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19 dezembro 2005

Antes do Natal e preparando para 2006

Final de ano é tempo de reflexão, sempre foi. É a época em que quase todo mundo faz uma retrospectiva, um balanço do ano que está terminando. Balancete mesmo, o que foi bom, o que foi ruim e o saldo que ficou. Prova disso é a tradicional retorspectiva que a Globo faz, lá pelos dias 29 ou 30 de dezembro.

Mas não, essa não é a minha intenção exatamente agora. Primeiro porque ficaria um texto muito longo. Em segundo lugar porque esse é o tipo de coisa que fazemos sozinhos, eu comigo mesma. Ou alguém esperava que eu fosse colocar todos os meus podres do ano aqui, num local público, à disposição de qualquer um que saiba ler português? Nem pensar! Não quero dar chance para qualquer tipo de chantagem.

Mas, que tal uma revisão da semana, seguida de uma previsão para as próximas três? Isso eu posso fazer.

Ontem o São Paulo se tornou o primeiro time brasileiro a ser tricampeão mundial. Eu não sou são-paulina, mas fiquei muito feliz com o título. Querendo ou não, eles estavam representando o Brasil na competição. Sábado tivemos o encerramento oficial dos trabalhos na JELE, mas isso é assunto para putro blog, então, deixemos ele de molho. No mais, uma semana normal. Academia, estágio, internet, meu lindo, cinema, amigos. Tudo como sempre, e muito bem, obrigada.

Hoje estou indo para Maceió. Isso significa: praia, sol, mamãe, amigos, churrasco, bronzeado, titia, vovó, sossego... tudo muito bom. Mas isso significa também três semanas longe do meu fofinho (ok, sobrevivemos a isso... como ele mesmo diz, é bom que dá mais saudades) e blog meio esquecido...

Por isso, não esperem muita atualização desse espaço aqui nos próximos 21 dias. Talvez, quem sabe, uma vez por semana, a depender do meu acesso à internet.

A todos, então, um feliz e abençoado Natal e um 2006 simplesmente fantástico!!!!

16 dezembro 2005

Novidades

Uma boa notícia, pelo menos para os que não agüentam mais ficar em casa sem nada a fazer. Os professores da UnB decidiram, na última assembléia da ADUnB, pôr fim à greve, que já durava mais de 100 dias. Se isso é uma boa notícia para a universidade pública, isso só o tempo poderá dizer. O fato, agora, é que a volta às aulas só depende da definição de um novo calendário acadêmico, por parte do CEPE.

Enquanto isso não sai, o pensmento gira apenas em torno das festividades de final de ano. Até que enfim estarei livre desses dias nubosos, chuvosos, tristonhos, alagados aqui em Brasília. Dias assim classificados unica e exclusivamente por causa da chuva incessante, nada a ver com qualquer outra situação potencialmente depressiva. Como negar a capacidade de um belo dia de sol para alegrar o ânimo?

Segunda-feira: indo para Maceió. Terça eu já acordo na minha caminha de mola, sol entrando pela janela absurdamente grande a partir das 5 e pouco da matina, piscina pronta para um belo mergulho na água gelada, para depois ficar lagarteando sob o calor do sol matinal. Ê vidinha mais ou menos essa hein...!

12 dezembro 2005

Sensações estranhas

A princípio, um dia normal, salvo pelo fato de a Ana Paula não ter ido trabalhar hoje. Mas isso também não é o fim do mundo, e eu vou ter de me acostumar. Ela está de licensa médica - até sexta, eu acho. Mas também vou ter de cobrí-la nas férias, logo no início do ano.

Mas isso não é sobre o que eu quero falar. Basta ver o título; definitivamente, não é esse o tema disso aqui hoje. Apesar da normalidade deste dia, algumas sensações me foram estranhas.

Sonhos ruins, estranhos, não são novidade. Basta eu ir dormir com o estômago um pouco mais pesado e pronto, está feito o estrago. Não durmo bem, mesmo. Mas, sei lá, esta noite foi estranho. Não consigo mais lembrar o que sonhei, mas sei que sonhei, e não gostei muito do sonho não. Tenho que começar a remoer mais meus sonhos logo que acordo, só assim para lembrar depois.

Mas isso também não é preocupante. O mais estranho mesmo foi saindo da academia. Quer dizer, um pouquinho antes, durante o alongamento. Fui esticar meu tronco, segurando na barra e deixando-o pendente por 15 segundos. Foi tempo suficiente para sentir os braços formigando, o tronco também, um pouco. E tudo ficou preto. A visão escureceu, parecia que eu ia perdendo as forças. Não que eu fosse ficar sem forças para mater meu corpo suspenso. Isso não, minhas mãos estavam bem presas à barra.

Voltar a pôr os pés no chão é que foi ligeiramente complicado. Nessa volta é que tudo preteou mesmo! Estranho demais. Me recompus, não cheguei a parecer mal, eu creio. Mas voltei para casa encucada com isso. Está mais que na hora de fazer uma visitinha ao meu médico.

