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29 abril 2005

Não era pra ser

Quando tudo parecia que ia ser perfeito, duvide. Nada na vida é perfeito.

Primeiro, uma situação pela terceira vez. Mas isso não merece mais comentários, já falei demais e não quero mais sofrer com isso. Na pior das hipóteses, ganhei um amigo. Muito gente fina, diga-se de passagem.

Mas pelo menos eu tinha a minha mudança, o ap tava dando certo. Estava. Não deu, por motivos alheios à minha vontade. Tudo bem, não estou sendo despejada, e mesmo que estivesse, não ficaria na rua. Vou morar com Flávia e Darlyyy, serei a terceira letra da república, ocupando o espaço que Sunny vai deixar vago.

É incrível como muita coisa pode mudar tanto em menos de uma semana. Sábado passado estava tudo mais-que-perfeito. Agora... bem, quase perfeito!

28 abril 2005

Mariana

Mais uma de OT...

"Mariana era uma pessoa normal. A típica mulher bem-sucedida: vinte e poucos anos, muito bonita, com emprego estável, vida financeira tranqüila. Professora de educação física, gostava muito de esportes, mas também curtia sair com as amigas. A única coisa que ainda não tinha era um companheiro, era solteira. Não que isso lhe causasse grandes problemas ou a deixasse deprimida. Pelo contrário, sempre foi completamente independente, e feliz.
De qualquer forma, os amigos, e as amigas, nunca desistiram de encontrar o homem ideal para Mariana. Nunca mesmo. Ela, na verdade, sempre levou tudo mais na brincadeira, não acreditava em relacionamentos arranjados. Queria mesmo era encontrar alguém especial, e não tinha pressa para isso.
Aconteceu que, certo dia, Aline, grande amiga sua desde a adolescência, ligou para Mariana querendo que ela fosse até sua casa.
- Vem, Mari. Sabe quem que tá aqui? O homem da sua vida!
- Ah, Aline. Acabei de sair da academia, tô super cansada. E outra... homem da minha vida? Duvido.
- É sério! É um italiano, amigo do Glauco. Veio ao Brasil a negócios e aproveitou para nos visitar. Vem jantar aqui em casa, hoje. Não vai perder essa oportunidade, vai?
- Ai, amiga. Não vou hoje não. Ainda mais por causa de um italiano. O quê que eu vou querer com um homem que mora do outro lado do Atlântico?
- Você quem sabe. Depois não diz que eu não avisei. Mas que ele é o homem da sua vida, isso é.
E Mariana não foi à casa de Aline e Glauco naquela noite. Giuseppe, o italiano, voltou para a Itália. A chance de os dois se conhecerem passou, pelo menos a princípio.
Algumas semanas se passaram. Era sexta-feira quando, mais uma vez, Aline ligou para Mariana, novamente chamando ela para jantar em sua casa.
- Ta certo, Aline. Eu vou, mas só porque você está insistindo.
Mari não se produziu muito. Colocou uma calça preta, uma blusa quase sem decote, salto alto, cabelão solto. Giuseppe estava novamente no Brasil. Os negócios estavam dando certo. De tanto Aline insistir, os dois finalmente se conheceram. Mariana e Giuseppe conversaram a noite toda. Ele pegou o telefone dela, ligou no dia seguinte. Eles saíram. Estavam se dando muito bem, a cada instante encontravam mais coisas em comum.
No mês seguinte, foi a vez de Mariana ir à Itália, só para encontrar o seu italiano. Os dois tinham decidido:
- Vamos casar, Aline! Você estava certa! O Giuseppe é o homem da minha vida! Meu príncipe encantado!
- Eu não te avisei...?
O casamento foi no início do verão, na Itália. Mariana arrumou emprego facilmente e está muito bem, obrigada, tanto pessoal como profissionalmente. Não que Giuseppe não pudesse sustentá-la, mas ela quis permanecer financeiramente independente. Seu estilo pessoal mudou um pouco. Anda sempre muito bem produzida, chiquérrima, apesar de não ter abandonado sua paixão por esportes.
O casal? Muito feliz. Completam cinco anos de casados esse ano. Voltar para o Brasil? Só de férias. Isso quando eles não resolverem visitar a costa da África, o Caribe ou as Ilhas Gregas.
Parece milagre? Não sei, só sei que foi assim."

