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24 abril 2006

Sono

Sono, muito sono. Sempre sono.
o que fazer com tanto sono que eu não consigo dar conta de matar? Preciso dar um jeito antes que ele me mate.
Sono, muito sono. Sempre sono.

(Aguardando as inscrições para o congressão entrarem no ar)

21 abril 2006

A arte de não adoecer (Dr Dráuzio Varella)

Recebi por e-mail de um amigo. A autenticidade? Bem, isso é um pouco difícil de gerantir 100%. Mas sempre vale pra pensar um pouquinho e atualizar o blog em dias de pouco imaginação, pouco tempo, poucoas idéias... (ainda procurando uma matéria para telejornalismo).

"Se não quiser adoecer - "Fale de seus sentimentos"
Emoções e sentimentos que são escondidos, reprimidos, acabam em doenças como: Gastrite, úlcera, dores lombares, dor na coluna. Com o tempo a repressão dos sentimentos degenera até em câncer. Então vamos desabafar, confidenciar, partilhar nossa intimidade, nossos segredos, nossos pecados. O diálogo, a fala, a palavra, é um poderoso remédio e excelente terapia.

Se não quiser adoecer - "Tome decisão"

A pessoa indecisa permanece na dúvida, na ansiedade, na angústia. A indecisão acumula problemas, preocupações, agressões. A história humana é feita de decisões. Para decidir é preciso saber renunciar, saber perder vantagem e valores para ganhar outros. As pessoas indecisas são vítimas de doenças nervosas, gástricas e problemas de pele.

Se não quiser adoecer - "Busque soluções"

Pessoas negativas não enxergam soluções e aumentam os problemas. Preferem a lamentação, a murmuração, o pessimismo. Melhor é acender o fósforo que lamentar a escuridão. Pequena é a abelha, mas produz o que de mais doce existe. Somos o que pensamos. O pensamento negativo gera energia negativa que se transforma em doença.

Se não quiser adoecer - "Não viva de aparências"

Quem esconde a realidade finge, faz pose, quer sempre dar a impressão que está bem, quer mostrar-se perfeito, bonzinho etc., está acumulando toneladas de peso... Uma estátua de bronze, mas com pés de barro. Nada pior para a saúde que viver de aparências e fachadas. São pessoas com muito verniz e pouca raiz. Seu destino é a farmácia, o hospital, a dor.

Se não quiser adoecer - "Aceite-se"

A rejeição de si próprio, a ausência de auto-estima, faz com que sejamos algozes de nós mesmos. Ser eu mesmo é o núcleo de uma vida saudável. Os que não se aceitam são invejosos, ciumentos, imitadores, competitivos, destruidores. Aceitar-se, aceitar ser aceito, aceitar as críticas, é sabedoria, bom senso e terapia.

Se não quiser adoecer - "Confie"

Quem não confia, não se comunica, não se abre, não se relaciona, Não cria liames profundos, não sabe fazer amizades verdadeiras. Sem confiança, não há relacionamento. A desconfiança é falta de fé em si, nos outros e em Deus.

Se não quiser adoecer - "Não viva sempre triste"

O bom humor, a risada, o lazer, a alegria, recuperam a saúde e trazem vida longa! A pessoa alegre tem o dom de alegrar o ambiente em que vive. O bom humor nos salva das mãos do ´doutor´. Alegria é saúde e terapia."

10 abril 2006

Saiu no JB - Opinião

O assunto veio à tona, com o aparecimento do Evangelho segundo Judas. Vale a pena ler, como reflexão e por se tratar da opinião de uma pessoa cristã.

Judas: discípulo, amigo ou traidor?
Maria Clara Bingemer - teóloga

Não é de hoje que os cristãos especulam sobre a figura de Judas Iscariotes, um dos 12 apóstolos que acabou por entregar Jesus nas mãos daqueles que o mataram. Agora, a tradução e análise de um manuscrito com mais de 1700 anos levanta a hipótese de que Judas, ao contrário de um traidor, seria o discípulo preferido de Jesus. As revelações foram feitas pela National Geographic Society, numa conferência de imprensa que deu a conhecer ao mundo, pela primeira vez, algumas páginas do famoso Evangelho de Judas.

Redigido em língua copta, o manuscrito - ou códice - data dos séculos 3 ou 4 e constitui a única cópia conhecida do Evangelho de Judas, cujo original terá sido escrito em grego por um grupo de gnósticos, antes do ano 180. A análise das 26 páginas do papiro sugere que Judas estaria, afinal, cumprindo os desejos de Jesus quando o entregou às autoridades.

Não é difícil imaginar o rebuliço que esta descoberta suscita na imaginação de muitos. Estaria sendo derrubado definitivamente o mito sustentado durante tanto tempo de que Judas teria traído Jesus e por isso seria uma figura maldita?

Mas as especulações do documento vão mais longe. Trazem uma interpretação gnóstica para explicar a relação entre Jesus e Judas. Este seria não um traidor, e sim o apóstolo privilegiado que teria a missão de entregar o mestre a fim de libertá-lo do corpo que o revestia e liberar a divindade que o habitava.

Nada mais distante daquilo que mais de 20 séculos de cristianismo experimentaram e proclamaram como o núcleo mais profundo da boa nova do Evangelho. A encarnação de Deus em Jesus de Nazaré em nenhum momento é um peso abrumador ou algo negativo do qual é preciso libertar-se. O mistério da encarnação diz justamente que o amor de Deus pela humanidade é tanto que Ele não se contenta em amá-la desde a sua divindade, mas vem ao encontro de sua criatura e entra na sua condição finita e mortal, fazendo-se carne e nascendo de mulher como qualquer outro ser humano sem deixar de ser Deus.

