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25 novembro 2007

E agora, José?

Uma semana para enfim entregar o meu Projeto Final em Jornalismo. Bom, tecnicamente, eu já sou jornalista graduada. Para o título de bacharel em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo só falta assinar uma ata. Nada muito complicado. Esta semana deve estar pronto. Para poder dizer que sou uma jornalista profissional também falta pouco. Basta que saia o registro profissional da Delegacia Regional do Trabalho. Sindicalizar? Por enquanto não.

E daí? Bom, por enquanto, não sei. Quer dizer, sei que ainda tenho que apresentar o meu Projeto Final, que tenho uma prova de Políticas de Comunicação e uma prova de Língua Alemã 2. Sim, formada por enquanto só no papel, para poder assumir a vaga de repórter que consegui "reservar" no concurso realizado pela Radiobrás no ano passado.

Sabe quando bate aquele "fui convocada, e agora?". É bem por aí. Em mente o fato de que esta é uma oportunidade de buscar fazer um jornalismo público, numa empresa que ainda é estatal, mas que tem como meta o jornalismo público. Paradoxos da vida em sociedade.

Vamos tentar, junto com as outras centenas de repórteres da empresa. Vamos continuar tentando, assim como já fazia na Agência Brasil, "casa-escola" que me acolheu durante quase oito meses e que me receberá de volta em menos de um mês.

22 novembro 2007

Novo vídeo da JELB no You Tube

O blog meio que pára, mas a JELB, não.

Para vocês conferirem, o vídeo que finalizamos, para divulgar o projeto de diaconia desenvolvido em Samambaia-DF.




Se você também desenvolve algum projeto social na sua congregação ou na sua juvntude, compartilhe conosco!

A JELB quer saber o que os seus jovens fazem!

Abraços!

08 novembro 2007

"O negócio é ser fofinho"

Um alívio para quem está na luta por perder aqueles últimos, e mais difíceis, dois ou três quilos e ficar da metade para baixo na faixa do Índice de Massa Corporal consederado como normal, ou saudável pelos médicos.

Foi divulgada, e já saiu no G1, uma pesquisa realizada nos Estados Unidos que afirma que quem tem uns quilinhos a mais vive por mais tempo. Muito bom, não?

Mas calma, que são só uns quilinhos, não ficar obeso. Estar um ou dois pontos acima do "normal" do IMC não é risco. Passar dos 30 pontos e entrar na classificação "obeso" coloca em risco, sim, a saúde.

Então, vamos nessa! Pizza de vez em quando, um chocolatinho e gostosuras que engordam estão praticamente liberadas! Só não vale esquecer que algumas variáveis ainda contam: percentual de gordura, colesterol, pressão arterial etc e tal...

Só para me explicar

Ops, quase sumi de novo. Explico-me: Projeto Final em Jornalismo. Somado a Políticas de Comunicação e Alemão 2.

Esse alívio de estar próxima à formatura também me toma um tempo ligeiramente grande. Quando a isso eu somo Políticas, Alemão e o Espanhol (feito em escola de línguas, não na UnB), creio que não preciso de mais explicações.

Sobre as minhas reflexões malucas, muitas vezes sem sentido, elas continuam por aí, vez em quando tenho tempo de alimentá-las. Mas não de escrevê-las.

Por agora, deixo apenas a minha gratidão a Deus por ter preservado a saúde do Thiago, nosso querido irmão em Cristo e no coração, e a minha também, já que ainda não pirei. O mais grave que eu tive foi alguma inflamação na garganta que me rendeu um pouco de tosse e estado febril durante um dia da semana passada.

23 outubro 2007

Será?

Pesquisa mostra que 37% trabalham 'de corpo e alma' no Brasil

Bela manchete a d'O Globo Online agora, às 11h15 de terça-feira. Mas... não soa estranho esse "índice alto" logo no Brasil? Para mim soa um pouco, sim.

