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29 novembro 2008

Why

Post retirado por um único motivo: interpetações erradas. Não precisaria fazer isso, mas às vezes é melhor...

“Paranoias brought me to my knees, Lord please, please, please, take away my anxiety”...

28 novembro 2008

Banho de chuva

Há quanto tempo já não simplesmente saio para sentir-te cair sobre minha cabeça, meus ombros e molhar-me inteira, sem dó nem piedade?

Há quanto tempo já não sinto os teus beijos de gotas molhadas em cada centímetro quadrado do meu corpo, encharcando minha roupa e mina mente?

Sinto falta de ter-te por um momento que seja, a lavar-me o espírito, a acalmar-me a alma, a tirar de mim todos os pensamento que só pesam cada vez mais. Ainda que depois de tudo isso, o que eu precise seja um banho bem quente, para reavivar-me da tua água fria.

Te vejo cair, e mesmo fujo de ti. Talvez me falte coragem de assumir-te, receber-te de coração aberto e sentir todo o bem que podes fazer a alguém.

Depois de um período sem te ver, já sei que daqui a um tempo vou reclamar da tua presença constante, mas não se ressinta, ainda gosto – e muito – de ouvir o teu ruído gostoso envolta no cobertor, sentindo o calor que fazes ficar ainda mais intenso.

Como é bom sentir-te acompanhando e embalando o sono, amenizando o calor do dia, deixando a noite acolhedora, perfeita para aqueles programinhas bem caseiros.

Ainda que não te tenha procurado, sei que sempre estarás aí, para quando precisar de ti. Só te peço que não me esqueças. Serei sempre uma admiradora de todo o teu poder de renovação, uma força que pode ao mesmo destruir ou ajudar a construir. Algo que me destrói a cada toque teu, quando isolados, e me reaviva depois, para seguir em frente.

Circus

Nunca fui fã, mas querendo ou não, todo mundo acompanhou um pouco da trajetória bem ao estilo montanha russa da mocinha-cantora pop-estrela adolescente-mãe-louca. Então aí vai o novo álbum da Britney. Ainda não ouvi tudo, mas parece bem legal para dançar, inclusive.

27 novembro 2008

Pa'bailar

Tema da novela A Favorita, a música cantada pela mexicana Julieta Venegas vale a pena. A letra vai postada. O vídeo é só com a capa do álbum do grupo Bajofondo, com quem ela canta.

Esto está bueno pa bailar

No sé dónde acomodarte
No sé de qué color pintarte
No sé muy bien qué nombre darte
Si te veo por la calle
Pero sé que tu
Me miras a los ojos y es algo único
Sé que yo siempre quiero más

No sé o porque si fue solo un instante
Si niega el tiempo borrarte
Fue una fina sombra que dejaste
Algo hermoso, inexplicable

Sé que tu me miras a los ojos, es algo único
Sé que yo siempre quiero más

Lo que quiero hacer es salir a bailar un poco
En realidad me gustas para bailar un poco

Sé que tu me miras a los ojos y es algo único
Sé que yo siempre quiero más

Te quiero cerca pa tocarte y pa bailar
Te quiero cerca pa sentirte, pa bailar

Sé que tu me miras a los ojos y es algo único
Sé que yo siempre quiero más

Suposições

A cada dia, uma nova surpresa. Não, não é bem assim. Talvez isso é o que eu gostaria que fosse: dias repletos de boas surpresas, boas novas.

A cada hora, uma novidade. Isso pode ser verdade até a cada minuto. Mas não vem exatamente de nde eu gostaria que fosse. Vem do ladinho, da cadeira vizinha, do espaço logo em frente, mas não daquele ponto específico no universo.

A cada segundo uma nova batida, um novo ritmo da mente e do coração. Mas de que a mudança se o olhar é em vão. Quando ele com o seu se cruza até se dá a impressão da vontade mútua. mas ela desaparece no sopro de vida seguinte, antes mesmo de um novo toque, de um novo sentir, de um segundo pulsar.