26 abril 2005

Um conto de fadas quase perfeito

Era pra ser um conto de fadas, mas não tem final feliz, nunca teve. É mais uma de Oficina de Texto, claro. A veracidade ou não do conto não tem a menor importância. Ora, quem conta um conto, aumenta um ponto...

Ela sempre foi uma menina sonhadora. Queria o namorado perfeito, por mais que soubesse que namorados perfeitos não existem. Mas ela queria assim mesmo. Claro que isso não a impediu de ter namorados que não se encaixavam completamente no seu conceito de perfeição. Como qualquer outra adolescente normal, ela teve seus namoricos. E até que eles foram bons, por mais fugazes que possam ter sido.
Mas um dia, um belo dia, ela conheceu um rapaz. Era amigo de um amigo dela. Freqüentava os mesmos lugares. Na verdade, não era a primeira vez que se viam, já se conheciam ‘de vista’ de outras situações. Só que nunca tinha ‘rolado’ nada. Nesse dia, apesar de a situação não ajudar em nada, algo aconteceu.
Era uma sexta-feira dum carnaval fora de época. Arrumar namorado ali? Extremamente improvável. Felizmente, nem sempre a vida segue uma lógica definida. E dali saiu um namoro. Claro que não foi tudo tão simples e rápido assim...
Ora, como qualquer mocinha de um conto de fadas, ela tem que passar por algumas dificuldades antes de ser “feliz para sempre”. Mas até que o que ela enfrentou não foi tão difícil...
Só para começar, foram horas ao telefone (ele que ligava!!!), diversas mensagens de texto pelo celular, muita conversa mesmo. Os dois se davam muito bem e o carinho ia crescendo a cada dia. A vontade de se ver também só aumentava.
Cerca de duas semanas depois, mais uma festa, só que, dessa vez, um pouco mais propícia para um casal do que uma micareta, sem dúvida. Foi por todos perguntarem se eles estavam namorando que o namoro começou oficialmente. Já era dezembro. O ano, agora, não importa.
Parecia que finalmente o namorado perfeito chegara. Aquele relacionamento duraria para sempre, esperava. Foram mais 15 dias de felicidade. Aliás... 15 não, 17 dias, para ser mais exata. Churrasco na casa de amigos, aniversários de amigos de sua mãe, aulas de cursinho perdidas só para ficarem juntos... Não, ela nunca passara por isso. Era tudo perfeito demais para ser verdade.
Infelizmente, nada na vida é perfeito. Ele acabara de sair de um relacionamento conturbado, com muitas idas e vindas. Estava sozinho há pouquíssimo tempo para engatar um novo namoro. Sim, eles tinham se precipitado. Por isso ele resolveu acabar, antes que alguém pudesse se machucar demais.
Só que o estrago já estava feito. Ela sofreu demais da conta! Ainda mais quando ele foi contar a ela que reatara o namoro com a ex. Tadinha... não conseguia suportar isso. Fazia somente uma semana que o namoro acabara e ele já reatara com aquela doida!
Pois é... mais uma vez nossa pequena sonhadora pôde constatar que não há namorado perfeito. Será que existe alguém perfeito sobre a face da Terra? Não creio... No entanto a vida segue seu rumo. Sempre em frente, que atrás vem gente!
Durou pouco dessa vez, e não teve final feliz. Mas não há como negar que foi a coisa mais parecida com um conto de fadas que ela já viveu, pelo menos até agora.