Não tenho dados, mas pelo que vejo, ouço, leio, não vivemos num país onde as pessoas de fato trabalham naquilo que escolheram por afinidade. Trabalham no que aparece, no emprego que o mercado disponibiliza. Ou seja, trabalham simplesmente para sobreviver.

De fato, se perdemos para o México no percentual de pessoas que se entregam 100% ao trabalho e ganhamos de alguns países asiáticos, isso também não quer dizer que a nossa "massa proletária" - esteja ela no setor que for - seja menos feliz que a mexicana e mais feliz que a asiática.

Enfim, por que comentar isso? Porque eu estou me formando, e comigo mais algumas centenas, quiçá milhares de pessoas, que, sim, um dia sonharam em poder desenvolver todos os conhecimentos adquiridos na faculdade em um emprego que dê prazer, vontade de a cada novo dia acordar e ir trabalhar, motivação para crescermos cada vez mais no conhecimento e na carreira.

É para isso que estudamos. Infelizmente, apesar dos 37% da pesquisa, nem sempre é isso o que temos.

22 outubro 2007

Considerações de uma cabeça cansada

Noites insones como não deveriam ser. Mas o que fazer se tenho menos de 15 dias para terminar minha reportagem do TCC e não consigo me concentrar? Penso em minha mãe que logo vem, no espetáculo do Cirque du Soleil que verei e na formatura que não chega.

Penso nos apenas dois candidatos que faltam para que eu seja chamada na Radiobrás, na carteira de trabalho que tenho de tirar, nas notas que talvez terei que adiantar, no salário razoável que poderei ganhar.

Penso no fim de ano que será limitado, nos feriados e férias que nem tão cedo terei. Penso nas horas que vou ficar dentro do quarto e nas festas às quais não irei, para terminar a minha reportagem.

Reportagem que me dá ânimo pelo tema, mas me desanima porque não me vem à cabeça sua forma completa. Quero escrevê-la, penso nela todos os dias. Mas preciso de descanso. Sinceramente, talvez até preferisse ser logo chamada, assim sairia do estágio para dar tempo de tudo fazer. Correria? Sem dúvida seria, mas pelo menos minhas horas insones, apesar do sono que tenho, não mais seriam.

Enquanto isso, vou lendo blogs de amigos. Coisas bem diferentes do que faço, bem mais jornalísticas, sem dúvida. Mas essa não é a minha proposta. Fico com os devaneios, as imagens distorcidas, as palavras sem nexo.

Fico com elas e o que bem entender. Jornalismo, esse eu deixo para o trabalho, seja na faculdade, seja no emprego. Jornalismo que aprendi a respeitar. Amar talvez fosse demais. Aprendi, sim, a querer fazer sempre e bem feito. Na medida do possível. Mas estagiário não pode viajar...

21 outubro 2007

Domingo feioso. Pelo menos rendeu alguma coisa. Isso que mal passamos das 18h (17h no relógio teimoso do computador). Hoje é o dia nacional de ver filme. Domingo, dia de cinema. Para os quebrados de plantão, dia de DVD em casa, pago pelo namorado, claro. Acho que já reclamei demais da falta de dinheiro...

Domingo que antecede a prova de alemão. Será que estudei o bastante? Ich weiß das nicht (alguém me ensina a colocar o ß sem precisar copiar lá do mapa de caracteres, por favor...). Ich hoffe, ich alles gelernt habe.

Bom, namorado chgou, eu vou. tchau.

18 outubro 2007

Hã?

Já passa das dez e... opa, dez, não, onze (ai, relógio do computador, que insiste em sair do horário de verão...). Recomecemos...

Já passa das 23h e, mais uma vez, cá estou eu, em frente ao computador. Desta vez, tentando tirar algumas palavras da mente, para exercitá-la (e atualizar o blog, claro). Mas não é tarefa fácil, por isso, me perdoem os erros, caso existam, e os pensamentos mais desconexos que o normal.

