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31 dezembro 2004

2004 motivos para agradecer e 2005 novas esperanças pro que há de vir

Há quem queira exorcisar o ano que acaba hoje, de tão ruim que foi. Para outros, foi um ano "normal" (mas qual seria o conceito de normalidade?). Tem também aqueles que tiveram um ano excepcional (bom pra eles!). Eu não fico em nenhum dos extremos, nem nesse "normal" um tanto quanto indefinido.

2004 foi um ano bom, com certeza. Foi um ano repleto de novidades na minha vida, em todos os sentidos. Foi de fato a velha frase "ano novo, vida nova". Por isso, tenho certeza que tenho muito o que agradecer ao nosso bom Deus. Não vou ficar citando coisa por coisa, quem me conhece sabe tudo por que eu passei. Foi muita coisa boa nesses 12 meses.

Claro que nem tudo sai como a gente gostaria que fosse, mas se tudo fosse perfeito a vida seria um bocado chata. Dificuldades são importantes pra gente aprender, pra crescer. Por isso que também agradeço por elas.

Mas não posso deixar de desejar que 2005 seja ainda melhor. São novas esperanças, novas chances de fazer as coisas darem certo. Novos erros para serem cometidos, com novas oportunidades para aprender. Novas alegrias para serem vividas, e novas lágrimas para derramarmos. Novos amores para vivermos, novos amigos para fazermos. Enfim, um novo ano pela frente. Que esse próximo ano seja muito abençoado para todos nós!!!

23 dezembro 2004

Mensagem de um amigo

Essa mensagem de Natal eu recebi do Leyberson e estou me apropriando dela para repassá-la aos que por acaso lerem o blog. É de fato muito linda...

"Quem me conhece bastante sabe de uma coisa: sou complicado demais. Mas quem me conhece um pouco mais sabe também: posso ser simples. Por isso gosto de mostrar os meus sentimentos de forma espontânea, no dia-a-dia. Talvez seja esse o motivo que me faz ter dificuldades em escrever uma mensagem de natal. Tanto é que não a escrevo direcionada a uma pessoa especifica para não ser injusto com ninguém. Mas se você a recebeu é porque tem um grande valor para mim.

Então, sem mais enrolações, o que tenho para desejar é simples e tradicional: UM FELIZ NATAL E UM ÓTIMO ANO NOVO. Contudo, o que quero dizer mesmo é que tomemos essa frase como algo de reflexão. Dizer esse monte de palavras tornou-se tão banal que qualquer cartão de papelaria facilitaria o processo. Por isso, não me sinto à vontade em dizê-los sem antes explicar o porquê desses meus votos – comumente clichês.

FELIZ NATAL:
Minha formação cristã me ensinou a ver o momento como uma comemoração simbólica do nascimento de Cristo. E acredito que todos aqueles que têm fé devem ver de tal forma: imaginar o que Cristo significa para a humanidade e o que significa estarmos comemorando o seu nascimento. Se fosse apenas uma data comemorativa boba, para que tanto alvoroço em suas proximidades, não é mesmo?

Mas, independente de fé cristã ou não, devemos ver o dia como um momento de pensarmos em todas as vezes que renascemos durante o ano. Seja no seu próprio aniversário, seja quando você levou aquele fora ou quando você teve a certeza de algum sentimento verdadeiro. Quando alguns estudantes se reconheceram em seu curso, ou reconheceram que aquilo não era o seu rumo, por exemplo. Variadas maneiras de se renovar, de dizer veementemente: “Eu me revolucionei!”. Geralmente, renascemos muito a cada ano. Pare e pense, com certeza você ter muito o que comemorar.

E não é só isso, mas também é isso. Entendem? RS!

ÓTIMO ANO NOVO:
Para se ter um ótimo ano novo você deve fazer aquela clássica retrospectiva do ano passado, pesar os pontos positivos e negativos e estar pronto para RENASCER várias vezes durante o próximo ano. Viu, é simples.

Eu não sei quanto a vocês, mas eu renasci muitas e muitas vezes e se vocês acham que não tiveram um bom ano, RELAXEM! O próximo ano está chegando cheio de Felizes Natais."


Então, Feliz Natal e Ótimo 2005 pra todo mundo!

19 dezembro 2004

Recesso

Estou enfim de recesso. Não, ainda não é férias de verdade, se é que eu terei isso...
Sim, já entou em casa, em Maceió. Consegui embarcar e chegar de boa, apesar do atraso de uma hora no vôo.
A recepção foi um churrasco ótimo, como sempre, e que eu ADORO!
Só um probleminha: refazer a conta no hotmail - roubaram a minha senha. Um pouco de trabalho, mas aos poucos eu consigo todos os contaots de novo.
Mas é isso. Pelo menos nas próximas duas semanas devo ficar um pouco longe desse blog. Não é o fim dele, apenas um descanso, bem merecido.

Um ótimo Natal e um 2005 maravilhoso para todos nós!!!

18 dezembro 2004

Última semana do ano

Uma semana atípica, isso que a última semana de aula do ano foi. Completamente atípica. Quarta-feira parecia sexta. Quinta-feira também. Sexta-feira, completamente cansada. Sábado com uma notícia triste.

Terça foi aniversário de um monte de gente, mas eu saí pra comemorar o níver do Arthur, no Empório Santo Antônio, no Pier. Quarta o Iuri fez uma despedida no ap dele, já que tava indo pra Campo Grande de manhã cedo. Fui dormir três e meia da manhã, pra acordar às seis - tinha aula de I. Publicidade e Propaganda.

Quinta saí com as meninas (Louise, Tamara, Andressa, Ludmila, Carol, Jamila, Núbia). Tínhamos cortesias para o sohow na Macadâmia. Foi muito legal. Tocou uma banda bem legal e teve DJ. De quebra inda encontramos o Chicó. Mas uma noite quase não dormida: só uma horinha de sono.

Na sexta teve almoço de despedida do ano no Giraffas, só pra variar um pouquinho, e até que foi bastante gente (mas menos do que no semestre passado). Mas eu ainda queria dançar forró essa semana. A princípio íamos para a APCEF, onde tem forró toda sexta-feira. Acabamos indo pro CA mesmo. Não foi muita gente, mas deu pra jogar sinuca e dançar um forrozinho. Foi legal, pelo menos enquanto eu estava acordada. Dormi muito tempo no sofazinho do CACom.

Sábado. Pretendia acordar cedo, ir na reunião do VP e na academia. Não deu. Acordei meio-dia, fiz alguma coisa de almoço e fui terminar minha mala. Deixo tudo quase pronto e entro na internet, pra pelo menos checar os emails. Recebo uma notícia muito triste: o Merré (que acabou de fazer aniversári) está na UTI. Não posso fazer muita coisa, mas posso pelo menos orar pra Deus para que Ele proteja esse meu amigão, que eu adoro. Você faz isso por mimtambém? Valeu.

15 dezembro 2004

Menos um problema...

Aeeeeeeeeee!

Tudo certinho, vou viajar.
Maravilha!!!!!
Maceió, domingo eu tô chegando!

14 dezembro 2004

FELIZ ANIVERSÁRIO!!!!

Hoje eu quero aproveitar esse espaço aqui para desejar um feliz aniversário para alguns amigos que fazem aniversário essa semana...
Não que eu não lembrei dos aniversários de outros amigos ou pense que os dessa semana são mais importantes ou melhores que meus outros amigos, mas não é sempre que tem tanta gente completando anos juntas. Dia 9 foi a Noelle, dia 10, a Lud, dia 11, a Marina, hoje (14) é o Arnaldo, o Arthur e o Guiga, amanhã é o João Artur e dia 18, o Thales. É gente demais!
Então, deixo aqui o meu recadinho a todos eles:

FELIZ ANIVERSÁRIO!
MUITOS ANOS DE VIDA!
MUITA FELICIDADE!

Mil beijos,
Aninha

13 dezembro 2004

Tipo assim...