Mas ainda assim a vida corre nas veias, pulsa a cada nova tentativa, acelera a cada instante em que mais uma vez se vislumbram novas possibilidades.

A vida continua correndo, latejando e passando. Depressa como não queríamos que fosse, quando tudo o que se quer é tornar um instante eterno, aproveitar cada milímetro do toque, seja eventual ou planejado.

E já não se sabe como proceder. Ir ou voltar, continuar, seguir adiante, ou ficar? Ou sonhar acordado, com os pés bem firmes no chão.

25 novembro 2008

Dúbio...

Dúbio o sentimento... ser ao mesmo tempo menina e mulher, saber o que quer, mas não como agir. Sentimentos conflitantes que às vezes não me deixam pegar no sono.

Se pode ser a menina, recém descobrindo o mundo, percebendo a diferença entre o bem e o mal; ser adolescente nas paixões que parecem arrebatadoras, na dúvida de como mostrar isso, se é que se deve mostrar isso a alguém. Mulher ao saber bem o que quer, principalmente quando tudo o que está em jogo é a razão.

Menina ao saber que ainda há muito o que aprender, sempre, em tudo. Adolescente na suposta falsa rebeldia, de alguém que quer simplesmente chamar a atenção de outro alguém, ocupar o seu lugar no mundo.

Menina que mesmo aceitando, fica triste com um não recebido; adolescente que não compreende, não aceita, não se conforma com a negativa. Adulta o suficiente para não mais ver o não como uma rejeição, mas como uma circunstância.

Pessoa que não tá nem aí para o que os outros vão falar se correr atrás do que quer, bem resolvida o suficiente. Criatura que não consegue ter coragem de assumir uma decisão, um desejo, uma vontade; só de imaginar o que podem pensar, ou pior, falar.

Projeto de gente por demais prematura para ter consciência das vontades que a afligem, inocente demais para ver maldade na percepção ou na postura dos outros.

Sonhadora demais para perceber o que talvez possa, na real, estar acontecendo. Pé no chão demais para deixar as coisas fugirem completamente ao controle e/ou perder o foco.

Sentimentos dúbios, vontades conflitantes, desejos incompatíveis.

Criança o suficiente para sonhar com amores de cinema ou de contos de fadas. Adolescente ainda, para sonhar com a paixão incontrolável, de nos deixar sem chão, sem norte. Crescida o bastante para se conformar de que isso não acontece, e muito menos conosco, talvez com um outro, que nunca vamos conhecer, apenas ouvir falar.

23 novembro 2008

Você também alguma vez já sentiu?

Você alguma vez já sentiu uma vontade louca de escrever, colocar no papel, ou num arquivo .doc, todos os pensamentos que enchem a mente ao mesmo tempo?

É a lembrança de alguém querido, ou a preocupação com quem está longe. É a alegria de uma conquista e a ansiedade por um resultado. É a vontade de ver alguém e o desejo de ser notado. A ânsia por estar com aquela pessoa e a dúvida se isso é correspondido.

É a frustração por uma coisa que não deu certo e a esperança das novas oportunidades que chegam com cada amanhecer. É um ribombar de idéias e sentimentos que se misturam e muitas vezes se confundem, também.

É o sono chegando sem a vontade de dormir. Querer estar só e sentindo um cafuné gostoso, tudo ao mesmo tempo. É não dar descanso pra mente e também querer ouvir o vazio dos próprios pensamentos. É ver um filme passar em frente aos seus olhos fechados e sonhar que está acordado.

É sentir-se simultaneamente apaixonado e buscando um amor para chamar de seu.

Você também já sentiu uma vontade súbita de escrever?

É aquela hora em que não se pára nem pra colocar os óculos, o papel fica pertinho do rosto e a letra, o maior e mais redondinha possível, pra se conseguir distinguir as letras e as linhas, apesar da miopia e do astigmatismo.