É que sou uma formanda sem dinheiro, que tem que estudar para a prova de alemão de terça, colocar em dia as leituras de Políticas, além de terminar de degravar uma fita para a minha reportagem do trabalho final de curso. Por falar nela, tenho que começar a escrevê-la, é urgente...

Mas voltemos à noite de hoje, no quarto, TV desligada. Dessa vez vou conseguir não me apegar à novela das 20h, que começa às 21h, no horário de Brasília. Foi só por hoje que parei um monte de coisa para fazer as unhas, que nem estavam em seu pior estado. Mas é que sábado tenho um ensaio fotográfico - começando de forma paupável os preparativos para a festa de formatura...

Por falar nas fotos de depois de amanhã, tenho que ir dormir. Amanhã tenho que levantar cedo, academia vai ter que ser antes da aula, antes da degravação, antes da análise do material, do banho, do café da manhã, do trabalho, do cabelereiro. Ufa, é antes de muita coisa, ou melhor, antes de tudo o que farei amanhã.

Cabelereiro... para as que estão com o dinheiro contado - me recuso a explicitar o tamanho da minha pobreza, isso que mal passamos da metade do mês - é um luxo. Luxo necessário, convenhamos. Afinal, tenho as foto e tenho que me cuidar.

Bom, depois de escrever e não falar quase nada, vou-me indo, pois já lasquei a unha do indicador - recém feita - pelo menos duas vezes no teclado que me serve de instrumento precioso para a escrita.

Boa noite, que eu vou dormir com os anjos. Que eles estejam com vocês também.

Ah, antes que eu esqueça, choveu em Brasília, mais um pouquinho. Deus permita que voltemos ao normal da época, de chuva ao menos três vezes por semana na capital inteira.

Mudando de assunto...

Saio da política - ou políticas de comunicação - e vou para o esporte. Mais precisamente, o futebol. Depois de um bom tempo, a seleção brasileira voltou ao Maracanã, jogou regularmente, mas lavou a alma de quem gosta do esporte.

Confesso que não é meu predileto, mas já me proporcionou fortes emoções. Na ausência de Senna, Giba, Tande, Ricardinho, Bernardinho (sim, meu ídolo), nada como cinco gols numa partida no Maracanã. Até gostaria de estar lá, mas não tinha como. A TV serviu.

O Dunga, como técnico, ainda não convenceu. Se ele tem futuro, veremos nas próximas partidas. E que venham os Argentinos! (aiai, sei se quero mesmo não... vai que perde... aliás, vai ser quando mesmo? alguém sabe?)

Curtinho assim mesmo, só pra registrar...

Sobre MPs, Renan, fidelidade partidária e... mudança

Uma semana bem agitada, sem dúvida.

O Supremo Tribunal Federal votou pela fidelidade partidária para cargos proporcionais (deputados, vereadores). Foi, sem dúvida, um primeiro passo na tentativa de moralizar a relação entre partidos e políticos. Aliás, tudo indica que os cargos majoritários vão no mesmo caminho. O Tribunal Superior Eleitoral já aprovou, ontem (16 - ainda não fui dormir, então hoje ainda não acabou), a mesma regra para prefeitos, governadores, senadores e presidente da República: mudou de partido, sem mandato.


Como se não bastasse, o nosso digníssimo (hã? digno?! enfim...) senador Renan Calheiros (PMDB/AL) passou de presidente a ex-presidente do Senado Federal. Depois de semanas de crise, muita pressão para sua licensa do cargo da oposição e mesmo de parlamentares governistas, frente à necessidade de votar a CPMF e outras medidas provisórias que estão aí, enfim ele saiu, agora com cinco representações contra ele na Comissão de Ética.

Por falar em medida provisória, mais carinhosamente chamadas MP's, saiu a que cria a Empresa Brasil de Comunicação, a tão falada TV Brasil. Tem gente que não conhece, mas já existe uma TV com esse nome, e seus quadros são, majoritariamente, da Radiobrás (quase extinta Radiobrás). O que muda? Para os canais televisivos públicos, esperamos que muito, e para melhor. Se fizerem como estão falando, prometendo...

