tenho pelo menos mais sete semestres pela frente, até minha vida tomar um rumo mais definido, ou não. Daqui pra lá, ainda vai passar muita água debaixo dessa ponte... é pagar pra ver!

27 setembro 2004

1o dia de aula

Aniversário do FAC104 no Yahoo e primeiro dia de aula. É bom demais rever os amigos que há muito só se tinha notícias! Voltar à ativa também! Esse, aliás, foi o lado mais difícil das "férias" prolongadas: ficar sem ter o que fazer, sentir-se inútil. Mas nada que 16 fichamentos programados para o semestre em tecom não deêm jeito... e olha que isso é só o começo...

Conhecer mais calouros também foi legal. Almoçar com o RU cheio... há quanto tempo não via filas enormes na hora do almoço! Até que nem foi tão ruim.

Só quero ver se essa minha empolgação com tudo isso vai estar do meio pro final do semestre... mas isso são cenas de um próximo post. hehe

26 setembro 2004

Enfim, o segundo semestre

Só agora que eu me dei conta de que o meu segundo semestre na UnB tá realmente começando e eu não fiz um balanço do primeiro! Que absurdo... tsc tsc
Nesse caso, vou aproveitar o último dia antes do início das aulas pra comentar o semestre que, pra mim e a maioria dos alunos da UnB, acabou no iniciozinho de julho.
Foi um semestre legal. Começou com um leve desespero por causa da quantidade ínfima de créditos conseguidos no processo de matrícula, contando ajuste e reajuste: apenas 10. No primeiro dia de aula, mais uma decepção, por assim dizer: só teremos aula na quinta. Nunca imaginei que a FAC pudesse ser desorganizada do jeito como foi nesse meu primeiro contato.
Com o passar dos dias, a situação foi melhorando. Consegui mais dez créditos, um alívio. Teve a semana do calouro, cujo café da manhã foi mais pra veteranos. Ganhei um padrinho! O Beto, muito gente fina! Teve a caça ao tesouro que foi mó legal.
Veio a festa da FA, o churrasco dos calouros... A decepção com as aulas de Integração no Mercosul... A organização da Realize!
A festa-trote foi com certeza o que mais marcou esse semestre de aula. Graças a ela, pude conhecer quase todo o povo da 'FAC104'. Não fosse por todo o trabalho que tivemos, não teria conhecido nem metade!
Mas é... valeu a pena... que venha agora o segundo semestre, com suas aulas de TECOM, Introdução à Fotografia e outras mais...

25 setembro 2004

Tempo

Como o tempo passa rápido...
Já tem quase sete meses que eu estou em BSB, mas parece que foi ontem que eu cheguei aki...
Foram quase três meses de férias forçadas, mas até que passou rápido.
Desde julho que eu não vejo minha mãe... tô com uma saudade enorme dela!
Faltam passar apenas cinco meses pro meu níver, mas eu tenho certeza de que esse tempo vai simplesmente voar!
Faz mais de três anos e meio que eu fiz quinze anos, mas as lembranças da minha festa inda tão fresquinhas na memória.

É tanta coisa que passa e a gente às vezes nem nota porque tá sempre correndo. Aí ficam apenas algumas lembranças, e talvez a sensação de tempo perdido, não aproveitado como se gostaria...

24 setembro 2004

Poesia

Fica aqui registrado um dos mais belos sonetos de Vinícius de Moraes...

De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Que eu possa me dizer do amor (que tive)
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

(Soneto de Fidelidade)

23 setembro 2004

Comentários de papai...

As palavras de hoje vieram do meu pai, num e-mail que ele me mandou. Resolvi colocar como ele escreveu, sem ajustes ou adaptações... mais uma vez, para pensar um pouquinho...