11 dezembro 2005

Não basta SER

Hoje ouvi uma frase interessante em uma música: para fazer a diferença, não basta ser diferente. Não ouvi a continuação, mas não é difícil imaginar o que o autor queria dizer. E, imagino eu, isso se aplica dirtamente à vida do cristão.

Esse é um tema recorrente em nossas discussões ultimamente. Mais do que ter fé, é necessário mostrar essa fé, testemunhá-la para o mundo. E isso fazemos através de nossas ações. Nesse mundo, o cristão tem que fazer a diferença. Para isso, dizer-se cristão, ou mesmo ser critão, mas não agir publicamente como tal, não adianta. Mais do que ser diferente, para fazer a diferença, é necessário agir diferente.

Isso não quer dizer se ausentar do mundo, se isolar numa redoma de vidro. Nosso campo de ação é a faculdade, a escola, a nossa rua, nosso condomínio, nossa quadra. É nos lugares onde convivemos no dia-a-dia que temos de fazer a diferença, agindo como cristãos.

Viver assim não é fácil. "Seguir o fluxo" é bem mais simples. Mas alguém emalgum momento te disse que a vida cristã é um mar de rosas? Para mim não falaram isso não. Temos é que encarar a realidade, pedir a Deus que nos auxilie a superar as dificuldades, e viver como cristãos de fé e de ações, num mundo que nos oferece uma vida oposta ao que devemos buscar.

09 dezembro 2005

Filha de peixe...

Só podia mesmo ser filha de dentista. Aliás, de ortodontista. De onde mais eu poderia ter tirado essa mania, que cada vez mais eu percebo em mim? Só posso ter aprendido com uma pessoa: minha mãe.

A cada dia que passa percebo de forma mais clara o quanto me incomodam dentes mal colocados em uma boca. É quase automático olhar direto para as bocas dos que comigo conversam. Pior é que isso pode passar uma impressão distorcida acerca das minhas intenções.

Podem ter certeza, nem sempre, na verdade raramente, meu olhar fixo na boca do sujeito à minha frente é um pedido de beijo. Isso eu não peço, simplesmente roubo do meu namorado, ora bolas!

Mas um apinhamento básico nos incisivos (centrais ou laterais, whatever) não me passa despercebido. Tampouco um espaço entre os dentes. Protrusões também não. Pior que nem na minha própria boca os defeitinhos ficam em paz.

Isso é mal de dentista, que vê a quilômetros dentes mal-posicionados, mesmo que a diferença seja de milímetros em relação ao "perfeito". E, percebo eu em mim mesma, mal de filha de dentista também. Principalemente depois de ter passado por um tratamento ortodôntico truncado, aparelho colocado uma vez, tirado duas e recolocado outras duas antes de ser tirado em definitivo. Isso sem falar no "freio-de-burro" básico anos antes.

Como não notar os "defeitos" dos outros, se os meus também não me escapam? (em termos de dentes, fique bem claro) E, vamos combinar que tem cada boca horrível andando por aí... Realmente não sei como os donos dessas "preciosidades ortodônticas" (ou seriam "pepinos", "abacaxis" etc?) conseguem achar alguém que não só aceite, mas os queira beijar!

08 dezembro 2005

Pros que gostam de uma cerva bem gelada!

Saiu hoje na Folha Online:

08/12/2005 - 09h31
Skol passa a vender cerveja que não esquenta com isolante térmico na lata

da Folha de S.Paulo

A partir da próxima semana chega ao mercado um novo lote da cerveja Skol, da AmBev, com uma tecnologia de isolante térmico para a lata de 473 mililitros. Vai se chamar Skol Geladona e terá a informação expressa na embalagem, para tentar atrair o consumidor. Fica à venda até fevereiro.

O rótulo é composto por uma camada de não tecido entre dois filmes de poliéster que protege a cerveja contra a transferência de calor das mãos, da condensação ou do ambiente externo para o líquido dentro da embalagem. Foi criado pela Dupont para a marca.

Segundo Marcel Marcondes, gerente de marketing da Skol, o isolante faz com que a bebida consiga permanecer gelada, diz ele, por 50% a 70% além do tempo médio. Vai custar, no entanto, acima da média: R$ 1,95 (preço sugerido). A Skol comum (473 mililitros) sai por R$ 1,75.

Saiu no JB

Essa foi uma matéria de ontem. Mais motivos para evitarmos stress.

Briga de amor faz mal
Pesquisa mostra que discutir todo dia afeta a saúde

CHICAGO - Cientistas conseguiram uma prova de que o casamento infeliz realmente faz mal à saúde. Uma pesquisa da Universidade Estadual de Ohio, nos Estados Unidos, mostrou que o estresse causado por apenas 30 minutos de briga diários entre duas pessoas em um relacionamento desacelera a produção de uma proteína chave no processo de cicatrização de ferimentos.