Lá na Agência Brasil, por enquanto, quase nada. Ok, ok... quatro editores ou qualquer que seja o cargo não é pouca coisa. Eles conviviam há mais de três anos com a redação da ABr diariamente. Faziam, sim, parte da equipe, e de forma muito importante. Dois já se despediram. Outros dois estão quase lá.

Quer mais? Acho que, por enquanto, já temos muitos pontapés iniciais para mudanças, que podem se concretizar positivamente ou só nos deixar com água na boca, como mudanças frustradas, que na prática nada melhoram. Eu fico com a primeira opção. Ou pelo menos espero que seja essa a realidade daqui a alguns meses, anos ou eleições. De qualquer forma, só o tempo dirá.

04 outubro 2007

Qual o preço do diploma?

Na verdade, o preço, a depender de onde estudamos, não chega a ser o mais relavante. No caso da UnB, digamos que o preço dos livros, das xérox e da colação de grau. O resto, é mais que lucro. Às vezes ganhamos mais fora do que seria a vida "normal" e esperada de uma faculdade. Às vezes de fato temos que cuidar para não deixar que a faculdade atrapalhe os nossos estudos.

Mas não é esse o ponto crucial. O fato é que, não importa se estudamos em universidade pública ou faculdade particular. Sempre acabamos pagando um preço pelo diploma, diretamente ou não. Será que esss preço é recompensado depois que temos o bendito em mãos?

Típico questionamento de quem está às portas da formatura. Mais que isso, alguém que pode se tornar refém de um diploma assinado pelo reitor para ter a vaga que já foi ganha.

Pouco, é isso o que vale um diploma depois que saimos da faculdade. Talvez menos que pouco, muitíssimo pouco. E aí não importa o preço pago por ele, a desvalorização é imediata e drástica. Mesmo que continue válida, uma graduação já não tem o mesmo significado que há algum tempo atrás (não me arrisco a precisar qualquer período).

Certo? Errado? Pouco importa a legitimidade deste fato, sua legalidade ou se é moral ou não jogar no lixo (convenhamos, isso não chega a ser um exagero) algo entre quatro e seis anos da nossa vida. Garantia que esse investimento nos dá é somente a cela especial na cadeia. Temos o "colarinho branco", por assim dizer.

Fora isso, mais nada. De qualquer forma, concordem ou não, pensamentos de uma jornalista quase formada, cujo diploma vale não mais que o piso da categoria.

27 setembro 2007

Só um pequeno pedido

Provável formanda do segundo semestre de 2007 da Fac. Agora é oficial mesmo. Tenho até declaração. Mas de nada adianta ser formanda e não formar. Pouco me adianta para assumir minha vaga na Radiobrás.

Torçam por mim, é só isso que eu peço: orem ao bom Deus para que eu só seja convocada a partir da metade de novembro - se for da vontade dele, claro.

Mais uma vez, cabeça vazia. Perdão por não ter belas idéias para expor aqui. Mas, por enquanto, é só esse pedido que tenho. E olha que não é pouca coisa. É simplesmente o início da minha carreira como jornalista de verdade...

17 setembro 2007

Eu quero chuva...

<-- Daqui a pouco estaremos assim. (Foto: eu, outubro de 2005 - final de tarde, saindo do Conjunto Nacional)

Chega de seca, de tempo quente que não nos deixa respirar, de pele ressequida, nariz machucado, olhos idem. Aliás, olhos que doem até ao pingar colírio, de tão secos que ficam.

Chega de seca, com seu pôr-do-sol que não podemos ver porque estamos trabalhando. Com seu sol vermelho-alaranjado que contrasta com o azul intenso do céu que o emoldura, lindo, mas que não temos tempo de simplesmente parar e ficar olhando.