25 abril 2005

Por que eu sentia, tinha quase certeza mesmo, de que isso iria acontecer com você? É... tô falando de você aí de baixo sim...

Pelo menos ganhei um amigo, por mais que eu quisesse mais que isso.

Só te desejo uma coisa: que sejas feliz!

Você

Você que não aparece nos meus sonhos à noite, mas preenche o meu pensamento durante todos os dias.

Você que chegou há tão pouco tempo em minha vida e já ocupou nela um espaço tão grande.

Você, por cuja ligação espero sempre, mas não tenho mais coragem de ligar. E é tão fácil fazer isso, só pegar o telefone e ligar. Eu tenho teus números.

Você que me faz viajar, imaginar o futuro e tentar não me preocupar com o passado, com o teu passado.

Você, que me deixa alegre e angustiada ao mesmo tempo; feliz na tua presença, ansiosa na tua ausência.

Você.

E por que você? Por que eu? Por que nós? Por que não a gente? Por que assim? Por que não assim? Por que é pra ser, ou não? Por quê? Porque. Porquês. O porquê. O meu porquê. O teu porquê.

Não me cabe definir uma resposta. Eu só queria perguntar.

24 abril 2005

"Como nossos pais"

Juventude é assim mesmo. Temos dentro de nós um poder incrível, por meio do qual nos vemos onipotentes. Queremos mudar tudo ao nosso redor, tomar as rédeas do destino, o nosso, o dos outros, o do mundo.

Não estamos de todo errados, mas o tempo passa. O tempo passa, crescemos e vemos que muita coisa não passa de utopia. Isso não quer dizer que nossos objetivos e sonhos não eram verdadeiros. De fato acreditávamos, tínhamos certeza de que era possível. O impossível era algo que não existia.

Faz tempo que ouço isso da geração anterior à minha, a geração de meus pais. Essa era uma geração repleta de sonhos e ideais. Mas não eram algo que ficava só no campo da imaginação; pelo contrário, lutavam por tudo aquilo que queriam. Não importava se a luta os levava a enfrentar de frente, de peito aberto autoridades, força policial ou o que quer que fosse. Simplesmente corriam atrás.

Só que eles cresceram. Da mesma forma como nós agora também estamos crescendo. Amadureceram, tomaram outros rumos na vida. Seus sonhos de um mundo melhor, mais justo, igualitário, responsável etc etc etc, esses ficaram para trás. Talvez não tenham se perdido completamente, apenas estão guardados, esperando o momento certo de serem novamente buscados.

Mas não são mais nossos pais os responsáveis por essa busca. Quando paro para observar a minha geração, vejo que somos iguais. Talvez não vivamos mais num contexto de luta por democracia política. Essa, ao menos na teoria, já temos. Nossas lutas agora são outras. Queremos justiça social, desenvolvimento sustentável, respeito às diferenças. Trabalhamos para que nossos colegas (e nós mesmos) não sejam politicamente alienados (semelhanças, nesse caso, não são mera coincidência).

Entretanto, ainda que as lutas, pontualmente, não sejam exatamente as mesmas, o sonho permanece o mesmo: um mundo melhor, um futuro melhor para nós e nossos filhos, um mundo mais justo, onde todos possam ser deveras livres, felizes, possam viver da maneira como bem entenderem, desde que não prejudiquem seu próximo.

Não importa os meios que nós utilizamos: movimento estudantil, politicamente engajado ou não, trabalho voluntário, atividades pelo bem-estar social, ou qualquer outro meio. Estamos seguindo os mesmos passos daqueles que nos precederam, pois também acreditamos que podemos mudar o mundo, construir uma realidade melhor.