A equipe revelou ao jornal Archives of General Psychiatry- onde o estudo foi publicado - que a descoberta mostra a importância de os hospitais tentarem minimizar o nível de tensão dos pacientes pré-cirurgia.

- Sabíamos que o estresse crônico provocava uma redução na imunidade do organismo, mas concluir que influi na cicatrização é bastante surpreendente - afirmou à revista New Scientist Patricia Price, da Unidade de Pesquisa em Cicatrização de Ferimentos, da Universidade de Cardiff.

Foram acompanhados um total de 42 casais saudáveis entre 22 e 77 anos, que tinham uma união de 13 anos de duração, em média. Em cada parceiro era provocado intencionalmente ferimentos no braço, com um bomba de sucção. Das bolhas que se formavam na pele os cientistas extraíam os fluidos para análise.

Durante o experimento, os voluntários ficavam internados no hospital duas vezes, onde permaneciam por vinte e quatro horas. As visitas eram separadas por um intervalo de dois meses.

Na primeira, cada indivíduo era convidado a falar de aspectos que gostaria de mudar nele mesmo, enquanto o marido ou a mulher era instruído a fazer comentários encorajadores. Na segunda, era pedido aos voluntários que conversassem sobre tópicos ligados ao matrimônio, como dinheiro e sogros. As sessões tinham 30 minutos. O estresse foi medido através de testes de sangue coletados até quatro horas após as conversas. Os voluntários também foram submetidos a questionários e tiveram depoimentos filmadas.

Observou-se que a maioria dos casais teve o ferimento cicatrizado cinco dias depois da primeira sessão. Mas as discussões provocadas na segunda visita provocaram um atraso de dias na cura total das bolhas. Além disso, as amostras de fluido dos casais que haviam brigado apresentaram níveis mais baixos da proteína Interleukin-6, que regula a resposta imunológica do corpo.

- O estudo foi realizado em pessoas saudáveis, muitas delas jovens. Imagine o efeito disso em pessoas mais idosas, que tem a tendência de estarem imunodeprimidas. Alguns ferimentos, como uma úlcera na perna associado a uma diabetes, pode levar meses para ficar completamente curada - informou Patricia.

Janice Kiecolt-Glaser, que coordenou o estudo com seu marido Ronald Glaser , ressaltou que as brigas entre marido e mulher que acontecem em casa, quando ambos estão a sós, são muito piores do que as estudadas em laboratório. Isso pode trazer conseqüências ainda mais sérias na cicatrização.

(Jornal do Brasil - Internacional - 07/12/2005 - http://jbonline.terra.com.br)

07 dezembro 2005

Três meses...

Nossa, como o tempo passa rápido!!! Hoje já faz três meses que eu tô com o meu fofinho...! Então eu vou aproveitar esse espaço pra dizer uma coisa só:

AMOR, TE AMO MUITO!!!!

02 dezembro 2005

Sol, finalmente

Credo, desde terça que praticamente não se via mais sol nessa cidade. Finalmente ontemele resolveu voltar a brilhar. Consegui, enfim, ver um pedacinho de céu azul!

Sentir falta do sol parece bobagem, mas eu garanto: não é. Imagine ter crescido numa cidade onde se tem sol quase que todos os dias do ano. Não falo em sol apenas claridade, mas naquele círculo de fogo que surge de manhã bem cedinho e se vai lá no início da noite. Ele que dá brilho ao mundo, enfeita o céu azul, dá vida à natureza, aquece os animas, nos dá ânimo.

Agora, imagine chegar em um lugar onde se tem, algumas vezes (seguidamente nesta época do ano), praticamente uma semana inteira de céu cinzento, coberto de nuvens. Do sol, só tomamos conhecimento porque o dia é dia, está claro. Mas há tanta nuvem de chuva no meio do caminho, que não sentimos seu calor, os raios que chegam para nos alimentar de vida.

Felizmente, ontem e hoje eu vi o sol, e vi o céu. Pena que já começa tudo novamente: nuvens, chuva, vento frio... Ah, Maceió! Em 17 dias estou chegando. Vou me esbaldar desse sol quente, esse mar gostoso, a piscina gelada em contraste. Retomar um pouco de vida, voltar mais disposta, para agüentar a chuva que continuará caindo em Brasília até sei lá quando, que cada vez parece que chove até mais tarde.

01 dezembro 2005

Ah... sei lá... sem idéias...

Senhas de e-mails e perfir do Orkut roubados... Harry Potter e o Cálice de Fogo no cinema... Batman Begins e Be Cool em casa... O Conde de Monte Cristo na TV... reunião da diretoria do DBCO... agenda de visitas às UJ's... final de semana lotado... menos de três semanas para estar em Maceió!!!!

Nenhuma previsão de retorno às aulas... greve na mesma há dias... terminando o semestre só em Comunicação Comunitária... um jornal para diagramar... livros para entregar na biblioteca da UnB até domingo...

Enfim... coisas demais na cabeça, e idéias de menos para escrever um post decente.