"Se é positivo o fato de ele (Cazuza) ter assumido a AIDS, por outro lado ésignificativo que a morte dele é muito mais uma conseqüência direta dosdesvarios da vida dele, vide outros portadores que convivemrazoavelmente com o vírus por longos anos levando uma vida regrada, como"Magic" Johnson, esse sim um bom exemplo.
Se o vírus é uma espada de Dâmocles sobre a cabeça de seus portares,depende de cada um, em grande parte, quando esta espada vai cair, e aforma de vida do Cazuza serve apenas para acelerar o golpe fatal.Colhe-se o que se planta. Ele serve como exemplo sim, de como NÃO sefazer. Achar que a arte não é prejudicada pela opção de vida é umailusão. Uma arte que só frutifica no desespero serve apenas parajustificar os desesperados em sua concha de egoísmo e inresignação.
Olhando-se para um quadro mais recente, veja-se quantos bons atores eatrizes perdem-se porque todos se preocupam muito mais com a dança dascadeiras dos seus relacionamentos do que com a qualidade artística dosmesmos? O que é mais importante, as qualidades da Debora Secco comoatriz, e ela não é má atriz diga-se, ou qual o seu parceiro da vez?Aliás quem lembra dela como atriz se a vida privada dela é um pratocheio para um sem número de comentários maldosos? Já a Camila Morgado, oque se destaca mais, a estupenda atriz que ela é ou a vida privadadiscreta que ela leva? (Espero que ela continue assim, pois aí temos umbom exemplo).
Se estou sendo chato, desculpe, mas mesmo sendo um mau pai, continuo umpai. :):)
Se concordar e quiser usar alguma coisa pode."

O que, hoje em dia, poderia ser considerado um bom exemplo, como pessoa pública? Tá meio difícil...

22 setembro 2004

Porque eu sou cristã...