É quando a gente não se preocupa com pontos, vírgulas, oxítonas, paroxítonas ou proparoxítonas. Também não estamos nem aí se vai rimar ou não, se vai ficar poético ou será prosa. Não escrevemos versos ou narrativas, nem dissertação ou descrição.

Pouco importa se alguém vai achar bonito, profundo, inteligente. Se é que alguma alma caridosa vai querer ler e compartilhar alguns jorros d'alma.

Tem certeza de que você já sentiu uma vontade incontrolável de escrever?

Se já, você sabe como é sentir as palavras vindo sabe-se lá de onde, ouvi-las passando pelo pensamento e vê-las se materializando, seja numa folha de caderno, na tela de um computador ou no LCD de um celular. Seja em um simples rascunho sem o menor sentido – que vai acabar parando em um blog qualquer -, em uma declaração de amor ou numa mensagem para um amigo.

Então você conhece o prazer de não abreviar palavra nenhuma, sentir o sabor de cada letra desenhada. Então lhe agrada o prazer de virar uma folha, duas, três, quantas forem necessárias (como estou prestes a... como fiz agora pela segunda vez desde o início) para completar o raciocínio nem sempre lógico. E perceber que isso só foi possível depois do sofrimento de encontrar, escolher a primeira frase, a primeira palavra.

Então você sabe como é escrever simplesmente por escrever, sem se preocupar se algum dia esse amontoado de idéias vais ser publicado em algum lugar. Sabe como é pensar que alguém pode ler, algum dia, e se perguntar “será que vão gostar?'.

Essa é a vontade irreparável de escrever.

Se você já sentiu, ou se ainda sente, não tente controlar, quiçá educar para o bem. Basta papel e caneta. Não precisa tecnologia, nem tempo, nem sabedoria, nem mesmo muita dedicação.

Encontre a primeira idéia. Ou melhor, receba com carinho a idéia inicial – e write it down que o resto vem, nem precisa ligar o semi-automático.

Você vai ver que é fácil ceder a essa vontade irresistível de escrever.

Pulando uma palavra, substituindo outra, corrigindo uma letra torta com um rabisco por cima, apertando os olhos para ver melhor na ausência dos óculos, e logo, logo você também vai estar a seis linhas do fim da página de pauta estreita e linhas finas, no formato maior um pouco que o A5, exatamente como eu estava há três linhas.

18 novembro 2008

Processos

Sim, eu acredito que a cada dia temos novos aprendizados, adquirimos novas experiências e, por que não, mudamos um pouquinho.

Também concordo que nada acontece por acaso, nem de repente. Tudo, ou quase tudo, são processos. Uns mais longos que outros. De uns conseguimos perceber o início. De outros, não. Alguns a gente quer que comecem e agimos para isso, tentando sempre mantê-los até um certo "auge".

Outros simplesmente acontecem, não percebemos nem controlamos. Quando nos damos conta, já chegaram num nível do qual é difícil conseguir reverter.

Talvez o se apaixonar - ou deixar de estar apaixonado - seja assim. Vemos aos poucos qualidades de que gostamos em alguém, características que nos atraem. Para uma amizade ou para o sentimento irresistível de querer ficar com essa pessoa.

Da mesma forma, às vezes encontramos em uma pessoa tantas qualidades que nos fazem ficar com medo de machucá-la por um motivo qualquer. E aí passamos a procurar os defeitos. Alguns que realmente nos incomodam, mas que não suplantariam as qualidades se nós não o quiséssemos.

Mas nem sempre percebemos que dois processos assim podem estar acontecendo simultaneamente. Simplesmente não notamos, e deixamos correr solto.

Se é/foi esse processo ou não, não sei. Como eu disse, às vezes só o percebemos depois que já chegou ao final.