Para quê as belezas da seca se não dá para ficar parada na igreja Rainha da Paz, quase na entrada do setor econômico do Sudoeste, somente observando?

Por que seca se, apesar de seus encantos, não sabemos não colocar fogo no lixo ou para "limpar" a mata?

Para causar incêndio? Não, muito obrigado. Para deixar o ar repleto de fumaça? Dispenso. Para sentirmos frio e calor no mesmo dia? Disso até que não reclamo mais tanto.

Eu quero chuva. Para baixar a poeira que não nos deixa a casa limpa nem por uma hora. Chuva para lavar as ruas, fazer reviver as plantas. Chuva para apagar o fogo e, quem sabe, apagar os ânimos revoltosos de alguns que preferem ainda colocar fogo em pessoas.

Eu quero chuva para trazer um pouco mais umidade ao nosso ar, até para limpar um pouco esse ar que respiramos. Para lavar as almas frias e secas de Brasília. Chuva que nos faz correr dela. Chuva que nos banha quando não conseguimos fugir.

Eu quero chuva que deixa o ar ideal para uma tarde aconchegante no sofá, do lado de quem gostamos, vendo qualquer coisa que queiramos passar em nossos televisores.

Sim, eu quero a chuva que traz também um pouquinho de mofo, mofo que nos faz tirar tudo do armário e renovar as roupas. Com elas, acabamos renovando nossas vidas também. Chuva que faz o calor ficar ainda mais insuportável ao meio-dia, mas faz o frio ficar mais gostoso no final do dia.

Eu quero a chuva que desenha o céu com nuvens. Que dá um belo tom acinzentado no céu. Chuva que traz com ela as férias de final de ano...

Sim, eu quero chuva.

31 agosto 2007

Eles querem ser artistas

O assunto não muda nem tão cedo. Aliás, talvez o principal mude, mas ele, aquele, de sempre, continua lá. Às vezes mais acuado. Em outras, com a corda toda. E, enquanto o mensalão for notícia, lá estão eles, se debatendo entre as graças e a indignação do público. Eles, políticos, acusados de mil e um crimes, se dizendo inocentes de todos.

Aliás, nem todos são assim. Que o diga o ex-deputado Jefferson. Quem o ouviru no rádio no início da semana viu que ele admitiu - com todas as letras - que praticou corrupção eleitoral. E, pelo jeito, sobre isso ninguém se dignou a fazer absolutamente.

Mas isso foi só um parêntese. O fato é, que eles, acusados que agora são réus, aparecem cada vez mais. Viraram famosos. Assim, até eu. Se bem que eu ainda acho que ser famoso não é exatamente o que a gente pode chamar de um bom negócio. Mas ah... que eles estão se aproveitando disso, ah, estão!

Dizem que o Tico Santa Cruz - há rumores, digamos assim - também resolveu protestar para fazer sua fama crescer um pouquinho mais. Se é verdade, não sei. Mas tenho certeza de que ele não admitiria isso, não mesmo.

Mas, também, que artista não quer se promover? Se eles não se promovem, não são artistas...

Opa! Se quem se promove é artista, então pronto, os corruptos - ou supostamente corruptos, pois devemos nos capitanear pela presunção da inocência - se promovem, eles são artistas.

Corrupto que é corrupto de fato gosta de se promover. Feito! Eles querem ser artista. Mas assim... até eu!

30 agosto 2007

Errata

No post Mais uma vez, Bebel, a palavra cafajeste estava grafada errada - estava cafageste. Confusão desta que vos escreve. Agora já está corrigido.

Sobre laranjas e poeira

Laranjas, poeira. Poeira, laranjas. Em princípio, nada a ver com nada. A depender da situação, tudo a ver com tudo. Tudo é relativo e depende do ponto de vista.

