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24 julho 2008

Retomando o final de semana

A partir deste post para os dois abaixo, uma breve retrospectiva dos momentos (ou melhor, horas) passados dentro de um busão da Andorinha, indo e voltando de Vilhena (RO), para o VI Congresso Regional.

Viagem longa, porém tranquila. Bom tempo para pensar bastante, ler um outro tanto, estudar Regimento Interno do Senado Federal e, claro, dormir.

Para registro: o congresso foi ótimo! Sob o tema "Quero servir ao Senhor", praticamente 450 jovens luteranos reunidos em Vilhena, durante dois dias e meio - de sexta à noite a domingo. Aliás, o almoço de domingo foi uma coisa boa demais. Costelão assado em fogo de chão... huuummmmm...

Não posso deixar de comentar o banho de rio - duas vezes, no sábado e no domingo, e o meu nariz entupido, não só por causa do rio praticamente à noite, claro...

Bom, logo ali é possível ler dois textos, postados em ordem cronológica, bem menos fúteis do que comida, mas não tão profundos quanto discutir o que é servir ao Senhor.

21/07, 19h45 (hora de Brasília), já no ônibus, saindo de Cuiabá (MT)

Já são mais de 14 horas de viagem. Mais ou menos metade do caminho. O banho de rio de ontem fez bem ao humor e ao espírito, mas o corpo, esse eu acho que não gostou muito. Nariz, garganta e têmporas não estão muito confortáveis desde a primeira vez que acordei depois que saí de Vilhena.


Primeiro banho de rio, sem nariz entupido

Aliás, a cidade já me dá saudade. Clima bom, pessoas ótimas, congresso idem. Cerca de 450 jovens reunidos em uma escola – quer dizer, duas – com o único propósito de louvar a Deus. Louvar a servir, como dizia o lema, baseado no livro de Josué: “Eu e minha casa serviremos ao Senhor”.

Duas irmãs, amigas (e amigos também), reunidas em um grupo de louvor, o Melodia. Muito trabalho, desde a sexta-feira. E uma overdose – sempre muito saudável – de carinho explícito. Semana muito boa.


Segundo banho, esse sim pode ter me deixado baqueada

Saudades à parte, voltemos à volta para casa. Não sei porque paramos novamente na rodoviária. Ainda bem que ninguém reivindicou a poltrona ao meu lado – mais uma vez a 18. minha mochila e minhas pernas agradecem. A noite, espero, será tranquila, no balanço do busão, sem a sanfona e com o apoio do braço da poltrona.

Ah! Antes de terminar... sim, descobri qual era o clima que rodeava o ônibus naquele belo pôr-do-sol matogrossense (mais belo que o de hoje). Clima seco, ao mesmo tempo frio e quente, como em casa. Bem propício para um banho de rio.

17/01, 19h20 (hora de Brasília), perto de Pontes e Lacerda (MT)

"Soco, soco, bate, bate, soco, soco, vira, vira..." cantavam duas meninas nos bancos à frente. "A de amor, B de baixinho, C de coração..." canta uma mãe com seu filho no banco de trás. Do lado de fora do ônibus, um céu que lembra o de casa, mas no lugar do concreto, é a vegetação que desenha o horizonte. Não sei se cerrado nativo ou Amazônia desmatada, bastante comum no Mato Grosso e em Rondônia.


Pôr-do-sol da minha janela

O sol já se foi, muito belo ao se pôr. As estrelas apenas começam a despontar no céu azul profundo. Nessas já 25 horas - na verdade, quase 26 - de viagem desde Brasília, diversas pessoas passaram por esse lar temporário, que circunda a poltrona 18. A bem da verdade, neste momento também ocupo a cadeira 17, numa tentativa de achar uma posição mais confortável para dormir.

Gostaria de saber a temperatura lá fora. Aqui dentro, o ar condicionado me faz vestir casaco. Na próxima parada eu descubro. Quero saber também a quanto tempo estou de Vilhena. A princípio, mais umas quatro horas.

O ônibus é momentaneamente tomado pelo cheiro da fumaça, vinda do fogo à beira da estrada. Fora disso - e das lâmpadas dentro do ônibus - tudo é um lindo breu, que caiu enquanto escrevo. Por enquanto acompanho a busca dos companheiros da fileira de trás pela lua e seus soldados, as estrelas. Para facilitar, apago minas luzes também.

08 julho 2008

Insônia(?)

Nunca fui dada a noites sem produtividade, sem sono, com vontade de dormir e também de ficar acordada, mas sabendo que deveria dormir, para no dia seguinte poder acordar.

Nunca fui, até este 2008 sem razão... essas noites de julho insones (?)...

Vou tentar dormir... acho que por isso não consigo viver tão bem assim.

07 julho 2008

Passa lá pra ler...

Sim, mas uma vez eu prometo: voltarei a escrever por aqui, um dia. Por enquanto, ao passo em que as idéias pululam na minha cabeça em momentos nos quais estou longe do computador ou estou mas não tenho tempo, acho momentos para escrever no Drops Culturais, em conjunto com o Morillo e a Camila.

Posts lá mais curtos e factuais, não tão reflexivos quanto aqui. Bom para quem gosta de programas culturais.