Só quero dizer uma coisa: que ninguém pense que é o único com problemas, todos os têm, inclusive eu.

Problemas... ai que saco. Só queria que alguém me dissesse o porquê de não poder assinar o comprovante do cartão de crédito da minha passagem pra Maceió em alguma loja da Tam. Só pode assinar na hora do check-in. Ai, que saco...

Mas vai dar certo, eu vou viajar, minha mãe me disse que sim, então eu vou. Tipo assim, não sei como vai ser, mas eu vou. Passo Natal e Ano Novo com minha mãe em Maceió. Nem que eu vá de ônibus!

11 dezembro 2004

Falta de vontade

Eu até teria o que escrever por aqui... muita coisa aconteceu nos últimos dias.
Mas não tô a fim, não.
Tô escrevendo isso aqui só pra não deixar muito tempo sem nada...

Só isso.

05 dezembro 2004

Um sonho

O que quer dizer um sonho? Será que ele reflete alguma preocupação, um medo, angústia, expectativa? Talvez seja ele uma predição... ou uma simples lembrança do passado. Quem sabe não tenha nada a ver com nada e seja só uma historinha de ficção que a nossa cabeça cria.

Eu não sei. Deixo a tarefa de procurar uma resposta para psicólogos, psiquiatras, psicoterapeutas e tantos outros psico alguma coisa, encarregados de estudar a mente e o comportamento humanos.

O que me interessa agora é que hoje eu acordei agitada, agoniada por causa de um sonho. Santo celular com despertador que me acordou! Não fosse por ele aquela angústia continuaria. E como eu estava angustiada nesse sonho! Só o fato de eu estar falando dele e lembrar até alguns detalhes mais de uma hora depois de acordar já mostra alguma coisa. Eu geralmente esqueço os meus sonhos minutos depois de despertar...

Pessoas conhecidas, situações estranhas, improváveis até. Combinações de lugares e pessoas que não se encaixam. Lugares que não deviam estar próximos, conjuntos inexistentes de realidade. Uma situação quase desesperadora. Tudo muito estranho, e angustiante. Por que tudo isso? Nem idéia. Talvez eu tenha comido demais ontem à noite, dizem que isso tem relação...

03 dezembro 2004

Jogos Ex-alunos CMM

Final de semana passado foi realizado o I Torneio Ex-alunos Montessorianos, no Colégio Maria Montessori, em Maceió-AL. O evento, pelo o que eu pude ver nas fotos, reuniu muita gente, entre alunos, ex-alunos e professores do colégio. Foi mais um dos eventos em comemoração aos 25 anos do CMM. Imagino que deve ter sido MUITO BOM.

Não, eu não fui. Queria muito poder estar lá, matar as saudades de pessoas que eu conheci há até 15 anos atrás. Pessoas que participaram de forma intensa da minha vida durante um bom tempo, tanto dos momentos bons com odaqueles nem tanto assim. Amigos, colegas, às vezes só conhecidos, que via nos corredores, no intervalo entre uma aula e outra.

Claro que não me arrependo nem um pouco de ter escolhido um caminho um tanto quanto diferente dos outros que terminaram o ensino médio por lá, mas momentos como esse me deixam com uma saudade TÃO grande... é triste sim não poder participar de eventos assim...

Um outro momento de que eu não pude participar foi quando colocaram a placa da minha turma. Eu já tinha falado dela aqui, até já a vi lá na parede do CMM, só não sabia que tinham reunido o pessoal para uma "cerimônia" no dia que colocaram. Fiquei triste por não ter visto isso também...

Mas a vida é assim, ela anda pra frente, não pra trás. O problema é que às vezes a gente não consegue se desligar de algumas coisas (problema mesmo? talvez nem tanto), e isso pode doer bastante...

01 dezembro 2004

O Tempo

"Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com uma outra pessoa, você precisa, em primeiro lugar, não precisar dela.
Percebe também que aquela pessoa que você ama (ou acha que ama) e ue não quer nada com você, definitivamente, não é o homem ou a mulher da sua vida.
Você aprende a gostar de você, a cuidar de você e, principalmente, a gostar de quem também gosta de você.
O segredo é não correr atrás das borboletas... É cuidar do jardim para que elas venham até você.
No final das contas, você vai achar não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você."
(Mário Quintana)

Bom, se o texto é mesmo do Quintana, não tenho certeza, foi minha tia quem me mandou. Independente da origem, gostei. Às vezes a gente se preocupa demais em procurar alguém, achar a pessoa certa, esquecendo de olhar um pouquinho pra gente. Ora bolas, é bem mais fácil alguém aparecer, a vida acontecer, quando desligamos um pouco dessa procura incessante, que muitas vezes nos consome.
E tenho dito.

29 novembro 2004

Amigos

Esse post é dedicado a todos os meus amigos que alguma vez eu fiquei só ouvindo, quando eles precisavam desabafar, e os que me ouviram quando foi a minha vez de estar chateada...

Ser ouvido às vezes é tudo o que a gente precisa, ter alguém que escute o nosso desabafo, e que talvez fale alguma coisa, alguma palavra de consolo, dê algum conselho. Se bem que saber ouvir é o mais importante em certos momentos... quem nunca passou por momentos assim?

É pra isso também que servem os amigos: ouvir. Não precisa nem falar nada, só ouvir...

28 novembro 2004

Evento do SEBRAE acaba com show reservado

Depois de três dias, foi encerrado nesse sábado, dia 27 de novembro, o evento Empreender faz sentido, organizado pelo SEBRAE. O encerramento aconteceu com um show da banda Kid Abelha, exclusivo para os participantes, vindos de todo o Brasil e mesmo de outros países, como a África do Sul.
Desde a quinta-feira, 25, aconteciam paralelamente o X Encontro Internacional de Empreendedores e o XIII Encontro Latino Americano do Projeto Empretec. A premiação do Desafio SEBRAE deste ano foi no sábado; a equipe vencedora foi do estado de Pernambuco.
O show começou com uma hora de atraso em relação à programação oficial. Seu início foi marcado por protestos de parte da platéia contra a reserva de cadeiras especiais para convidados “VIP”. Sob muita gritaria, com pedidos de direitos iguais e gritos de “tira a grade”, a banda da animadíssima Paula Toller entrou no palco às 22h em ponto.
Ao todo foram vinte músicas, ao longo de 1h25 de apresentação. Entre a platéia, bastante animada, encontravam-se figuras importantes como o ministro Ciro Gomes, que não estava acompanhado por sua esposa, não se sabe o porquê. Apesar da ameaça de confusão no início, o show prosseguiu sem dificuldades, a não ser por falhas no sistema de som. Além das músicas do CD acústico, lançado há dois anos, a banda, que esse mês completa vinte anos de estrada, cantou também sucessos como “Me chama”, de Lobão.

Sim, foi muita coincidência...

Contando ninguém acredita. Quem diria que uma passada rápida no Conjunto Nacional me levaria ao show de Kid Abelha, que eu nem sabia que iria acontecer. O negócio era reservado, só para participantes do Empreender faz sentido, do SEBRAE, lá no Pontão do Lago Sul.

Por acaso eu encontrei o Felipe, que estava revelando umas fotos. Ele estava com um amigo, cobrindo o evento, desde quinta-feira, e tinha uma credencial a mais de imprensa, justamente pra levar algum amigo(a). Adivinha quem acabou indo? Eu.

OK. Abrem o espaço onde vai ser o show. Lá na frente tem um espaço, reservado, para VIP's.

-Imprensa tem acesso?
-Não.
...
-Pera que eu vou lá de novo.

-Imprensa tem acesso?
-Tem.
-Aninha, vem.

Caí de paraquedas num show que eu sequer tinha conhecimento até as três da tarde e ainda fiquei de cara pra Paula Toller, na segunda fileira de cadeiras! O show foi ótimo, sem comentários. A Paula Toller cantando Brasil, do Cazuza, olhando pro Ciro Gomes então, hilária a situação!!!!!!!!