"Imagine que é uma típica tarde de sexta-feira e você está dirigindo em direção à sua casa. Você sintoniza o rádio. O noticiário está falando de coisas de pouca importância. Você ouve que numa cidadezinha distante morreram 3 pessoas de uma gripe, até então totalmente desconhecida. Não presta muita atenção ao tal acontecimento e esquece assunto.
Na segunda-feira, quando acorda, escuta que já não são 3, mas 30.000, as pessoas mortas pela tal gripe, nas colinas remotas da Índia. Um grupo do Controle de Doenças dos EUA foi investigar o caso.
Na terça-feira, já é a notícia mais importante, ocupando a primeira página de todos os jornais, pois já não é só na Índia, mas também no Paquistão, Irã e Afeganistão. Enfim, a notícia se espalha pelo mundo. Estão chamando a doença de "La Influenza Misteriosa", e todos se perguntam: --Que faremos para controlá-la?
Então, uma notícia surpreende a todos: A Europa fecha suas fronteiras. A França não recebe mais vôos da Índia, nem de outros países dos quais se tenham comentado de casos da tal doença.
Por causa do fechamento das fronteiras, você está ligado em todos os meios de comunicação, para manter-se informado da situação e, de repente, ouve que uma mulher declarou que num dos hospitais da França, um homem está morrendo por causa da tal "Influenza Misteriosa". Começa o pânico na Europa.
As informações dizem que, quando você contrai o vírus, é questão de uma semana de vida. Em seguida, as pessoas têm 4 dias de sintomas horríveis e morrem.
A Inglaterra também fecha suas fronteiras, mas já é tarde. No dia seguinte, o presidente dos EUA fecha também suas fronteiras para Europa e Ásia, para evitar a entrada do vírus no país, até que encontrem a cura.
No dia seguinte, as pessoas começam a se reunir nas igrejas, em oração pela descoberta da cura, quando, de repente, entra alguém na igreja, aos gritos: " - Liguem o rádio! Liguem o rádio! Duas mulheres morreram em Nova York! ". Em questão de horas, parece que a coisa invadiu o mundo inteiro.
Os cientistas continuam trabalhando na descoberta de um antídoto, mas nada funciona. De repente, vem a notícia esperada: conseguiram decifrar o código de DNA do vírus. É possível fabricar o antídoto! É preciso, para isso, conseguir sangue de alguém que não tenha sido infectado pelo vírus.
Corre por todo o mundo, a notícia de que as pessoas devem ir aos hospitais fazer análise de seu sangue e doar para a fabricação do antídoto. Você vai de voluntário com toda sua família, juntamente com alguns vizinhos, perguntando-se, o que acontecerá. Será este o final do mundo?
De repente, o médico sai gritando um nome que leu em seu caderno. O menor dos seus filhos está ao seu lado, se agarra na sua jaqueta, e lhe diz: Pai? Esse é meu nome! E antes que você possa raciocinar, estão levando seu filho, e você grita: "Esperem!" E eles respondem: " - Tudo está bem! O sangue dele está limpo, e é sangue puro. Achamos que ele tem o sangue que precisamos para o antídoto."
Depois de 5 longos minutos, saem os médicos chorando e rindo ao mesmo tempo. E é a primeira vez que você vê alguém rindo em uma semana. O médico mais velho se aproxima de você e diz: "Obrigado, senhor! O sangue de seu filho é perfeito, está limpo e puro, o antídoto finalmente poderá ser fabricado."
A notícia se espalha por todos os lados. As pessoas estão orando e rindo de felicidade. Nisso, o médico se aproxima de você e de sua esposa, e diz: " - Posso falar-lhes um momento? Não sabíamos que o doador seria uma criança e precisamos que o senhor assine uma autorização para usarmos o sangue de seu filho."
Quando você está lendo, percebe que não colocaram a quantidade de sangue que vão usar, e pergunta: " - Mas, qual a quantidade de sangue que vão usar?" O sorriso do médico desaparece e ele responde: " - Não pensávamos que fosse uma criança. Não estávamos preparados... Precisamos de todo o sangue de seu filho..."
Você não pode acreditar no que ouve e trata de contestar: " - Mas...mas..." O médico insiste: " - O senhor não compreende? Estamos falando da cura para o mundo inteiro! Por favor, assine! Nós precisamos de todo o sangue!"
Você, então, pergunta: " - Mas vocês não podem fazer-lhe uma transfusão?" E vem a resposta: " - Se tivéssemos sangue puro, poderíamos. Assine! Por favor, assine!" Em silêncio, e sem ao menos poder sentir a caneta na mão, você assina.
Perguntam-lhe: " - Quer ver seu filho agora?" Você caminha na direção da sala de emergência onde se encontra seu filho, que está sentado na cama, e ele diz: " - Papai!? Mamãe!? O que está acontecendo?" Você segura na mão dele e fala: " - Filho,sua mãe e eu lhe amamos muito e jamais permitiríamos que lhe acontecesse algo que não fosse necessário, você entende?"
O médico regressa e diz: " - Sinto muito senhor, precisamos começar, gente do mundo inteiro está morrendo, o senhor pode sair?" Nisso, seu filho pergunta: " - Papai? Mamãe? Por que vocês estão me abandonando?"
E na semana seguinte, quando fazem uma cerimônia para honrar o seu filho, algumas pessoas ficam em casa dormindo, e outras não vêm, porque preferem fazer um passeio ou assistir um jogo de futebol na TV. E outras vêm, mas como se realmente não estivessem se importando. Você tem vontade de parar e gritar: - MEU FILHO MORREU POR VOCÊS!!! NÃO SE IMPORTAM COM ISSO?
Talvez isso é o que DEUS nos quer dizer: -MEU FILHO MORREU POR VOCÊS!!! NÃO SABEM O QUANTO EU OS AMO?"

Isso serve pra gente pensar um pouquinho... pelo menos no amor que temos pelo nosso próximo e que recebemos de Deus...

21 setembro 2004

Vagas para militares

Acabei de ouvir, de novo, a notícia de que o vestibular de direito da UnB não deverá ocorrer. E por que isso? Por causa de uma definição oficial que obriga as universidades federais a receber todos os filhos de militares transferidos, mesmo que sejam alunos de faculdades particulares na sua cidade de origem.