17 novembro 2008

Right or wrong, it's done (it should be like this for now)

Foram praticamente dois meses e meio em dúvida, pensando no que fazer, o que decidir. Agora foi. Está feito. Certeza de que deveria ter sido assim? Não a tenho. Mas, como me sugeriu um grande amigo, eu precisava ter claro o que eu queria arriscar.

Arrisquei. E agora? Estamos cada um no seu canto, pro seu lado, com sua própria dor e seu próprio amor.

Duas coisas precisam ficar bem claras. Aliás, três. Uma, que fui sincera em cada momento dos últimos três anos, dois meses e dez dias. Se disse que amava, era porque assim sentia. Se disse que estava em dúvida, foi uma coragem de assumir a incerteza. Se disse que não dava mais, é porque senti que estava nos fazendo mal.

A segunda: fui fiel do início ao fim. Sempre. De corpo, alma e consciência, com certeza. Não importa o que pensem ou digam, quanto a isso, estou tranquila. Fiz o que achava que era o certo, sempre.

Por fim, não fiz isso por nenhum outro alguém que não nós dois. Eu e você, somente. Mas e aque... não vamos misturar as coisas. Tive medo de ser influenciada, sim, confesso. Mas, outra vez digo, fiz o que achei que devia.

Não te enrolei, não te usei e sei que a recíproca é verdadeira. Não espero uma amizade como tínhamos antes logo agora. Dói, eu sei. Pra mim também. E custa um pouco a passar. Mas tenhamos calma, que as coisas se ajeitam e, sempre para o nosso bem, tem um Deus, um Pai lá em cima que nos cuida, nos olha, nos guia, nos protege e ilumina.

Muito te amei e ainda te amo. Só mudou a forma.

15 novembro 2008

Eu sabia que era sonho

Um sonho legal, estranho e com muita gente hoje, naquele finzinho de sono. A começar por mamãe que, sim, estava feliz com Winston, apesar de ele, sabe-se lá o porquê, ter de aplicar nela as injeções de um coquetel anti-retroviral. Também vovó, esta muito bem de saúde, hospedade no meu quarto, só que no da casa do Poço - não me pergunte por que estávamos lá de volta.

Nas últimas cenas, ou melhor, takes, uma grande mesa de almoço, num restaurante bem simples, mas bem arrumadinho.

O Bráulio sentado na bancada do dono do estabelecimento, dizia para a Anahi esperar a gente se servir para só então eles fazerem o mesmo. Ely e Gabi sentava ao meu lado. Felipinho, "para me proteger", não sei de quê ou de quem, estava ao meu lado direito. Na frente, um pouco deslocados para a direita, Carol e Gugu, Dani e Anderson (o casal, não os irmãos).

No restaurante, conosco, também estava a Mari Jungmann que, saindo dali, eu levaria para a praia do Francês, "para você saber por que eu não faço questão de ir para Porto de Galinhas".

O restaurante e a comida estavam em tons de bege. Eu tentei achar a salada, mas não consegui, acabei ficando com a batata e a macaxeira, e mais alguns tubérculo. Em um canto, uma mesa que parecia ter sido posta na noite anterior, para a montagem de crepes de chocolate com banana e morangos.

Também uma outra bancada, cheia de doce caseiro de banana.

Eu estava me dirigindo para a mesa principal, com a comida quente, e ainda na esperança de encontrar ao menos uma folhinha de alface e um tomate, para colorir meu prato e meu sonho. Antes disso, eu acordei.

Pra que serve um amigo?

Recebi de uma amiga querida, a Lu. Vale tudo isso pra ela, claro, e pra mais alguns queridos que eu amo e sabem muito bem disso.

Para rachar a gasolina, emprestar a prancha, recomendar um disco, dar carona para festa, passar cola, caminhar no shopping, segurar a barra?

Todas as alternativas estão corretas,
porém isso não basta para guardar um amigo do lado esquerdo do peito.