Mas foi isso. Tem cada coisa que acontece na vida da gente...

23 novembro 2004

Uma Voz Irritante

Oito da manhã ela começa. Oito não, oito e quinze, às vezes vinte. Mas toda terça-feira ela começa.Uma voz aguda, incessante, simplesmente não pára. O assunto? Depende de um monte de coisas. Depende da disposição dela para divagar. Fala sobre o ministro Fulano de Tal, a estrutura dos partidos, coisas às vezes óbvias sobre o jornalismo.

Essa voz dá sono, dispersa qualquer um que se disponha a tentar prestar atenção. Ela ecoa nos ouvidos de todos, mas fica na cabeça de poucos. Até os sempre mais concentrados acabam "voando" enquanto essa voz ressoa na sala fechada.

Ah! A voz não respeita limites de horário. Começa sempre atrasada. Termina depois do que deveria e poderia. As pessoas acabam indo embora antes do fim. Ela também não tem necessidade de descanso. Por vezes uma rápida respirada entre uma palavra e outra, ou uma pequena pausa para reorganizar as idéias. Mas sempre de forma muito rápida.

Essa voz também não gosta de pessoas saindo da sala. Só que ela não entende que poucos agüentam ouví-la ininterruptamente, a gente precisa de um descanso dessa voz. Ela nos trata como crianças, alunos de ensino fundamental, ou até mais novos, que ainda chamam a professora de "tia".

Infelizmente não temos escolha. Ouvir essa voz é o nosso destino. Tudo por causa de um fêmur quebrado. Mas essa tortura, pelo menos, tem dia e hora pra acabar, não é pra sempre. Aliás, falta pouco pra chegar ao fim! Só espero que janeiro não demore muito a chegar e passar também.

18 novembro 2004

PARA UMA SEMANA CONTURBADA

Eu ainda não enlouqueci. Ainda. Os prazos estão terminando. Ainda não. Mas eu vou conseguir, não pretendo endoidar, não quero, não posso. Se a vida é uma correria, até que isso não é tão ruim. Pelo menos me sinto útil, ativa acima de tudo, principalmente quando comparo a atual situação com a época (não tão distante) da greve. Ali eu estava inútil demais!

Por outro lado, não é a correria que vai me deixar triste, desanimada. Fico cansada, às vezes sem disposição física para algumas coisas. Mas estou feliz. O congresso do DBCO foi ótimo! No recesso vou pra casa, passar Natal e Ano Novo com mamãe. Em janeiro vou pra Cuiabá: congresso nacional da JELB. Aí sim eu posso endoidar de vez. Acumular trabalho sempre me deixa assim. Mas eu supero, vou conseguir passar por tudo de boa (espero)

O que não pode é desanimar! Como diria o Diogo, que tá lá em Sampa: "o negócio é não parar!"

FUI!!! :P

Esse não podia faltar...

Eu não assisti ao jogo, mas de forma alguma poderia deixar de ao menos comentar alguma coisa, baseada no pouco que OUVI da TV ligada e do pessoal no dia seguinte (hoje, diga-se de passagem).
Quando ligamos a televisão lá em casa, meu primeiro espanto (ou não): 20 minutos do segundo tempo e o placar ainda estava 0x0. Não muito tempo depois, ouve-se o grito do Galvão Bueno. Ele gritou "gol" de forma tão empolgada que parecia que tinha sido do Brasil. Não era.
Equador 1x0 Brasil. Ninguém merece ver isso...
(ainda bem que eu não perdi meu tempo vendo o jogo)

15 novembro 2004

SAtisfações

Novidades! Finalmente a internete aqui de casa é ADSL. Depois de alguns dias, conseguimos resolver os problemas e fazer essa porcaria funcionar.

Essa semana o blog deve ficar um pouquinho esquecido, por falta de tempo. Calendário apertado, muita coisa para resolver... vocês me entendem.

Só mais uma coisa... eu quero emagrecer. Logo, não venham me oferecer comida sempre. Exageros, só no final de semana.

Fui!

11 novembro 2004

Mais uma abstenção literária

Até que ponto problemas técnicos podem afetar a criatividade, ou até a vontade de escrever do jornalista? Pergunta difícil de ser respondida objetivamente...
Tudo depende. Depende de quão grave é o problema. Depende do quanto ele causa preocupação. Depende da capacidade de abstração do problemático preocupado.
Mas, e daí? O que que eu tenho a ver com isso? Simples. Eu não escrevi nos últimos seis dias!!! Poxa, isso aqui não é um painel pra ser preenchido só de vez em quando. É um espaço aberto para opiniões, até para discussões (não é à toa que é aberto a comentários).
Por que eu não escrevi nesse tempo? Problemas. Problemas técnicos (a porcaria da intenet que não funciona). Falta de tempo. Falta de ânimo.
Revoltei. Não, isso não pode ser assim. Eu simplesmente preciso escrever. Como assim eu não querer escrever se eu simplesmente adorofazer isso? Isso não existe!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Não faltam idéias, falta articulá-las decentemente.
Preciso de férias. Descansar. Dormir mesmo (e até que no fim das contas o Hitchcock era interessante...).
Nossa, este texto tá horrível, sem nexo! Deus do céu!! Eu não escrevia tão mal assim!!!

(Depois do feriado eu volto melhor, espero)

05 novembro 2004

Chove, chuva...

Ainda bem que não choveu mais cedo. Se isso tivesse acontecido, seria bem mais complicado voltar pra casa hoje. Mas não foi o caso. Só chove agora. Eu diria que é pra lavar o dia, preparar para o novo dia que vem, com coisas novas, muito boas por sinal...

Sim, hoje o dia foi muito bom. Pelo menos uma novidade que eu ADOREI: Rafael conseguiu a vaga de estágio na Presidência da República! Muito, muito bom mesmo! As minhas fotos com a latinha ficaram bem melhores dessa vez, só duas não ficaram realmente boas. Pena que faltou energia e não deu pra ver a última revelada. Mas isso não chegou a ser problema. Passamos à aula com a máquina fotográfica propriamente dita. Muito legal.

Mas não foi só hoje que foi legal. A semana foi muito boa de forma geral. Não só por causa do feriado, nem por causa das pizzas no fim de semana. Foi boa em termos de decisões a serem tomadas. Não foram muitas, mas foram importantes (ainda que a ação não tenha sido efetivada, ainda).

Mas cá estou eu novamente falando de mim. E a chuva caindo lá fora. Boa chuva... O Leyberson deve estar gostando... ele gosta de chuva. O Rafael gosta de frio. Será que está frio o suficiente pra ele? E a festa na casa do Eduardo? Eu não vou,não tô com espírito de festa. Não hoje. Noite de chuva é para ficar em casa...

02 novembro 2004

Precisava colocar essa música, que não saía da minha cabeça há alguns dias. Não me compreendam mal, não é dor de cotovelo... (mas eu gosto da música, mesmo que soe um pouco brega)

“Já faz tempo
Que esse meu coração ta batendo
Sem jeito, sem graça
E até meu violão não mais toca a canção
Aquela que a gente gostava
Esqueceram de nós
Não me perguntam mais como vai você
E das marcas
O que mais faz doer
É saber que eu tenho que te esquecer

É que eu ainda te amo
Te quero demais
Não posso viver longe assim
Fugindo de mim
Tem coisas que não dá pra apagar
Ainda te amo como antigamente
E sei que em seu coração nosso amor
Não acabou completamente”

30 outubro 2004

O Contrato de Casamento - Stephen Kanitz

Eu sei que o texto é um pouquinho longo, mas a reflexão que o Kanitz faz sobre os relacionamentos hoje em dia é legal, vale a pena pensar um pouquinho naquilo que a gente espera deles na nossa vida. Boa leitura!