Como ficam então aqueles que quase se matam de tanto estudar para conseguir uma vaga? Fadados a ficar num curso particular? Não que sejam todos de má qualidade. O problema é que nem todos têm condições de bancar as mensalidades altíssimas cobradas (principalmente aqui no DF).

Ora, os filhos de militares não são melhores que ninguém para terem esse privilégio! Se já estão em universidades públicas, o caso muda um pouco de figura, mas não dá pra conceder vagas indefinidamente. Que seja um número definido. Os que são alunos de particulares, por sua vez, que façam prova para tentar transferência facultativa, como qualquer outro estudante dessas entidades. Ninguém vai morrer por causa disso. Injusto seria vetar a possibilidade de outras pessoas concorrerem às vagas no ensino superior público.

19 setembro 2004

Motocicleta

Há muito eu não andava ,mais de moto... como é bom reviver essa sensação de liberdade, o vento, a ausência de "proteção". Sim, eu estava de capacete, não sou doida de dispensar esse valiosíssimo item de segurança. E não, eu não sei dirigir moto e tampouco tenho habilitação para isso, estava ontem, na garupa da moto de um amigo. O trajeto foi bastante longo, da 404 norte até o Park Way, mas foi muito bom!

Esse revival de quando eu ia na garupa ou do meu pai ou do Junior lá em Maceió me fez lembrar de algumas coisas ruins relacionadas a esse meio de transporte tão legal...

A primeira, e que eu lembro sempre, é o acidente que meu pai sofreu anos atrás... aliás, esse é um dos motivos por que eu não dispenso o capacete, por mais que seja gostoso sentir o vento no rosto. Se não fosse por ele, eu provavelmente não teria meu pai vivo agora. O acidente foi feio, mas pelo que me contam (eu era bem pequena na época), o bendito capacete ajudou a preservar a vida dele.

Outros acidentes menos traumáticos também me vêm à cabeça, com diferentes pessoas. No entanto, nem por isso eu deixo de andar de moto. É bom sentir o friozinho na barriga, a adrenalina subindo (eu gosto de adrenalina), e o vento... esse não tem quem pague. Os que não gostam que me desculpem, mas andar de moto é muito bom!

Um dia eu inda vou ter uma pra mim!

18 setembro 2004

Só pra pensar um pouco...

“Um dia descobrimos que beijar uma pessoa para esquecer outra é bobagem.
Você não só não esquece a outra pessoa como pensa muito mais nela...
Um dia descobrimos que se apaixonar é inevitável...
Um dia percebemos que as maiores provas de amor são as mais simples...
Um dia percebemos que o comum não nos atrai...
Um dia saberemos que ser classificado como o “bonzinho” não é bom...
Um dia perceberemos que a pessoa que nunca te liga é a que mais pensa em você...
Um dia saberemos a importância da frase:
“Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas...”
Um dia percebemos que somos muito importantes para alguém mas não damos valor a isso...
Um dia percebemos como aquele amigo faz falta, mas aí já é tarde demais...
Enfim... um dia descobrimos que apesar de viver quase 100 anos, esse tempo todo não é suficiente para realizarmos todos os nossos sonhos, para dizer tudo o que tem de ser dito...
O jeito é: ou nos conformamos com a falta de algumas coisas na nossa vida o lutamos para realizar todas as nossas loucuras...
Quem não compreende um olhar tampouco compreenderá uma longa explicação.”

Mário Quintana

17 setembro 2004

Sobre palestras, jornalismo e o caminhão do lixo

Dois dias de palestras muito interessantes sobre o jornalismo. Uma com o Noblat, ex-Correio, e uma com o Rezende Jr.

A de ontem, com o primeiro, era pra ter sido sobre o tema: ser jornalista, mas acabou sendo uma mistura de "a arte de contar histórias" e 10 "regrinhas" para um jornalista. Não foi, no entanto, por causa dessa mudança que a palestra deixou de ser boa, muito pelo contrário, foi um bate-papo muito proveitoso, com certeza.