Laranjas são, a rigor, frutos das laranjeiras, com um suco muito gostoso, diga-se de passagem. Laranjas também podem ser pessoas que assinam, por exemplo, a compra de um veículo de comunicação no lugar de um parlamentar corrupto - ele mesmo não pode assumir tal aquisição.

Juntamos as duas possibilidades e temos as laranjas que têm a ver com a poeira. Calma, explico.

Se temos laranjas na política, os frutos podem, simbolicamente, fazer parte de um protesto contra - por que não - o presidente do Senado, acusado de usar laranjas - as pessoas - para comprar uma rádio e se não me engano também um jornal.

É aí que elas se juntam à poeira: no tempo seco de Brasília (ai meu nariz que não pára de sangrar...), no gramado do Congresso Nacional, logo depois de colocarem terra vermelha, novinha, sequinha, para quando vier a chuva.

Foi exatamente isso o que aconteceu hoje. Um manifestante solitário queria desenhar uma bandeira nacional com laranjas no gramado. Mas não tinha autorização - sim, precisamos de autorização para protestar. Por isso, ele, já não mais solitário, mas na companhia de jornalistas e policiais.

Os jornalistas foram lá para saber o que estava acontecendo. O de sempre o que? onde? quando? como? por que? quem? do lead jornalístico - lead, chato lead, mas também lead, santo lead.

Os policiais apareceram no exato momento em que o cidadão indignado resolveu abrir uma faixa com "Senado covarde!". Mandaram tirar a faixa, impediram que ela fosse colocada novamente. Não deixavam sequer ele atravessar o lado da rua.

E nesse pode-não-pode, ficamos todos lá, esperando para ver as laranjas e comendo a poeira do gramado.

Passada uma hora, depois que um santo deputado (uau! agora deputados podem ser santos! duvido, hein...), mas enfim... depois que um deputado conhecido do cidadão resolveu vir comprar a briga. Ele tem o direito sim! Mas doutor... ele não tem autorização. Mas eu sempre fiz manifestação sem precisar de autorização escrita. É porque o senhor é parlamentar... quando tem parlamentar, não precisa. Então, se com parlmentar pode, eu fico com ele, agora ele também pode.

Tá ebm, a faixa pode, mas o caminhão com as laranjas não pode descer. Aiaiaiaiaiaiai... enfim, vamos encurtar isso, que lá já estava a Globo, a Radiobrás, a TV Câmara, a TV UOL e mais não sei quem...

Por fim, o caminhão não pôde descer, mas as laranjas, sim. E vieram, saco a saco, os 60 sacos, as cinco mil laranjas. Não cheguei a ver a bandeira, fui embora antes, mas que ela foi montada, ah, foi. Ali, no meio do gramado cheio de terra, entre pés e pernas cobertos de poeira...

Eu não disse que laranjas e poeira são próximas? Agora só falta saber o que vai acontecer com a votação na Comissão de Ética do Senado. Por enquanto, adiada por causa de dois pedidos de vista. Se o voto vai ser aberto ou não? Depende, ninguém tem certeza... a comissão não tem regimento interno.

Enquanto isso, ficamos aqui, chupando laranjas e comendo poeira.

24 agosto 2007

Talvez

Que importância um jogo pode ter na nossa vida? Um jogo virtual por vezes pode se tornar tão importante que, literalmente, o vivenciamos. Ainda mais quando se trata de um jogo em tempo real.

Somos atacados, atacamos, crescemos, destruímos, criamos e encerramos vidas, nossas e alheias. Podemos, até, criar uma vida nova para nós mesmos. Quão importante isso pode ser? Depende de o quanto queremos nos esconder.

Podemos nos tranfigurar em uma segunda vida, nos transformar em bárbaros, soldados romanos, ou pequenos "asterix" gauleses. Podemos nos tornar grandes jogadores de futebol por um instante, ou um terrorista que quer a todo custo matar os policiais do time adversário.