"Na semana passada comemorei trinta anos de casamento. Recebemos dezenas de congratulações de nossos amigos, alguns com o seguinte adendo assustador: "Coisa rara hoje em dia". De fato, 40% de meus amigos de infância já se separaram, e o filme ainda nem terminou. Pelo jeito, estamos nos esquecendo da essência do contrato de casamento, que é a promessa de amar o outro para sempre. Muitos casais no altar acreditam que estão prometendo amar um ao outro enquanto o casamento durar. Mas isso não é um contrato. Recentemente, vi um filme em que o mocinho terminava o namoro dizendo "vou sempre amar você", como se fosse um prêmio de consolação. Banalizamos a frase mais importante do casamento. Hoje, promete-se amar o cônjuge até o dia em que alguém mais interessante apareça. "Eu amarei você para sempre" deixou de ser uma promessa social e passou a ser simplesmente uma frase dita para enganar o outro. Contratos, inclusive os de casamento, são realizados justamente porque o futuro é incerto e imprevisível. Antigamente, os casamentos eram feitos aos 20 anos de idade, depois de uns três anos de namoro. A chance de você encontrar sua alma gêmea nesse curto período de pesquisa era de somente 10%, enquanto 90% das mulheres e homens de sua vida você iria conhecer provavelmente já depois de casado. Estatisticamente, o homem ou a mulher "ideal" para você aparecerá somente, de fato, depois do casamento, não antes. Isso significa que provavelmente seu "verdadeiro amor" estará no grupo que você ainda não conhece, e não no grupinho de cerca de noventa amigos da adolescência, do qual saiu seu par. E aí, o que fazer? Pedir divórcio, separar-se também dos filhos, só porque deu azar? O contrato de casamento foi feito para resolver justamente esse problema. Nunca temos na vida todas as informações necessárias para tomar as decisões corretas. As promessas e os contratos preenchem essa lacuna, preenchem essa incerteza, sem a qual ficaríamos todos paralisados à espera de mais informação. Quando você promete amar alguém para sempre, está prometendo o seguinte: "Eu sei que nós dois somos jovens e que vamos viver até os 80 anos de idade. Sei que fatalmente encontrarei centenas de mulheres mais bonitas e mais inteligentes que você ao longo de minha vida e que você encontrará dezenas de homens mais bonitos e mais inteligentes que eu. É justamente por isso que prometo amar você para sempre e abrir mão desde já dessas dezenas de oportunidades conjugais que surgirão em meu futuro. Não quero ficar morrendo de ciúme cada vez que você conversar com um homem sensual nem ficar preocupado com o futuro de nosso relacionamento. Nem você vai querer ficar preocupada cada vez que eu conversar com uma mulher provocante. Prometo amar você para sempre, para que possamos nos casar e viver em harmonia". Homens e mulheres que conheceram alguém "melhor" e acham agora que cometeram enorme erro quando se casaram com o atual cônjuge esqueceram a premissa básica e o espírito do contrato de casamento. O objetivo do casamento não é escolher o melhor par possível mundo afora, mas construir o melhor relacionamento possível com quem você prometeu amar para sempre. Um dia vocês terão filhos e ao colocá-los na cama dirão a mesma frase: que irão amá-los para sempre. Não conheço pais que pensam em trocar os filhos pelos filhos mais comportados do vizinho. Não conheço filho que aceite, de início, a separação dos pais e, quando estes se separam, não sonhe com a reconciliação da família. Nem conheço filho que queira trocar os pais por outros "melhores". Eles aprendem a conviver com os pais que têm. Casamento é o compromisso de aprender a resolver as brigas e as rusgas do dia-a-dia de forma construtiva, o que muitos casais não aprendem, e alguns nem tentam aprender. Obviamente, se sua esposa se transformou numa megera ou seu marido num monstro, ou se fizeram propaganda enganosa, a situação muda, e num próximo artigo falarei sobre esse assunto. Para aqueles que querem ter vantagem em tudo na vida, talvez a saída seja postergar o casamento até os 80 anos. Aí, você terá certeza de tudo."

Mário Quintana

AOS MEUS AMIGOS... Mário Quintana

Para meus amigos que estão SOLTEIROS. O amor é como uma borboleta. Por mais que tente pegá-la, ela fugirá. Mas quando menos esperar, ela está ali do seu lado. O amor pode te fazer feliz, mas às vezes também pode te ferir. Mas o amor será especial apenas quando você tiver o objetivo de se dar somente a um alguém que seja realmente valioso. Por isso, aproveite o tempo livre para escolher.

Para meus amigos NÃO SOLTEIROS. Amor não é se envolver com a "pessoa perfeita", aquela dos nossos sonhos. Não existem príncipes nem princesas. Encare a outra pessoa de forma sincera e real, exaltando suas qualidades, mas sabendo também de seus defeitos. O amor só é lindo, quando encontramos alguém que nos transforme no melhor que podemos ser.

Para meus amigos que gostam de PAQUERARNunca diga "te amo" se não te interessa. Nunca fale sobre sentimentos se estes não existem. Nunca toque numa vida, se não pretende romper um coração. Nunca olhe nos olhos de alguém, se não quiser vê-lo derramar em lágrimas por causa de ti. A coisa mais cruel que alguém pode fazer é permitir que alguém se apaixone por você, quando você não pretende fazer o mesmo...

Para meus amigos CASADOS. O amor não te faz dizer "a culpa é", mas te faz dizer "me perdoe". Compreender o outro, tentar sentir a diferença, se colocar no seu lugar. Diz o ditado que um casal feliz é aquele feito de dois bons perdoadores. A verdadeira medida de compatibilidade não são os anos que passaram juntos, mas sim o quanto nesses anos, vocês foram bons um para o outro.

Para meus amigos que têm um CORAÇÃO PARTIDO. Um coração assim, dura o tempo que você deseje que ele dure, e ele lastimará o tempo que você permitir. Um coração partido sente saudades, imagina como seria bom, mas não permita que ele chore para sempre. Permita-se rir e conhecer outros corações. Aprenda a viver, aprenda a amar as pessoas com solidariedade, aprenda a fazer coisas boas, aprenda a ajudar a própria vida. A dor de um coração partido é inevitável, mas o sofrimento é opcional. E lembre-se: é melhor ver alguém que você ama feliz com outra pessoa, do que vê-la infeliz ao seu lado.

Para meus amigos que são...INOCENTES. Ela(e) se apaixonou por ti, e você não teve culpa, é verdade. Mas pense que poderia ter acontecido com você. Seja sincero, mas não seja duro; não alimente esperanças, mas não seja crítico; você não precisa ser namorado(a), mas pode descobrir que ela(e) é uma ótima pessoa, e pode vir a se tornar uma(um) grande amiga(o).

Para meus amigos que têm MEDO DE TERMINAR. Às vezes é duro terminar com alguém, e isso dói em você. Mas dói muito mais quando alguém rompe contigo, não é verdade? Mas o amor também dói muito quando ele não sabe o que você sente. Não engane tal pessoa, não seja grosso(a) e rude esperando que ela(e) adivinhe o que você quer. Não a(o) force terminar contigo, pois a melhor forma de ser respeitado é respeitar. E a melhor forma de respeitá-la(o) é sendo verdadeiro (a) e sincero(a). Lembre-se... O tempo passa e não volta atrás; não adianta dar murro em ponta de faca... Pra terminar... Eterno, é tudo aquilo que dura uma fração de segundo, mas com tamanha intensidade, que se petrifica, e nenhuma força jamais o resgata...

27 outubro 2004

Carpe Diem! Já dizia o professor de literatura, e os escritores do Arcadismo...

Aproveite a vida... mas o que é aproveitar a vida? Será que é só sair à noite para fazer farra com os amigos? Dormir super tarde para acordar cedo no dia seguinte, com medo de não ter nunca aproveitado cada momento vivido?

Ou será que é poder escolher o que fazer a cada novo dia, podendo incluse optar por não fazer nada? Ter coragem de abrir mão de uma balada que "promete", só pra ficar em casa fazendo... nada!