Só espero que, ao contrário do que aconteceu com muitos, não percamos esses sonhos, não desistamos de nossos objetivos. Manter esse espírito “revolucionário” é essencial, pis ele é inato à juventude. E nada melhor do que a essência do espírito jovem para que possamos nos manter eternamente jovens. Jovens de espírito, mas com a experiência de pessoas maduras. Ora, é por isso que aprendemos, vivemos, erramos e acertamos. De nada adianta tudo por que passamos se não retemos nada, apenas deixamos passar.

Deus queira que, no final das contas, não digamos como nossos pais: nós queríamos, e sonhávamos que podíamos, mudar o mundo. Nós podemos, só precisamos perseverar.

22 abril 2005

Só isso

Eu só tenho algumas palavras a dizer:

saudade
expectativa
ansiedade
insegurança
carinho

Se alguém souber uma boa forma de juntar tudo isso, misturar e dar alguma coisa bem boa, me avise. Se não, eu vou ficar esperando que algumas situações se resolvam. Quem sabe isso não fica bem por si só?

20 abril 2005

Feriado

Mais um feriado. Mais uma vez mamãe vem para Brasília. Que bom!!!!!! Mas nem todos que eu gostaria estão na cidade. Se bem que talvez seja melhor assim, tenho um pouco mais de tempo para pensar em tudo o que passei nos últimos cinco dias. Às vezes é bom deixar os sentimentos e os pensamentos um pouco de molho, assim eles se organizam melhor e a gente não age tão por impulso, nem faz tanta coisa da qual possa se arrepender depois.

É, talvez seja melhor assim mesmo. Segurar um pouco as palavras, mastigá-las, organizá-las, e só então ver o que que, delas, pode ser colocado para fora. acho que dessa forma as chances de se magoar e magoar o outro são menores. Tomara. Não quero o mal de ninguém, só a minha felicidade.

Talvez seja melhor mesmo ficar um pouco sozinha. Ficar em casa um pouquinho. Se aquietar. Ok, se divertir também faz parte, só que eu tenho aula na sexta de manhã. Ele também teria, mas vai faltar. Ai, já falei nele de novo. Que coisa! Não sai da minha cabeça não, é? Ai meu santo...

Ops, santo, não, que de santo ele não tem nada. Se bem que eu também não tenho... Aliás, ninguém tem. Santo... adjetivo impossível para todo e qualquer ser humano. E o homem ainda quer se por perfeito. Até parece! Mas o assunto não é esse, é o feriado. O meu feriado.

Aniversário de Brasília. Dia de Tiradentes. Ixi, dois feriados num dia só. É pra ficar em casa sem fazer nada mesmo! Mas a academia vai abrir... quem sabe rola de ir aliviar as tensões malhando um pouquinho. O parque da cidade vai estar muito cheio, tem comemoração do níver de BSB. Vai ter programação da juva na casa do Victor. Vai ser bem bom.

E sexta eu tenho aula...

19 abril 2005

Karma? Destino? Sina?

Deve haver alguma definição nessa categoria que explique as situações pelas quais passo. Às vezes parece que sou especialista em fazer ex-namorados descobrirem que ainda se gostam.

Eu até ficaria feliz por isso se não me fizesse sofrer. Que sina é essa de as pessoas com quem me envolvo resolverem se reaproximar de suas ex-namoradas? Aí, quando isso acontece, quem fica chupando o dedo sou eu. Quem chora sou eu. Quem sofre sou eu.

Já me prometi fugir de qualquer situação que possa, ainda que só num ‘talvez’ ou ‘quem sabe’, me fazer passar por isso de novo. Não, não quero mais uma vez ir da felicidade extrema à depressão quase-profunda pelo mesmo motivo. De novo não!

Mas isso me persegue. Cá está novamente tudo começando a se desenhar em minha frente. O que fazer, então? Fugir do que eu posso sentir? Me negar a possibilidade de dar certo? Realmente não sei. Só tenho consciência do meu medo, minha insegurança... e também da minha vontade de fazer uma história diferente, viver ao menos uma vez um final mais feliz para o meu conto de fadas.