A palestra de hoje foi sobre jornalismo literário, eu diria que um breve bate-papo sobre fazer reportagens, contando de fato histórias da vida real, não se prendendo apenas a escrever leads. Também foi muito boa. Pena que foi menos gente do que ontem...

Mas uma coisa houve em comum entre os dois momentos, nessas duas noites: o barulho do caminhão de lixo recolhendo os contêineres bem ao lado do local onde estávamos. Sim, alguém estava recolhendo o lixo por volta das oito da noite, e com a capacidade de atrapalhar e tirar nossa concentração, nossos palestrantes que o digam.

Barulhos externos à parte, é quase impossível ficar completamente concentrada com Rafael e Leyberson, ou Leyberson e Rafael (pra que nenhum dos dois fiquem chateados), por perto, cada um de um lado. Principalmente o Leyberson, sempre tem algum comentário... Mas nada contra, só acaba deixando a situação mais legal (ontem eu quase tinha dormido).

Mas é isso. O evento no shopping ainda não acabou, vai até o dia 20 desse mês. Quem puder aparecer, vale a pena...

16 setembro 2004

Pra casar...

“Já pode casar!”

O que determina se uma garota já pode casar ou não? O fato de saber cuidar de casa? Saber fazer doces? Saber cozinhar qualquer tipo de comida? Se quietinha? Não sei.

Segundo uma amiga minha, para quem não procura casamento, pelo menos por enquanto, a melhor coisa é omitir certas qualidades que possam classificá-la como “para casar”. De outra forma, qualquer possível pretendente acaba se afastando pelo simples fato de não querer nada mais sério do que um namoro.

Eu não quero me posicionar quanto a isso. Somente porque não me dei ao trabalho de parar pra pensar nisso com mais calma ainda. Deixo o espaço aberto a comentáros, mais do que em qualquer outro post. Garotos que lêem este blog, por favor, posicionem-se sobre esse assunto. Gostaria muito de conseguir alguns esclarecimentos... : P

15 setembro 2004

Ah, a tecnologia...

Ah, a tecnologia...!
Como é bom tentar fazer a matrícula sem sair de casa, e conseguir! Tem coisa mais fácil do que digitar as disciplinas que você quer, nas turmas que melhor se encaixam no seu horário, tudo sentada numa confortável poltrona, tomando seu café da manhã?
Talvez até tenha. Aliás, com certeza tem. Mas isso não apaga a felicidade em poder fazer isso.

Não que seja ruim sair de casa para ir até a UnB. Muito pelo contrário, isso é muito bom. Uma das melhores formas de reencontrar pessoas que não eram vistas desde o término do primeiro semestre de 2004. só que eu estava com preguiça de sair me arrumar, pegar a bicicleta e pedalar uns vinte minutos até chegar à universidade para fazer a matrícula. Eu até já tinha preenchido o formulário, mas quis tentar, não custava. E deu certo!

Imaginem qual foi a minha surpresa ao ver que eu tinha conseguido processar o meu pedido de matrícula. Semestre passado o sistema tinha dado muitos problemas, poucas pessoas que eu conheço acreditavam que conseguiriam contar com ele dessa vez. Mas eu consegui.

Realmente... viva a tecnologia! Desde que bem planejada e administrada, claro. :)

13 setembro 2004

Só uma retificação...

Eu realmente ainda não sabia quando escrevi... tinham me dado a informação errada. Os professores voltaram da greve sim hoje. Vou ter que ver direitinho se vou viajar em janeiro...

Da Vinci

Eu já devia ter escrito isso há uns dias. Por vários motivos, não pude, ou não quis.

Na verdade, esse pequeno texto é só um comentário sobre um livro que acabei de ler: O Código da Vinci. Ih! Mais alguém querendo comentar esse livro... Eu sei, já tem gente demais escrevendo sobre ele. Mas o livro é bom, eu não podia deixar passar. O autor é realmente bom. Sabe escrever uma trama capaz de nos prender à leitura.