Eu sou adepta da segunda opção. Não que eu seja contra sair à noite, varar a madrugada, ir dormir quando já está amanhecendo, ou nem dormir porque tem compromisso de manhã cedo. Muito pelo contrário, já fiz e faço isso sempre que dá vontade. Mas não me obrigo a fazer isso. Ficar em casa lendo um bom livro, conversando... ir dormir cedo pra no dia seguinte ter pique pra aguentar algum programa mais "geração saúde" (caracas, esse termo ainda é usado?...), tipo cachoeira, bike, coisa e tal.

Acho que aproveitar a vida é isso. Fazer o que se tem vontade (respeitando certos limites, claro). Se for cair na noite, que seja! Se não, o que for, então.

(Acho que isso aqui já tá virando filosófico demais pro meu gosto...)

24 outubro 2004

Sentimentalismo

Mais uma vez me surpreende um trecho do Valério Massimo Manfredi em Aléxandros. Fazia tempo que eu não via uma definção assim...

"O amor era aquilo, aquilo que sentia naquele instante, aquela palpitante ansiedade, aquela infinita sede dela, aquela paz profunda na alma que era ao mesmo tempo incontrolável inquietude, aquela felicidade e aquele medo. Era este o amor de que falavam os poetas, deus impiedoso e invencível, força inelutável, delírio da mente e dos sentidos, única possível felicidade."

21 outubro 2004

“...
- Ainda pensas em Pela? – perguntou de repente. – Ainda pensas em teu pai e tua mãe, no tempo em que éramos crianças e corríamos a cavalo pelas colinas da Macedônia? Nas águas dos nossos rios e dos nossos lagos?
(...)
- Sim, muitas vezes, mas são como imagens distantes, como coisas que aconteceram há muito tempo. A nossa vida é tão intensa que cada hora vale por um ano.”
(Aléxandros, V. M. M.)

Ler esse pequeno trecho fez-me pensar um pouco em mim, na minha situação aqui em Brasília. Tudo bem que não procuro algo de proporções tão grandes como as conquistas de Alexandre Magno, pelo menos em relação à maioria das pessoas. Não para mim. Vim em busca de um sonho: o jornalismo, uma realidade te então completamente nova.

Mas o que mais me faz refletir nessas palavras foi a resposta de Alexandre. Penso muito em Maceió, em tudo que vivi, os amigos que fiz, tanta coisa que ficou para trás. Muita coisa que hoje me parece tão distante... Não, não consigo mais me imaginar mornado lá de novo. Não que eu consideraria um retrocesso. Só não me soa mais possível, real. (Essa é a minha resposta aos muito que perguntam se eu volto)

Cada hora que passa me liga mais um pouco a essa cidade no meio do Planalto Central. Minha vida agora é aqui, minha realidade é essa, por mais que eu mantenha ligações com Maceió. Até quando? Não sei, só o tempo vai me mostrar.

Não quero nem estou quebrando laços, escolhendo o “novo” em detrimento do “antigo”. É difícil explicar. Simplesmente é assim.

(lágrimas contidas, no aeroporto de Brasília, esperando o embarque para Maceió)

Maceió

Relembrar é sempre muito bom, principalmente quando se tem boas lembranças. Voltar à antiga escola é sempre uma alegria, especialmente quando se tem um bom relacionamento com os professores (como é o meu caso), já que os amigos não estão mais lá na sua maioria.

No Montessori muito pouca coisa mudou. Também, foram só sete meses, ou melhor, cinco (em maio eu fui lá), e mudanças em um colégio ocorrem basicamente de ano em ano.

A única mudança que me marcou de fato foi a chegada da placa da minha turma. Era a única coisa, dentre as que eu estava responsável ano passado, que eu ainda não tinha visto pronta. Ficou bonita. É legal ver o seu nome e o seu rosto pendurados na parede do colégio, junto com seus amigos e colegas. Dá uma sensação boa de dever cumprido...


(escrito ainda em Maceió)

15 outubro 2004

Noite

Tô com saudades... tinha tudo pra matar essa desgrçada que não me larga, mas parece que tudo vai contra, ela não quer me deixar, e as circunstâncias também não me ajudam...
Qual foi o meu erro? Demorar demais? Era aniversário da irmã de uma das minhas melhores amigas, eu TINHA que ir (e queria ir, vá lá...). Mas eu disse que ligava...
O celular tá desligado, será que pelo menos a mensagem que eu mandei você recebeu? Enfim... até com a sua mãe eu falei, que horrível, essa hora da noite... Ela devia estar dormindo, voz de sono... E disse que você não estava... Mandei outra mensagem para o seu celular, talvez amanhã você leia.
Não ligo mais. Não tenho nem mais cara pra ligar. Hoje foi o meu limite, talvez tenha até extrapolado.
O único problema é que a saudade não vai embora...

(Eis a dúvida: será isso um relato de fato, ou simplesmente imaginação? Cada um entenda como quiser...)

14 outubro 2004

Brasil x Colômbia - 13/10/2004

Não, não vou comentar o jogo ou fazer uma “cobertura” como nos jogos de vôlei nas Olimpíadas. Não que o jogo não mereça ou eu não me sinta capaz, mas a televisão e vários jornais já o fizeram e eu estaria um tanto quanto atrasada. No entanto, a experiência de voltar a campo para ver a seleção jogar merece sim umas palavras.

Levando em consideração que eu só havia estado num estádio de futebol em dia de jogo por duas vezes, posso dizer que para mim foi novidade. Assistir a um jogo assim, de pertinho, é uma experiência muito legal!

Claro que há pontos contra: não é tão confortável, não tem replay nem câmeras exclusivas com os melhores ângulos. Por outro lado, a emoção que emana da torcida, daquela massa humana, é sem igual. “Lêêê lê lê ô, lê lê ô, lê lê ô, lê lê ô, Brasil!”... Além disso, tem detalhes que só ali a gente vê como a Cicarelli chegando e dando tchauzinho ou o Ronaldinho jogando água na nuca na hora de entrar em campo.
Pois é, valeu a volta ao Rei Pelé. Foi caro, o jogo terminou 0x0, quase tomei banho de chuva, levei um pequeno banho de cerveja, mas eu gostei. Ainda vou lá de novo (ou em algum outro estádio ver qualquer outro jogo...).

12 outubro 2004

Em casa

Essa semana não vou me preocupar muito em postar aqui com regularidade (se é que alguma vez tal preocupação tenha existido...). Também, não tenho muita coisa pra falar. Fazer um relato diário do que eu passo aqui? De jeito nenhum! Esse blog não é um diário, na concepção tradicional da palavra.

Por causa disso, me limitarei a dizer que é bom demais poder estar aqui em Maceió. É bom demais matar as saudades de pessoas queridas que há muito eu não via (fazia 5 meses que eu não aparecia por aqui, mas tem gente que eu não vejo desde o carnaval).

Claro que eu sinto falta dos amigos de Brasília. Adoro todos os meus amigos dessa cidade de que eu aprendi a gostar e sinto muitas saudades de todos. Claro que uns fazem mais falta que outros, mas isso é normal e, de uma forma ou de outra, todos são lembrados todos os dias.

Mas era só isso que eu queria falar mesmo. Domingo estou voltando!

11 outubro 2004

Agonia

05/10 – 22:30
O telefone toca e alguém te acorda: é pra você. A notícia: não tinha mais vaga no vôo, pelo menos na tarifa conseguida pela manhã. Internet. Na Gol não tem mais vaga mesmo. A Vasp tem, a Tam tem a volta. Fica mais barato combinar as duas. Compra feita. Dormir.

06/10 – 13:00 (quase)
A Vasp cancela sete vôos. O seu não está na lista, mesmo assim está arriscado a não decolar. Nova procura na internet. Tem uma vaga na Gol, dias e horários perfeitos. “Espera pra ver se acha uma alternativa melhor”. Tempo demais esperando. Vaga perdida.