A maravilha do mistério de Jesus Cristo é justamente revelar que o único caminho autêntico e coerente para a comunhão com o verdadeiro Deus passa pela pobre carne humana, finita, mortal, limitada e sensível. E é assim que aquele que tinha a condição divina aprende a falar, a caminhar, sente frio, fome, come, bebe, vai a festas, chora pelo amigo morto, alegra-se por ver que aos pobres é anunciada a boa nova. E finalmente enfrenta o conflito que sua pessoa provoca, sendo fiel e obediente até a morte de cruz.

As escrituras cristãs são sóbrias porém claras ao mostrar um Jesus que caminha para Jerusalém sabendo o que o espera e assumindo a angústia e a dor de sua hora, confiante no amor do Pai que nunca o abandonara, mas que lhe permite ir até o fim em sua entrega amorosa e total. Em nenhum momento pretende escapar de sua condição humana naquela que entende ser a sua ''hora''. Nem renega sua solidariedade total e absoluta ao ser humano. E porque assumiu em tudo a condição humana, a tudo redimiu.

A ressurreição será a palavra definitiva de Deus Pai sobre aquela vida e aquela morte, iluminando com luz definitiva a pessoa de Jesus e proclamando a retumbante novidade de que o amor é mais forte que a morte.

Os discípulos que acompanham assustados o drama que não entendem têm diferentes tipos de atitudes. Muitos fogem, poucos ficam. Sobre Judas, as informações que se tem são muito poucas. Algumas correntes da exegese bíblica identificam seu nome - Iscariotes - como uma corruptela de sicário, que seria uma facção radical daqueles que se opunham à ocupação romana e acreditavam na retomada de Israel por caminhos inclusive violentos.

Talvez Judas esperasse que Jesus fosse o messias que finalmente derrubaria o poder que oprimia seu povo. Ao constatar que o mestre optava por um messianismo de serviço humilde e uma entrega não violenta da vida se decepcionara e o entregara. O relato posterior que os evangelhos fazem de sua morte por enforcamento sugere que se arrependera de seu gesto.

Judas foi escolhido por Jesus para segui-lo onde ele fosse, tal como os outros. No meio do caminho, a relação se rompeu, passando Judas de amigo a traidor. Jesus foi até o fim no destino que sentia como sendo o seu. E, certamente, sua última palavra sobre o amigo perdido foi de misericórdia, amor e perdão. Não há que invocar privilégios para Judas a fim de resgatá-lo do lugar de maldição que a tradição lhe designou. Basta para isso a fé na misericórdia de Deus que salva traidores e traídos, carrascos e vítimas, e que quer vida em abundância para todos.

(Retirado de http://jbonline.terra.com.br/ - em 10/04/2006)

07 abril 2006

7 meses, hoje

Não preciso dizer muita coisa. Hoje são 7 meses que estamos juntos. O que mais dizer além do que eu digo todos os dias?

TE AMO DEMAIS, ELOY DENZIM DEBUS!!!!

04 abril 2006

Back to my childhood

Alguns temas simplesmente vêm à tona durante conversas diárias. Brincadeiras de quando éramos crianças é um desses temas repentinos. Começamos a lembrar do que fazíamos, quais as brincadeiras de que gostávamos...

Lembro de como conseguíamos fazer o Allan, único menino da rua, brincar com as meninas de Barbie. Ou ficar segurando uma das pontas do elástico, quando só duas de nós queriam pular elástico.

Mas também lembro de todos correndo na rua, jogando futebol (ou tentando jogar - eu sempre fui perna de pau), brincando de esconde-esconde, pega-pega, rouba bandeira, queimado e tantas outras coisas... Muitas dessas brincadeiras nem são mais lembradas pela maior parte das crianças criadas no centros urbanos. A maior parte delas prefere ficar na frente da televisão, ou do video game, ou do computador.

Aqui em Brasília, particularmente, vejo poucas crianças correndo na rua. Até é possível ver uns e outros andando de biclicleta em algumas quadras, ou jogando futebol com os poucos amigos que encontram nos prédios isolantes (é incrível como mal conheço meus vizinhos de bloco!).

Correr muito, passar um turno inteiro brincando na rua com as outras crianças, se divertir como sempre se fez ao longo da história... isso é incomum hoje em dia. Agora, as diversões são outras. Acho que por isso há tanta criança gordinha, ou mesmo obesa. Não que as brincadeiras de hoje em dia sejam melhores ou piores que as de anos atrás, mas que mudou muito a rotina dos pequenos, isso mudou.

O que eu sei, é que tive infância, me diverti muito. E sinto saudades daquele tempo em que a principal preocupação era o dever de casa, que, se muito, tomava uma hora para ser terminado.

03 abril 2006

Coisas de mãe

Mãe é uma coisa engraçada. Uma ligação com os filhotes que nem o tempo nem a distância consegue desfazer.

Elas sabem exatamente o que estamos fazendo. Sentem quando não estamos bem. Têm certeza de que estamos felizes, exatamente quando estamos felizes.

Sabem ler no nosso tom de voz se algo não vai tão bem como desejamos, por mais que digamos que está tudo muito bem, obrigado. E sempre sabem dar os conselhos certos, ainda quen ão digam explicitamente o porquê daqueles conselhos, que para outras pessoas poderiam soar totalmente fora de hora.

Mas mãe é assim mesmo. Nos entendem melhor que qualquer outra pessoa. Nos escutam como ninguém mais escutam. Nos apóiam incondicionalmente, às vezes até quando fazemos besteira. Mas também sabem nos dar bronca, e até nisso são carinhosas. Afinal, são mães. E a minha, graças ao bom Deus, é exatamente assim.