Milan Kundera, escritor tcheco, escreveu em seu último livro, "A Identidade", que a amizade é indispensável para o bom funcionamento da memória e para a integridade do próprio eu. Chama os amigos de testemunhas do passado e diz que eles são nosso espelho, que através deles podemos nos olhar.

Vai além: diz que toda amizade
é uma aliança contra a adversidade, aliança sem a qual o ser humano ficaria desarmado contra seus inimigos.

Verdade verdadeira.


Amigos recentes custam a perceber essa aliança,
não valorizam ainda o que está sendo contraído. São amizades não testadas pelo tempo, não se sabe se enfrentarão com solidez as tempestades ou se serão varridos numa chuva de verão. Veremos.

Um amigo não racha apenas a gasolina: racha lembranças, crises de choro, experiências. Racha a culpa, racha segredos.

Um amigo não empresta apenas a prancha. Empresta o verbo, empresta o ombro, empresta o tempo, empresta o calor e a jaqueta.

Um amigo não recomenda apenas um disco.
Recomenda cautela, recomenda um emprego, recomenda um país.

Um amigo não dá carona apenas para festa. Te leva para o mundo dele, e topa conhecer o teu.

Um amigo não passa apenas cola. Passa contigo um aperto, passa junto o reveillon.

Um amigo não caminha apenas no shopping.
Anda em silêncio na dor, entra contigo em campo, sai do fracasso ao teu lado.

Um amigo não segura a barra, apenas. Segura a mão, a ausência, segura um confissão, segura o tranco, o palavrão, segura o elevador.

Duas dúzias de amigos assim ninguém tem.
Se tiver um, amém !

14 novembro 2008

Deu no Globo - carinho é tudo de bom, mesmo!

Se eu acredito 100% ou não, ainda não sei. Mas não há como negar que, realmente, receber carinho é bom demais. Um estudo alemão, noticiado pelo O Globo, digamos, comprovou os efeitos benéficos que receber carinho tem sobre as mulheres, especialmente na redução dos níveis de estresse.

Não é à tôa que mulheres com relacionamentos estáveis e duradouros, diz o estudo, têm uma saúde melhor do que aquelas que estão solteiras. Eu diria que tudo deve ser relativizado, sem tirar o mérito dos estudiosos.

Pra quem quiser conferir a matéria na íntegra, taí o link.

03 novembro 2008

Photographs

Look at this photographs
Every time I do it makes me laugh
How did our eyes get so red
And what the hell is on Joey's head

And this is where I grew up
I think the present owner fixed it up
I never knew we'd ever went without
The second floor is hard for sneaking out

And this is where I went to school
Most of the time had better things to do
Criminal record says I've broke in twice
I must have done it half a dozen times

I wonder if it's too late
Should I go back and try to graduate
Life's better now than it was back then
If I was them I wouldn't let me in

Every memory of looking out the back door
I had the photo album spread out on my bedroom floor
It's hard to say it, time to say it
Goodbye goodbye

Every memory of walking out the front door
I found the photo of the friend that I was looking for
It's hard to say it, time to say it
Goodbye goodbye

Remember the old arcade
Blew every dollar that we ever made
The cops hated us hanging out
They say somebody went and burned it down

We used to listen to the radio
And sing along with every song we'd know
We said someday we'd find out how it feels
To sing to more than just the steering wheel

Kim's the first girl I kissed
I was so nervous that I nearly missed
She's had a couple of kids since then
I haven't seen her since God knows when

Every memory of looking out the back door
I have the photo album spread out on my bedroom floor
It's hard to say it, time to say it
Goodbye goodbye

Every memory of walking out the front door
I found the photo of the friend that I was looking for
It's hard to say it, time to say it
Goodbye goodbye

I miss that town
I miss the faces
You can't erase
You can't replace it
I miss it now
I can't believe it
So hard to stay
Too hard to leave it