18 abril 2005

A má-educação

Me pediram para escrever sobre algo que eu gostaria de mudar no mundo. Bem, antes de qualquer coisa, me pediram para escrever, e disso eu gostei. Agora, o que eu gostaria de mudar no mundo? Bem, aí eu tenho que pensar um pouco. Há por aí muitas coisas que eu considero passiveis de mudança. Muitas coisas mesmo!

Mas vamos lá, que eu tenho de escolher uma coisa só, senão ninguém vai ter paciência de ler o que escrevo, de tão grande que vai ficar. E já que tem de ser assim, eu vou me revoltar contra a má-educação.

Sim, o mundo anda muito mal-educado. Não falo da falta de educação da escola (se bem que essa também está em falta), ou da falta de “it” de alguns, que simplesmente desconhecem algumas regras de etiqueta.
Estou me rebelando aqui é da falta de educação no convívio com os outros, a falta de respeito para com as diferenças. Ora bolas! Num país tão grande, com uma sociedade tão heterogênea, como conviver se não respeitamos as diferenças, as dificuldades e as limitações daqueles que nos cercam? Simplesmente não dá.

Garanto que, se as pessoas se respeitassem mais, o mundo seria muito melhor. Respeito traz tolerância. Não precisamos aceitar todas as posições ou os pensamentos de Fulano e Cicrano, no entanto temos que respeitá-los. Não somos perfeitos, portanto não podemos exigir perfeição de ninguém.

É desse tipo de educação que estou falando. Eu poderia falar aqui da falta de amor no mundo (o que está bastante ligado à falta de educação), ou da minha vontade de comer tudo o que der na telha e não engordar. Mas não, eu estou reclamando da falta de educação, de respeito, de tolerância, de paciência para ouvir as idéias alheias e lhes dar o devido valor.

Querem um exemplo da falta de educação prejudicando todo o planeta? Basta olhar para nossos amiguinhos da América do Norte. Sim senhor, os norte-americanos, moradores dos Estados Unidos da América. Esses indivíduos se julgam muito tolerantes, defensores da liberdade etc etc etc. No entanto, não tem um pingo de respeito para com a grande maioria da população mundial. Querem impor sua “american way of life” a todos quanto puderem. Não importa a cultura ou os valores dos outros, eles são mais evoluídos e os defensores da Verdade. Até parece...

Pois é... já estou falando demais. Espero não estar enchendo o saco de ninguém. É que me pediram pra soltar o verbo. Aí eu só fiz o que foi requisitado, só isso. E o que eu penso está aí. Se não concordam, danem-se! Não tô nem aí! Eu tenho certeza de estar certa e pronto! E tem mais... ops! Acho que era eu que estava falando em educação, respeito, tolerância e tal, né? Foi mal, acho que eu mesma estou me contradizendo agora. Mas a vida é assim mesmo. ninguém é perfeito. Muito menos eu.

16 abril 2005

Festinha boa

Eu tô com sono. Mas não posso deixar de marcar aqui: ontem foi a festa da FA, lá no Centro Comunitário Athos Bulcão, no campus da UnB. A festa foi muito legal. Não estava tão cheia como ano passado, mas tinha bastante gente, e muita gente bonita.

Pra quê eu tô dizendo isso? Só pra deixar registrado que gostei, e que valeu a pena dormir pouco pra poder ir fazer aprova de Introdução a Economia hoje meio-dia.

Valeu também o futebol com as meninas... Só vendo pra ter idéia do que é mulher perna-de-pau (não todas!) jogando futsal. Foi muito engraçado!

Mas é isso. Ah... eu recebi A ligação do dia.

15 abril 2005

Propaganda

Você já assistiu “O Fabuloso Destino de Amelie Poulain”?
Assisti hoje. Quase agora, pra ser mais exata. É lindo. Sim, estou fazendo propaganda do filme. É lindo, não tem outra forma de defini-lo.