E às vezes nos envolvemos tanto que perdemos noites de sono, tardes de trabalho, manhãs de estudo. Nos esquecemos de que a vida está aí, correndo enquanto nos preocupamos se estamos "aparecendo bem na fita" naquele jogo lá na internet. Na verdade, nem precisa ser na internet...

O quanto vale a pena? Só os dias perdidos vão dizer. Talvez ainda consiguemos recuperar alguma coisa, talvez nem tenhamos perdido tanto assim, talvez tenhamos sido suficientemente sensatos na hora de conciliar vida real e vida virtual. Talvez... talvez não queiramos viver sempre no talvez...

21 agosto 2007

Mais uma vez, Bebel

Poucas coisas na vida podem ser tão fortes como uma mulher que se sinta traída. Bebel que o diga. E a Alice também. Também, quem mandou homem ser cafageste.

Por favor, não me entendam mal. Eu sei que sempre vai ter um homem - e uma mulher - dizendo que nem todos são assim, que não devemos generalizar. Mulher apaixonada gosta de homem cafajeste porque ele diz o que ela quer ouvir, ele sabe o que fazer e dizer para que ela se sinta completamente confiante no amor dele.

Mas, enfim, a questão aqui não é saber se todos os homens são cafajestes e se todas as mulheres apaixonadas são burras. Eu, na verdade, acho que não, para os dois casos. Mas...

Voltando ao fato. Mulher traída (ou que se sinta assim) é mais forte que touro brabo. Assistir alguns capítulos da atual novela das 20h é prova disso. Ou vocês acham que não existe de fato quem faça o que a Bebel e a Alice fazem com o Olavo? Ah, existe... não que eu ja tenha visto, mas tenho certeza de que existe.

Destruir o casamento da paixão da sua vida. Matar o homem que te traiu no dia do casamento. Ações extremas, talvez, mas eu digo e repito. Mulher traída? Sai de baixo! Por isso, rapazes, cuidado com as escapadinhas que vocês às vezes gostam de dar. Cuidado porque vocês podem não saber com quem estão lidando...

Fui!

20 agosto 2007

Uma volta (in)esperada

De volta. Vocês já devem ter percebido.

Vocês quem, cara pálida? Ainda achas de fato que alguém ainda lê tal singela página? Será que alguém ainda anseia por uma nova atualização? Ah, cara pálida...

Talvez não houvesse mais vivalma que esperasse o blog ser atualizado. Fazer o quê? Confesso que fiquei tempo por demais sem nada de novo a preencher este espaço cibernético.

Ficou mesmo. E se ainda havia qualquer pessoa interessada no que escrevias, migrou para algum dos links que constavam de tua página em seu layout antigo.

Podem ter migrado. Com certeza ganharam com Oh, Mascaras! e How the west was won. Mas talvez também tenham perdido de ler o que eu escrevia em outras localidades neste mar de gigabites.

E por acaso avisaste alguém quando estavas no Campus Online? E quando migraste para o impresso, nem uma linha sequer! Neste meio tempo, poderias ter dito para procurarem por ti na página do Marista, mas também disto, nem uma mísera vírgula!

Opa! Calma lá. Não julgue uma vírgula, pois de mísera nada tem...

Que seja, mas nem uma vírgula colocaste por aqui. Simplesmente me abandonaste. Preferiste se deliciar com as matérias que iam para a capa da agência. Ou simplesmente ficavas a ler a estória do bruxinho londrino...

É... bem... como negar que ficava, e ainda fico feliz quando vejo que há uma chamada de capa que leva o leitor para um texto meu? Nem foca sou, mas apenas uma estagiária... a mente cansa de escrever, as idéias simplesmente não vêm...

Desculpa furada! Quando queres, escreves. Basta comer um pedacinho de chocolate que lá estás a escrever belos textos para migos, mãe, namorado...

Sim estou, mas nada que ache que caiba aqui.

Besteira! Você me abandonou, abandonou seus leitores com desculpas esfarrapadas. Cabeça vazia... onde?!