Não vou cometer o disparate de querer comparar a escritores como Agatha Cristhie (até porque ainda não me dei o prazer de ler qualquer livro seu, mesmo tendo a coleção em casa). No entanto, poderia dizer que ele é tão bom quanto a infanto-juvenil J.K. Rowling. Não tenho certeza da quantidade de cópias vendidas até agora, mas digo que não é à toa que ele está há um bom tempo na lista dos mais vendidos.

Aqui também não cabe nenhuma discussão sobre a veracidade de algumas informações ali contidas. É uma ficção, apesar de o autor afirmar haver ali informações verídicas. Não, de fato não concordo com algumas posições sobre a natureza de Jesus Cristo, até porque sou cristã convicta. Qualquer um que concorde, fique à vontade, cada cabeça uma sentença. Mas deixemos isso de lado. O que importa aqui é a recomendação. Vale a pena ler. Quem quiser emprestado, eu tenho.

Matrícula

(Depois de deixar meu querido blog meio abandonado por um dias... de volta à ativa, antes que eu suma de novo...)

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Primeiro dia de matrícula na UnB. É realmente muito bom ver gente circulando novamente por lá. A universidade agora voltou a viver. Pelo menos por uns dias, já que os professores resolveram não sair da greve. De qualquer forma, isso não tira a alegria de ver a vida pulsando novamente por aqueles corredores.

Talvez alguns se perguntem agora: o que essa doida vê de tão especial nisso? Eu respondo: são só seis meses de Brasília, mas já consegui me afeiçoar não só à cidade e às pessoas, mas também a esse local onde passarei um bom tempo da minha vida, pelo menos até a minha formatura. Só o fato de saber que ali encontrarei grandes amigos e aprenderei bastante (apesar das dificuldades em temos de estrutura ou da qualidade por vezes duvidosa dos professores), não só sobre comunicação e jornalismo em si, mas com certeza também a ser uma pessoa melhor, só isso já torna aquela universidade um lugar especial pra mim, como eu tenho certeza que foi ou é para muitas outras pessoas.

Mas, em relação ao reinício das aulas, ou melhor, ao término do semestre que sequer começou, pode parecer estranho, mas eu não veria problemas em ter aula até a primeira ou segunda semana de fevereiro. Não, eu não sou masoquista, pra querer sofrer no calor dessa época. São outros interesses que me fazem ter essa preferência. Já que definitivamente não acabaremos antes da segunda semana de janeiro, eu preferiria acabar só em fevereiro. Só assim eu poderia ir pra Cuiabá em janeiro um pouco menos preocupada com as provas ou trabalhos a entregar.

Mas é isso. Não sabemos ainda quando as aulas vão de fato começar. Tampouco podemos fazer muita coisa quanto a isso, depende somente dos nossos queridos mestres. Ainda assim, a UnB já pulsa, pulsa, pulsa...

07 setembro 2004

Independência ou Morte!