07/10 – 6:50
A ida pela Tam foi comprada, mas só para domingo. A da Vasp era pra sábado, mas “pela Vasp não!”. Você esqueceu de cancelar a compra da Vasp à noite. Pedir reembolso – única saída... Espera.

10:40 – “Consegui cancelar a Vasp”. Tranqüilidade. Feliz porque vai viajar. Mas só no domingo...

10/10 – Hoje é o dia
+- 15:00 – Sai de casa, passa na Torre. Lá não tem. Feira do Guará. Pronto. Pequi, pimenta biquinho e queijo minas comprados. Um bom presente para mamãe. Ela vai gostar. Ainda tem muito tempo. O check-in é só 19h, não são nem 17h. “Eu quero sorvete do Habib’s”. OK. A gasolina é tua... destino: L2 sul.

17:30 – Check-in feito. 6f BSB – SSA e 12f SSA – MCZ. Nesse meio ainda tem escala em Aracaju. Agora é esperar o embarque.

20:00 – O embarque está atrasado mais de meia hora. O vôo também vai atrasar.

20:30 – O avião começa a taxiar. Ele para. É estranho. “Tripulação, decolagem autorizada”. O avião começa a mover-se de novo. Agora vai? Foi. O airbus está no ar e a gente pode ouvir música com fone de ouvido igual a vôo internacional.
1:42 – Sentada diante do pc, escrevendo este post, já em Maceió. A viagem deu certo. Pelo menos a vinda. Só por isso já ta muito bom.

09 outubro 2004

Viagem 2

É a segunda retificação nesse blog... mas dessa vez não foi por erro na apuração da informação. Agora foi por mudança de planos, indesejada é verdade...

Não fui ontem para Maceió, mas estou indo amanhã à noite. Talvez tenha sido melhor assim. Final de semana em BSB também pode ser muito bom, principalmente com os amigos da FAC.

Mas amanhã, Maceió que me espere, estou chegando e só volto no domingo dia 17! Vai ser bom demais...

05 outubro 2004

Viagem!

Eu não tenho nada pra discutir, nenhum assunto polêmico ou de interesse mais ou menos universal para dissertar sobre. Não tenho questões para apresentar, ou pedir posições dos meus queridos amigos.

Só quero dizer uma coisa. Ou melhor, quero informar. Sexta-feira, dia 08 de outubro, estarei indo para Maceió e só volto no domingo dia 17. E estou muito feliz por isso. Quero dizer, estou realmente eufórica! Isso é bom d+!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

04 outubro 2004

Memórias

Eu estava lendo há pouco um texto que relembra algumas coisas boas que a minha geração viveu na infância. Brincadeiras, programas de televisão, tanta coisa boa que as crianças de hoje em dia não tem... mas o melhor do texto é a capacidade de evocar lembranças boas.

Eu não diria que eu tenho, como algumas pessoa têm, um baú de lembranças. Eu tenho, sim, um armário e algumas gavetas em Maceió, uma prateleira aqui em Brasília e algumas pastas de arquivos no computador aqui de casa. O que eu guardo nesses lugares? Fotografias. Muitas, dos mais variados eventos, ou até de evento nenhum. Foto por foto, simplesmente como uma lembrança. Afinal, nada como uma imagem para dar vida a lembranças, mesmos as mais distantes.

Fotografias formam o meu mais precioso 'baú' de memórias. Inclusive aquelas de que ninguém gosta muito, mas que têm o tamanho ideal pra carregar na carteira: fotos 3x4. Tenho várias, e assim sempre me lembro dos meus amigos. Infelizmente não tenho de todos, mas faço o possível...

A melhor coisa das fotografias é a facilidade, de tê-las e de vê-las. Elas não mofam com tanta facilidade como as fitas VHS, não são tão caras como DVD's, não nos obrigam a ter um aparelho específico para serem vistas, e isso pode ser feito mesmo quando não temos energia elétrica, basta um pouco de luz, o suficiente para enxergarmos. Sim, eu adoro fotografias. Em parte, devo isso a minha mãe, quase fanática por tirar e ver fotografias.

Talvez seja por isso que eu estava tão ansiosa para começar a ter aulas de fotografia na UnB...

03 outubro 2004

Eleições municipais

Hoje é um dia um tanto quanto especial na maioria das cidades brasileiras. Tudo bem que Brasília não conta: aqui não tem prefeito nem vereador. Logo, não temos eleições municipais por aqui. Ainda bem, diga-se de passagem.

Meu título não é daqui, não transferi de Maceió. Só que com certeza é muito mais fácil e rápido justificar o voto. Além disso, pelo o pouco que eu sei das eleições lá em Maceió, a situação está difícil, os candidatos não são os melhores. É até bom eu não ter de escolher um deles...

Mas, apesar da singularidade de BSB, sempre vale a pena lembrar o quanto é importante levar o voto a sério. O governo municipal é o que mais afeta a nossa vida diretamente. Não podemos esquecer também dos vereadores. Às vezes votamos em qualquer um, só para dizer que votamos, mas sequer pensamos se aquele um pode realmente fazer alguma coisa pelo bem de nosso município. Não paramos para pensar que, em certa medida, eles são responsáveis pelo gerenciamento dessa coletividade tanto quanto o prefeito.

Esse ano as eleições são municipais. Daqui a dois anos teremos novamente eleições gerais. Ainda que os cargos em questão sejam diferentes, nossos princípios para escolha devem ser os mesmos. Quando formos às urnas, hoje ou em outra ocasião, votemos conscientes. E vamos tentar passar essa consciência para putras pessoas também.

02 outubro 2004

Confiança

Você confiaria em alguém que não conhecesse? Provavelmente não. Nem eu. A gente às vezes não confia nem naqueles que conhecemos, talvez até por conhecermos bem demais.

No entanto, é muito bom quando conhecemos e temos à nossa volta volta pessoas em quem podemos confiar com certeza, que não vão nos deixar na mão por bobagem. É ótimo também quando sabemos que passamos confiança para os outros, que nossos amigos, aqueles de quem gostamos e que convivem conosco, confiam em nós.

Talvez a coisa mais difícil nesse assunto deja determinar o que nos leva a confiar ou não em alguém. Isso porque seriaedade não é sinônimo de confiabilidade, nem o fato de a pessoa ser brincalhona demais atesta o contrário. As pessoas nem sempre são exatamente o que parecem ou o que esperávamos que fossem, infelizmente, ou felizmente talvez. Mas isso é assunto pra outro momento.

Bom, de qualquer forma, não quero encerrar por aqui um assunto tão importante e subjetivo ao mesmo tempo. Cada um com seus parâmetros de definição. Eu só queria registrar aqui que hoje fiquei muito feliz por ter mais uma prova de que alguém confia (e muito) em mim.

Livros...

Três livros durante as férias. Literatura pura, romence, nada de conteúdo de outra natureza. Simples divertimento. Mais um livro pra ler, terminar a trilogia sobre Alexandre Magno, mas quem disse que eu consigo?

O sono aquele mesmo que ontem não me deixava raciocinar, não deixa. A quantidade de outros textos pra ler também não. Depois de ler tanto, obre tanta coisa, a última coisa que dá vontade de fazer é abrir um livro. O cérebro pede descanso.

Mas não desisti. Além do volume três de Aléxandros, ainda quero arrumar tempo e disposição para ler Budapeste, que um certo Leyberson prometeu que me emprestaria. Um dia... assim que eu conseguir eu aviso e digo se valeu a pena... hehe

01 outubro 2004

Sono...

Finalmente a semana chegou ao fim. Desde quarta-feira que durmo tarde para acordar cedo! Estou realmente com sono (por isso provavelmente o texto não fique muito bom).

Mas fazia tempo que eu não aparecia por aqui... estava com saudades...

Apesar do cansaço, a semana foi muito boa, as aulas foram muito boas. Claro que a alegria por voltar às aulas ajuda, mas eu realmente acho que, apesar de puxado, esse semestre vai ser muito bom. Mas para quê eu estou falando disso de novo? Já falei no início da semana. Talvez por estar sem assunto (o sono dificulta o raciocínio). Talvez porque o assunto da palestra e debate com o Carlos Chagas na quarta já tenha sido tratado pelo Leyberson (é a cara dele fazer isso).