Ok, ok... sem reclamações então? Cansei, ok? Cansei, mas voltei. Num esforço tremendo. Voltei e não pretendo largar de mão. Ora bolas, deixa de reclamar, já é o segundo texto que escrevo aqui hoje. Tá recauchutado, visual novo, mais bonito, menos abacate... de abacate, basta o crachá, ok?

Bom. O fato é esse: voltei. Gostou? Que bom, fique à vontade. Não gostou... simples, basta mudar o endereço da página.

Como sempre, viagens desconexas por aqui. Pensamentos que não precisam seguir um padrão. Não tenho um manual de redação aqui... Fique à vontade, a casa é minha.

Ainda sobre anjos

Eles eram simplesmente amigos. Foi assim que os conheci: amigos. Parece que foi ontem quando, caminhando de volta para casa - eu para casa, um deles, para a loja do pai - ele me pediu que não magoasse seu amigo.

Eles eram amigos, se entendiam com uma palavra. Palavra essa que poderia dizer muito mais do que parágrafo inteiro. Às vezes um parágrafo inteiro que, postado no blog, era mais significativo do que uma conversa ao vivo. Eles eram simplesmente amigos. Daqueles que se conheceram na faculdade e parecia, aos que viam de longe, que se conheciam desde a mais tenra infância.

Eles ainda eram amigos quando o mesmo que me pediu para não machucar seu amigo veio me dizer que gostava de mim - mas ele já sabia a resposta e, na prática, pouca coisa mudou, ao menos aparentemente. Mas o importante é que eles eram amigos. Um do outro e meus também.

Amigos de ficar horas fazendo um trabalho pontuado por paradas para um chá, um iogurte e muita, mas muita conversa mesmo. Aliás, um trabalho que só terminou lá pelas quatro da manhã - e um dos amigos ainda tinha que fazer uma verdadeira viagem até em casa. Enfim, amigos.

Mas a vida às vezes nos distancia um pouco dos amigos. Isso não quer dizer que já não o são, mas pouco se vêem. Santo MSN...

Mas não foi bem assim. Quando a vida deixou que me aproximasse mais uma vez dos amigos, eles já não eram mais amigos. Amigos meus, mas não entre si. Pouco se falavam, isso quando se falavam. Para falar a verdade, não sei dizer por quanto tempo, mas o fato é que, em um período, mal se olhavam, nem se cumprimntavam direito.

O fato é que já não se entendem com uma palavra. O blog pelo qual conversavam já não mais existe. Cada um seguiu seu rumo. Um foi para lá tentar a vida. Outro resolveu se aventurar por aqui mesmo.

Um mais capitalista do que nunca - independentemente de viés partidário. O outro, ainda com suas idéias revolucionárias, seu turbilhão na cabeça, suas convicções socialistas (?).

Nem por isso deixaram de ser anjos um para o outro. Mas mesmo os anjos podem ter prazo de validade. Nem sempre eles serão eternos em nossas vidas.

Quantos anjos já passaram por você? E quantos duraram mais que uma década? Pergunta difícil, talvez. Mas são todos anjos. Graças a Deus, são anjos.

Angels

Sometimes we just do not realise, but we've got angels in our lives since the moment we are born. Yeah, even if we don't believe in God (oh, I do believe), we must be aware that we've got angels all over us.

Why? How? Well... maybe you are used to call them other names. Sometimes, we call them mum. They can also be relatives of ours. But the greater number of angels we have we call them friends. They take care of us. They are always there when we need them. And usually we are there for when they need us too.

Somehow, sometimes we don't give them all they deserve from us. Of course, nobody is perfect. And they just understand that.

I must thank God for all the angels he's put in my life. There are so many of them. And maybe they never imagine how important they've been for me, to keep me ok, to hold me in life.

And I just wanna thank, God and them. Thanks, my precious angels. Thanks my precious friends.

- Just trying to get back to writing here.