Mais um 7 de setembro. Será que temos mesmo o que comemorar? Não quero ser radical, nem pessimista nem patriota ao extremo. No dia em que comemoramos a independência política e administrativa do Brasil em ralação a Portugal seria interessante que cada um parasse um pouco pra pensar na atual situação do país, o que está bem encaminhado, o que temos de bom, o que precisamos melhorar urgentemente. Fazer uma análise semelhante à que alguns fazem no dia de seu aniversário, afinal, podemos dizer que hoje a nação brasileira comemora seu aniversário, mais especificamente, 182 anos.
Algumas pessoas conseguem ser pessimistas demais. Dizem que o Brasil está uma merda (com o perdão da palavra) e não tem jeito de melhorar. Por outro lado, tem aqueles incapazes de observar os muitos problemas em nosso país. Na minha opinião, o Brasil tem sim inúmeros e graves problemas. Basta pararmos pra observar a pobreza, a desigualdade social ao nosso redor, as dificuldades econômicas, o subdesenvolvimento, a violência nas grandes cidades. Ih! É tanta coisa que não dá pra colocar tudo aqui, sempre vamos lembrar de mais alguma coisa.
No entanto, apesar de tudo isso, temos muito do que nos orgulhar também. Temos uma terra abençoada, com belezas naturais, riquezas em termos de recursos. Não sofremos com furacões, terremotos, guerra civil (ignore o RJ, pelo menos agora). Temos um povo que mesmo passando por grandes dificuldades, é alegre, solidário , batalhador. O clima de modo geral é bastante agradável, nada que não possa ser contornado ou ao qual não possamos nos adaptar. A terra é fértil, quando devidamente trabalhada, produz muito. Sim, temos muito com o que nos alegrar dessa nossa pátria.
Talvez o que falte é um pouco mais de consciência, de todos; valorizar esse país, pensar um pouco mais no coletivo e entender que, se o país cresce no coletivo, ele melhora pra cada um individualmente também. Pensemos um pouco mais nisso...

05 setembro 2004

Saudade...

(antes de qualquer coisa, eu não me responsabilizo completamente pela qualidade deste texto, devido ao sono que me envolve hoje...)

Saudade. A única palavra que eu me lembro a qual não tem tradução em nenhumoutro idioma falado ao redor do mundo. É exclusiva da língua portuguesa.
No entanto, apesar dessa raridade que a encerra, ela carrega em si um significado comum a toda e qualquer pessoa que por algum motivo esteja longe de um ente querido. Não necessariamente um parente, mas um amigo, até algum objeto de estimação, um "ritual" da rotina...
Saudade lém de tudo é um sentimento bastante paradoxal. Talvez por isso seja tão difícil descrevê-la adequadamente. Eu digo isso porque sentir saudades de alguém nem sempre é ruim, apesar de nos deixar um tanto quanto tristes no momento.
Sentir saudades de alguém pode nos mostra o quanto a gente gosta daquela pessoa, sentimento que nem sempre percebemos quando convivemos diariamente com ela. Pode ainda nos ensinar a dar mais valor ao que temos junto de nós.
Ah! mas por mais que a gente diga que a saudade pode doer, sempre é bom sentir um pouco de saudades, faz bem, eu acho. Talvez seja por isso que eu não estaja achando de um todo ruim a saudade que eu sinto da minha casa, minha mãe, eus amigos, minha família, minha rotina em Maceió...
Saudade...

04 setembro 2004

Como boa futura jornalista, quero aproveitar para fazer um pequeno report da festa da Sanara, lá na república das meninas. A festa foi ótima! Infelizmente não foram todos, mas foi um bocadinho de gente. Uma reunião quase que 100% FAC, mas isso é só um detalhe. Tinha tudo o que uma festa precisa para ser legal: comida (preparada pela Darly, com ajuda minha, da Jamila, da Flávia e da Lud), bebida (destaque para o chocolate preparado pelo Diogo, muito bom!), múica legl e o mais importante, pessoas legais e animadas (leia-se: nós da Fac).
Valeu Sunny, Darly e Flávia! O novo ap promete!
Calouros não mais. Os aprovados no vestibular de julho fizeram seu registro essa semana. Já temos os nossos próprios calouros. Alguns podem dizer que agora somos "calouros tipo B". Nem todos concordam com essa denominação. Eu acho legal. Não concordo que já podemos nos considerar veteranos. Um semestre é muito pouco, talvez um ano de UnB seja um tempo razoável para tanto. Mas isso não importa. O bom é que em pouco tempo (dependendo só dos nosso queridos professores), nós, calouros do 1o semestre de 2004, estaremos cursando o segundo semestre do curso de Comunicação Social.
E assim a vida anda... Viva os alunos FAC 104, os mais novos "calouros tipo B" da FAC!
Os próximos textos eram pra ter sido postados durante a última semana, mas motivos técnicos, e outros, não me permitiram...