Só digo uma coisa: assistam. Pode ser sozinh@, acompanhad@, como preferir, mas assista.

Agora eu vou dormir. Boa noite.

13 abril 2005

"Essa noite eu sonhei com você, e queria bem mais que sonhar..."

Tão próximo de mim e ao mesmo tempo tão longe. Posso te ver, te ouvir, mas não posso de fato te tocar. Apenas te sentir... sentir o macio da tua voz, a alegria do teu sorriso, o toque do teu rosto.

Pessoas desconexas, espaços inesperados. Computadores... aula... como assim? Você aqui... não, não faz sentido. Um celular que não pára de tocar. Não combina com você, eu acho.

Mas... who cares about it? Dane-se o non-sense. O que importa é você estar aqui, comigo, pertinho... por mais longe que possa estar.

“Essa noite eu sonhei com você...”

12 abril 2005

Pensamentos desconexos

Antes de qualquer coisa, quero dizer que o título não é original meu, li no blog de uma amiga de Maceió. Mas fiz isso porque realmente estou sem tempo, paciência ou qualquer coisa parecida para organizar as idéias e escrever algo que preste nessa tela de computador na minha frente.

Para não esquecer (e como esquecer disso, que me vem à cabeça sempre), estou procurando apartamento nas 400 ou nas 200 norte, perto da UnB. Se alguém souber, me avise. Sim, eu vou me mudar.

Amanhã tenho que escrever uma historinha em quadras, com rima e tudo! Ai ai... Tenho também que fazer o exercício de Fundamentos no Photoshop e fazer o upload desse e do anterior. É... Sem falar que ainda tenho que fazer o contato do último filme PB que eu bati, tenho controle de leitura de Economia, reavaliação física na academia. E tenho que procurar apartamento. Ufa!

Acho que é por isso que não consigo pensar direito em qualquer coisa que não esteja nessa lista.

Fui!

09 abril 2005

Andei

Andei, andei muito. Uma hora mais ou menos para ir da UnB, passar pela Só Livros, ir até a Casa das Artes e chegar, enfim, ao Brasília Shopping. Cheguei, mas não parei de andar. Vi vitrines, percorri as Americanas. Sentei algumas vezes.

Enquanto andava, também esperava. Duas horas entre a saída do consultório do dentista e o início da sessão de cinema (fui ver Hero). Esperei um bocado. Mas não tanto quanto andei.

Andar tem sido uma constante na minha vida. Para ir à UnB e voltar para casa, principalmente.

Para chegar a Brasília eu não andei, mas percorri um longo trajeto. Três anos de estudo desde que eu resolvi vir para cá. Três vestibulares, sendo dois em duas fases cada, e o de Maceió, com uma prova em cada ano do ensino médio. Total: 12 dias de provas, somando 48 horas, aproximadamente – a grande maioria (42h) distribuídas entre dezembro de 2003 e janeiro de 2004. Duas viagens a Salvador, uma a Brasília.

É... andei. Ou melhor, percorri caminhos, não necessariamente a pé, como quarta. Mas ainda não parei. Não tenho casa certa. Ainda este ano vou mudar de endereço. E vou continuar andando. Ainda tenho um grande caminho pela frente. E a cada trecho percorrido, uma vitória. Mais uma batalha vencida.

Quantas batalhas ainda terei? Só Deus sabe. Só peço que Ele me ajude a vencê-las, para que eu possa chegar no fim e me alegrar por ter vivido da melhor forma possível.

05 abril 2005

Primeiras impressões...

Esse texto é um perfil. Um perfil de uma amiga muito querida. Talvez alguns conheçam. É também um dos exercícios de Oficina de Texto, e a pessoa aqui desvrita não sabe que é ela...
Boa leitura!


A quietude em pessoa. Eis a primeira impressão. Sozinha numa cidade nova, numa casa onde não se tem mais ninguém, só a ela mesma. Mas essa é só a primeira impressão.