If I could relive those days
I know the one thing that would never change

Every memory of looking out the back door
I have the photo album spread out on my bedroom floor
It's hard to say it, time to say it
Goodbye goodbye

Every memory of walking out the front door
I found the photo of the friend that I was looking for
It's hard to say it, time to say it
Goodbye goodbye

Look at this photograph
Every time I do it makes me laugh
Every time I do it makes me

Someday

How the hell did we wind up like this?
Why weren't we able, to see the signs that we missed
And try turn the tables
I wish you'd unclench your fists, and unpack your suitcase
Lately there's been too much of this
But don't think it's too late

Nothing's wrong, just as long as
You know that someday I will

Someday, somehow
I'm gonna make it all right but not right now
I know you're wondering when
(You're the only one who knows that)
Someday, somehow
I'm gonna make it all right but not right now
I know you're wondering when

Well I'd hope that since we're here anyway
That we could end up saying
Things we've always needed to say
So we could end up staying
Now the story's played out like this
Just like a paperback novel
Let's rewrite an ending that fits
Instead of a Hollywood horror

Nothing's wrong, just as long as
You know that someday I will

Someday, somehow
I'm gonna make it all right but not right now
I know you're wondering when
(You're the only one who knows that)
Someday, somehow
I'm gonna make it all right but not right now
I know you're wondering when
(You're the only one who knows that)

How the hell did we wind up like this?
Why weren't we able, to see the signs that we missed
And try turn the tables
Now the story's played out like this
Just like a paperback novel
Let's rewrite an ending that fits
Instead of a Hollywood horror

Nothing's wrong, just as long as
You know that someday I will

Someday, somehow
I'm gonna make it all right but not right now
I know you're wondering when
(You're the only one who knows that)
Someday, somehow
I'm gonna make it all right but not right now
I know you're wondering when
(You're the only one who knows that)

01 novembro 2008

Anxiety

I feel like I wanna smack somebody
Turn around and bitch slap somebody
But I ain't goin' out bro (no, no, no)
I ain't givin' into it (no, no, no)
Anxieties bash my mind in
Terrorizing my soul like Bin Laden
But I ain't fallin' down bro (no, no, no)
I won't lose control bro (no, no, no)
Shackle and chained
My soul feels stained
I can't explain got an ich on my brain
Lately my whole aim is to maintain
And regain control of my mainframe
My bloods boiling its beatin' out propaine
My train of thoughts more like a runaway train
I'm in a fast car drivin' in a fast lane
In the rain and I'm might just hydroplaine

I don't fear none of my enemies
And I don't fear bullets from Uzi's
I've been dealing with something thats worse than these
That'll make you fall to your knees and thats the
The anxiety the sane and the insane rivalry
Paranoias brought me to my knees
Lord please please please
Take away my anxiety
The sane and the insane rivalry
Paranoias brought me to my knees
Lord please please please
Take away my anxiety

My head keeps running away my brother
The only thing making me stay my brother
But I won't give into it bro (no, no, no)
Gotta get myself back now
God, I can't let my mind be
Tell my enemy is my own
Gots to find my inner wealth
Gots to hold up my thoughts
I can't get caught (no, no, no)
I can't give into it now (no, no, no)
Emotions are trapped set on lock
Got my brain stuck goin through the motions
Only I know what's up
I'm filled up with pain
Tryin' to gain my sanity
Everywhere I turn its a dead end infront of me
With nowhere to go gotta shake this anxiety
Got me feelin' strange paranoia took over me
And its weighin' me down
And I can't run any longer, yo
Knees to the ground

I don't fear none of my enemies
And I don't fear bullets from Uzi's
I've been dealing with something thats worse than these
That'll make you fall to your knees and thats the
The anxiety the sane and the insane rivalry
Paranoias brought me to my knees
Lord please please please
Take away my anxiety
The sane and the insane rivalry
Paranoias brought me to my knees
Lord please please please
Take away my anxiety