Mas amanhã, apesar de ser sábado, é dia de estudo: fichamentos, três deles. Domingo também é dia de estudo e trabalho: justificar o voto (eleição é assunto para outro post), reunião sobre a reforma universitária e sarau da CELE, tenho que fazer os brigadeiros.

O resto eu falo depois. Assim que eu tiver um assunto legal, eu escrevo um texto mais interessante... Boa noite para vocês.

28 setembro 2004

7 meses

28 de setembro de 2004. Exatos sete meses desde que saí de Maceió e vim para Brasília. A princípio, eu estava apenas mudando de cidade para fazer faculdade. Ledo engano...

A mudança de cidade traz consigo não só novos ares, um clima diferente, pessoas diferentes. Essa talvez seja a mudança mais óbvia, mas de forma alguma a maior.

Nesses sete meses eu mudei de endereço, mudei de congregação na igreja, mudei a “turma da escola”. A minha casa mudou. O espaço do meu quarto também. Alguns costumes mudaram. Até a forma como me visto mudou um pouquinho.

Mas não foi só ‘por fora’ que minha vida mudou. Eu também mudei. Minha forma de viver mudou. Estou mais quieta em casa, creio que nunca saí tão pouco pra ‘balada’. Meus programas mudaram um pouco, posso dizer que minha diversão é outra. Não tanto shows e boites, mas filmes (no cinema ou em casa) e pizza. Festa de vez em quando.

Mas antes que alguém pense que estou reclamando de todas essas mudanças, digo logo que não. Pelo contrário, estou feliz com elas. Nesses sete meses eu cresci como pessoa, ganhei responsabilidades que antes não fazia muita questão de ter. Viver na casa da mãe é muito cômodo, fico feliz por ter tido coragem de sair pra correr atrás do meu futuro.

Pois é... não me arrependo nem um pouco de ter vindo para cá. Aprendi a gostar dessa cidade tão diferente do que eu estava acostumada. É engraçado, mas não consigo mais me imaginar morando novamente em Maceió. Se o meu destino é continuar por aqui, não sei. Talvez. Se não for, não faz mal, já dei o primeiro passo, mudar de novo vai ser menos traumático. (e foi traumático dessa vez? Não)

Enfim, (que isso aqui já tá ficando muito grande) Brasília, junto com a vida que eu levo aqui, me fez mudar. Pra melhor? Acho que sim. Mas foram só sete meses, ainda tenho pelo menos mais sete semestres pela frente, até minha vida tomar um rumo mais definido, ou não. Daqui pra lá, ainda vai passar muita água debaixo dessa ponte... é pagar pra ver!

27 setembro 2004

1o dia de aula

Aniversário do FAC104 no Yahoo e primeiro dia de aula. É bom demais rever os amigos que há muito só se tinha notícias! Voltar à ativa também! Esse, aliás, foi o lado mais difícil das "férias" prolongadas: ficar sem ter o que fazer, sentir-se inútil. Mas nada que 16 fichamentos programados para o semestre em tecom não deêm jeito... e olha que isso é só o começo...

Conhecer mais calouros também foi legal. Almoçar com o RU cheio... há quanto tempo não via filas enormes na hora do almoço! Até que nem foi tão ruim.

Só quero ver se essa minha empolgação com tudo isso vai estar do meio pro final do semestre... mas isso são cenas de um próximo post. hehe

26 setembro 2004

Enfim, o segundo semestre

Só agora que eu me dei conta de que o meu segundo semestre na UnB tá realmente começando e eu não fiz um balanço do primeiro! Que absurdo... tsc tsc
Nesse caso, vou aproveitar o último dia antes do início das aulas pra comentar o semestre que, pra mim e a maioria dos alunos da UnB, acabou no iniciozinho de julho.
Foi um semestre legal. Começou com um leve desespero por causa da quantidade ínfima de créditos conseguidos no processo de matrícula, contando ajuste e reajuste: apenas 10. No primeiro dia de aula, mais uma decepção, por assim dizer: só teremos aula na quinta. Nunca imaginei que a FAC pudesse ser desorganizada do jeito como foi nesse meu primeiro contato.
Com o passar dos dias, a situação foi melhorando. Consegui mais dez créditos, um alívio. Teve a semana do calouro, cujo café da manhã foi mais pra veteranos. Ganhei um padrinho! O Beto, muito gente fina! Teve a caça ao tesouro que foi mó legal.
Veio a festa da FA, o churrasco dos calouros... A decepção com as aulas de Integração no Mercosul... A organização da Realize!
A festa-trote foi com certeza o que mais marcou esse semestre de aula. Graças a ela, pude conhecer quase todo o povo da 'FAC104'. Não fosse por todo o trabalho que tivemos, não teria conhecido nem metade!
Mas é... valeu a pena... que venha agora o segundo semestre, com suas aulas de TECOM, Introdução à Fotografia e outras mais...

25 setembro 2004

Tempo

Como o tempo passa rápido...
Já tem quase sete meses que eu estou em BSB, mas parece que foi ontem que eu cheguei aki...
Foram quase três meses de férias forçadas, mas até que passou rápido.
Desde julho que eu não vejo minha mãe... tô com uma saudade enorme dela!
Faltam passar apenas cinco meses pro meu níver, mas eu tenho certeza de que esse tempo vai simplesmente voar!
Faz mais de três anos e meio que eu fiz quinze anos, mas as lembranças da minha festa inda tão fresquinhas na memória.

É tanta coisa que passa e a gente às vezes nem nota porque tá sempre correndo. Aí ficam apenas algumas lembranças, e talvez a sensação de tempo perdido, não aproveitado como se gostaria...

24 setembro 2004

Poesia

Fica aqui registrado um dos mais belos sonetos de Vinícius de Moraes...

De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Que eu possa me dizer do amor (que tive)
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

(Soneto de Fidelidade)

23 setembro 2004

Comentários de papai...

As palavras de hoje vieram do meu pai, num e-mail que ele me mandou. Resolvi colocar como ele escreveu, sem ajustes ou adaptações... mais uma vez, para pensar um pouquinho...

"Se é positivo o fato de ele (Cazuza) ter assumido a AIDS, por outro lado ésignificativo que a morte dele é muito mais uma conseqüência direta dosdesvarios da vida dele, vide outros portadores que convivemrazoavelmente com o vírus por longos anos levando uma vida regrada, como"Magic" Johnson, esse sim um bom exemplo.
Se o vírus é uma espada de Dâmocles sobre a cabeça de seus portares,depende de cada um, em grande parte, quando esta espada vai cair, e aforma de vida do Cazuza serve apenas para acelerar o golpe fatal.Colhe-se o que se planta. Ele serve como exemplo sim, de como NÃO sefazer. Achar que a arte não é prejudicada pela opção de vida é umailusão. Uma arte que só frutifica no desespero serve apenas parajustificar os desesperados em sua concha de egoísmo e inresignação.
Olhando-se para um quadro mais recente, veja-se quantos bons atores eatrizes perdem-se porque todos se preocupam muito mais com a dança dascadeiras dos seus relacionamentos do que com a qualidade artística dosmesmos? O que é mais importante, as qualidades da Debora Secco comoatriz, e ela não é má atriz diga-se, ou qual o seu parceiro da vez?Aliás quem lembra dela como atriz se a vida privada dela é um pratocheio para um sem número de comentários maldosos? Já a Camila Morgado, oque se destaca mais, a estupenda atriz que ela é ou a vida privadadiscreta que ela leva? (Espero que ela continue assim, pois aí temos umbom exemplo).
Se estou sendo chato, desculpe, mas mesmo sendo um mau pai, continuo umpai. :):)
Se concordar e quiser usar alguma coisa pode."