Capaz de quebrar regras estabelecidas, incapaz de quebrar suas próprias regras. Personalidade forte? Sim, mas isso é vago demais. Constante em suas idéias. Insistente em seus sonhos. Um fogo que arde e é difícil de apagar.

Não parecia, mas gosta (e muito!) de controlar as coisas e as pessoas ao seu redor. Seu destino? Ninguém sabe. Nem ela mesma, penso eu. Até que tenta tomar as rédeas, mas nem tudo está ao seu alcance.

Ama. Ama muito, intensamente. Vive, digamos, em função de amar. A si própria e a alguém em especial. Ou a vários “alguéns”. Quem sabe? Acho que nem ela mesma.

Insegura. Forte, mas insegura. Carente, necessita da aceitação daqueles que a cercam. Não consegue se imaginar sozinha no mundo. Precisa de carinho, precisa dar carinho. Antes fosse só receber. Talvez o mais difícil seja encontrar alguém que aceite o carinho na forma que ela oferece. Nem todos a compreendem.

Esforçada. Competente. Dedicada. Não gosta de fazer nada mal-feito. A preguiça tem de ser grande demais para fazê-la entregar os pontos. Impossível? O que é o impossível?

Tinhosa. Ora, nada na vida é perfeito. O que dizer das pessoas, então? Ô menina tinhosa! Teimosa, sim! Obcecada às vezes. Quando encasqueta num assunto, então... Tem horas em que é trabalhoso agüentar por muito tempo. Só faz as coisas do jeito dela. (Eu já não disse que tem personalidade forte? É disso também que falo.) Fazê-la aceitar outra sugestões é... bem, é. Não, não é impossível, só quase.

Ô figurinha danada, essa! Não adianta, por mais que eu fale, vai demorar muito para traçar um perfil completo, ainda que ela mesma seja pequenina. Normal. Mas deixa quieto. Qualquer dia a gente arruma um reaggae lá na casa dela e eu te apresento. Você vai gostar.

03 abril 2005

Maus tratos

“Mais uma briga na casa dos Silva. Dessa vez, a filha saiu de casa batendo porta. O pai quase quebra toda a louça. A mãe, coitada, pega a vassoura, limpa a bagunça e sai. Tem de ir comprar louças novas para repor as perdidas.”
- Que tal, gostaram do início da historinha?
- Peraí. Esse não é pra ser um filme com indicação etária livre? Com todas essas cenas de violência, não vão aceitar! Vão querer pelo menos 18 anos! Onde já se viu me maltratar tanto assim na frente do público!
- Eu mesma, nunca aceitaria que meus filhinhos vissem cenas de morte. Dessa forma, eles nunca iriam aceitar permanecer em uma casa de família, só por medo!
- Mas gente...
- Sem essa de ‘mas’, seu computador. Concordo com a Porta e a Xícara. Eu mesmo não atuo nesse filme de jeito nenhum.
- Mas eu só tô querendo demonstrar a realidade...
- Não precisa exagerar nesse seu realismo. Eu me recuso a filmar esse tipo de cena.
- Só porque passam horas batendo no seu amiguinho Teclado você quer descontar na gente? Só falta querer mostrar a Televisão apanhando também.
- Ei! Nem inventa isso! Eu tô muito bem aqui quietinha, e já tinha avisado que não topava participar de filme nenhum.
- Ô gente. Eu disse que era um filme de conscientização em relação aos maus tratos contra nós, digníssimos utensílios domésticos.
- Mesmo assim, não esperávamos que fosse tão chocante. Já não basta o que apanhamos na vida real? Esse povo acha que somos simples coisas, das quais podem dispor a torto e a direito.
- Mas é por isso mesmo que eu sugeri o filme! Uma forma de revolta, de contestação!
- Olha seu Computador, eu até entendo o seu objetivo. Mas não dá, não. Se é para sofrermos mais o que já sofremos, a gente não concorda. Eu sei que às vezes posso parecer meio paradona, estou sempre ali na cozinha ou na sala, nos quartos e até no banheiro,vendo todos passarem, deixando a luz e o vento entrarem através de mim, quase não sofro mesmo. Isso eu admito. Mas não vou conseguir ver meus companheiros sofrendo duas vezes. Acho melhor você desistir.
- Falou e disse dona Janela! Gente, vamos nessa que eu ainda tenho muito trabalho a fazer. Hoje tem festa aqui em casa e o chão ta uma poeira só! Tenho muita coisa a varrer.
- Tchau seu PC. Valeu pela intenção!
E assim, mais uma vez, como sempre (ou quase sempre) acontece, uma boa idéia foi abortada pela falta de espírito coletivo dos trabalhadores da casa. O Computador, desanimado, começou a travar. Como seu dono não entendia o que estava acontecendo, trocou-o por um novo, bem mais veloz e bem menos solidário com a dor dos outros. Agora é esperar, para que mais alguém se compadeça dos demais e tenha uma boa idéia para tentar ajudá-los.

02 abril 2005

Sábado à noite

Qual o pior período para se assistir TV? Dúvida... Domingo à tarde? Ou sábado? Oh, dúvida cruel...!

Domingo à tarde é ruim sim, não há dúvida. Mas a gente já está acostumado a isso, todo domingo é a mesma coisa. Por isso acho que sábado à noite é pior.

Aos sábados estamos acostumados a sair comos amigos e tal. Aí, quando por qualquer motivo cósmico, que nos faz ficar em casa, sem ter o que fazer, temos que agüentar o Zorra Total, ou qualquer outra baboseira chata que passa na televisão.

Céus! Isso é de fato falta do que fazer. Uns foram pra Goiânia, outros pro Rio de Janeiro, outra tá em Águas Claras comendo fondue, outros estão também em casa, fazendo qualquer coisa. E eu estou aqui, sem ter o que fazer. Ô vidinha mais ou menos...

01 abril 2005

Você quer trabalhar na Globo?

Eu quero. Principalmente depois de quarta-feira. Depois de pouco mais de cinco horas de palestras e debates com grandes nomes do jornalismo da Globo, ah, eu quero sim!
Deixa eu explicar melhor...

Quarta-feira, dia 30 de março, também conhecida como anteontem, ocorreu, a aula inaugural da FAC, sob a forma de um seminário, com profissionais do jornalismo da Rede Globo. O seminário, entitulado "A Construção da Notícia", foi realizado no auditório da FINATEC (campus da UnB) e contou com a presença de Ali Kamel (diretor editorial da Central Globo de Jornalismo), Willian Bonner (editor-chefe do Jornal Nacional), Zileide Silva e Marcelo Canellas (repórteres consagrados), Mônica Maria Barbosa (produtora do JN) e Lúcio Alves (cinegrafista).

O evento foi sugerido pelo professor Luiz Gonzaga Motta, o qual atuou como moderador do debate. Sua realização foi uma parceria da Faculdade de Comunicação da UnB, do Núcleo de Pesquisa em Mídia e Política (NEMP) e Rede Globo de Televisão.

Bom, eu não vou aqui escrever uma matéria. Posso até fazer isso pro SOS, mas eu estava lá é como estudante mesmo. E tiete também. Tiete mesmo! Tirei foto, pedi autógrafo e tudo o mais. E, independente disso, o seminário foi muito bom! Todos muito simpáticos e profissionais também, deixando de lado algum estrelismo que possa surgir no meio do caminho. Por isso que eu me animei com a Globo e, antes de tudo, com o jornalismo. Eu quero trabalhar com o Kamel, a Zileide, o Canellas e companhia.

Definitivamente, a cada dia que passa eu tenho mais certeza de que fiz a escolha certa! :)