O que, hoje em dia, poderia ser considerado um bom exemplo, como pessoa pública? Tá meio difícil...

22 setembro 2004

Porque eu sou cristã...

"Imagine que é uma típica tarde de sexta-feira e você está dirigindo em direção à sua casa. Você sintoniza o rádio. O noticiário está falando de coisas de pouca importância. Você ouve que numa cidadezinha distante morreram 3 pessoas de uma gripe, até então totalmente desconhecida. Não presta muita atenção ao tal acontecimento e esquece assunto.
Na segunda-feira, quando acorda, escuta que já não são 3, mas 30.000, as pessoas mortas pela tal gripe, nas colinas remotas da Índia. Um grupo do Controle de Doenças dos EUA foi investigar o caso.
Na terça-feira, já é a notícia mais importante, ocupando a primeira página de todos os jornais, pois já não é só na Índia, mas também no Paquistão, Irã e Afeganistão. Enfim, a notícia se espalha pelo mundo. Estão chamando a doença de "La Influenza Misteriosa", e todos se perguntam: --Que faremos para controlá-la?
Então, uma notícia surpreende a todos: A Europa fecha suas fronteiras. A França não recebe mais vôos da Índia, nem de outros países dos quais se tenham comentado de casos da tal doença.
Por causa do fechamento das fronteiras, você está ligado em todos os meios de comunicação, para manter-se informado da situação e, de repente, ouve que uma mulher declarou que num dos hospitais da França, um homem está morrendo por causa da tal "Influenza Misteriosa". Começa o pânico na Europa.
As informações dizem que, quando você contrai o vírus, é questão de uma semana de vida. Em seguida, as pessoas têm 4 dias de sintomas horríveis e morrem.
A Inglaterra também fecha suas fronteiras, mas já é tarde. No dia seguinte, o presidente dos EUA fecha também suas fronteiras para Europa e Ásia, para evitar a entrada do vírus no país, até que encontrem a cura.
No dia seguinte, as pessoas começam a se reunir nas igrejas, em oração pela descoberta da cura, quando, de repente, entra alguém na igreja, aos gritos: " - Liguem o rádio! Liguem o rádio! Duas mulheres morreram em Nova York! ". Em questão de horas, parece que a coisa invadiu o mundo inteiro.
Os cientistas continuam trabalhando na descoberta de um antídoto, mas nada funciona. De repente, vem a notícia esperada: conseguiram decifrar o código de DNA do vírus. É possível fabricar o antídoto! É preciso, para isso, conseguir sangue de alguém que não tenha sido infectado pelo vírus.
Corre por todo o mundo, a notícia de que as pessoas devem ir aos hospitais fazer análise de seu sangue e doar para a fabricação do antídoto. Você vai de voluntário com toda sua família, juntamente com alguns vizinhos, perguntando-se, o que acontecerá. Será este o final do mundo?
De repente, o médico sai gritando um nome que leu em seu caderno. O menor dos seus filhos está ao seu lado, se agarra na sua jaqueta, e lhe diz: Pai? Esse é meu nome! E antes que você possa raciocinar, estão levando seu filho, e você grita: "Esperem!" E eles respondem: " - Tudo está bem! O sangue dele está limpo, e é sangue puro. Achamos que ele tem o sangue que precisamos para o antídoto."
Depois de 5 longos minutos, saem os médicos chorando e rindo ao mesmo tempo. E é a primeira vez que você vê alguém rindo em uma semana. O médico mais velho se aproxima de você e diz: "Obrigado, senhor! O sangue de seu filho é perfeito, está limpo e puro, o antídoto finalmente poderá ser fabricado."
A notícia se espalha por todos os lados. As pessoas estão orando e rindo de felicidade. Nisso, o médico se aproxima de você e de sua esposa, e diz: " - Posso falar-lhes um momento? Não sabíamos que o doador seria uma criança e precisamos que o senhor assine uma autorização para usarmos o sangue de seu filho."
Quando você está lendo, percebe que não colocaram a quantidade de sangue que vão usar, e pergunta: " - Mas, qual a quantidade de sangue que vão usar?" O sorriso do médico desaparece e ele responde: " - Não pensávamos que fosse uma criança. Não estávamos preparados... Precisamos de todo o sangue de seu filho..."
Você não pode acreditar no que ouve e trata de contestar: " - Mas...mas..." O médico insiste: " - O senhor não compreende? Estamos falando da cura para o mundo inteiro! Por favor, assine! Nós precisamos de todo o sangue!"
Você, então, pergunta: " - Mas vocês não podem fazer-lhe uma transfusão?" E vem a resposta: " - Se tivéssemos sangue puro, poderíamos. Assine! Por favor, assine!" Em silêncio, e sem ao menos poder sentir a caneta na mão, você assina.
Perguntam-lhe: " - Quer ver seu filho agora?" Você caminha na direção da sala de emergência onde se encontra seu filho, que está sentado na cama, e ele diz: " - Papai!? Mamãe!? O que está acontecendo?" Você segura na mão dele e fala: " - Filho,sua mãe e eu lhe amamos muito e jamais permitiríamos que lhe acontecesse algo que não fosse necessário, você entende?"
O médico regressa e diz: " - Sinto muito senhor, precisamos começar, gente do mundo inteiro está morrendo, o senhor pode sair?" Nisso, seu filho pergunta: " - Papai? Mamãe? Por que vocês estão me abandonando?"
E na semana seguinte, quando fazem uma cerimônia para honrar o seu filho, algumas pessoas ficam em casa dormindo, e outras não vêm, porque preferem fazer um passeio ou assistir um jogo de futebol na TV. E outras vêm, mas como se realmente não estivessem se importando. Você tem vontade de parar e gritar: - MEU FILHO MORREU POR VOCÊS!!! NÃO SE IMPORTAM COM ISSO?
Talvez isso é o que DEUS nos quer dizer: -MEU FILHO MORREU POR VOCÊS!!! NÃO SABEM O QUANTO EU OS AMO?"

Isso serve pra gente pensar um pouquinho... pelo menos no amor que temos pelo nosso próximo e que recebemos de Deus...

21 setembro 2004

Vagas para militares

Acabei de ouvir, de novo, a notícia de que o vestibular de direito da UnB não deverá ocorrer. E por que isso? Por causa de uma definição oficial que obriga as universidades federais a receber todos os filhos de militares transferidos, mesmo que sejam alunos de faculdades particulares na sua cidade de origem.

Como ficam então aqueles que quase se matam de tanto estudar para conseguir uma vaga? Fadados a ficar num curso particular? Não que sejam todos de má qualidade. O problema é que nem todos têm condições de bancar as mensalidades altíssimas cobradas (principalmente aqui no DF).

Ora, os filhos de militares não são melhores que ninguém para terem esse privilégio! Se já estão em universidades públicas, o caso muda um pouco de figura, mas não dá pra conceder vagas indefinidamente. Que seja um número definido. Os que são alunos de particulares, por sua vez, que façam prova para tentar transferência facultativa, como qualquer outro estudante dessas entidades. Ninguém vai morrer por causa disso. Injusto seria vetar a possibilidade de outras pessoas concorrerem às vagas no ensino superior público.

19 setembro 2004

Motocicleta

Há muito eu não andava ,mais de moto... como é bom reviver essa sensação de liberdade, o vento, a ausência de "proteção". Sim, eu estava de capacete, não sou doida de dispensar esse valiosíssimo item de segurança. E não, eu não sei dirigir moto e tampouco tenho habilitação para isso, estava ontem, na garupa da moto de um amigo. O trajeto foi bastante longo, da 404 norte até o Park Way, mas foi muito bom!

Esse revival de quando eu ia na garupa ou do meu pai ou do Junior lá em Maceió me fez lembrar de algumas coisas ruins relacionadas a esse meio de transporte tão legal...

A primeira, e que eu lembro sempre, é o acidente que meu pai sofreu anos atrás... aliás, esse é um dos motivos por que eu não dispenso o capacete, por mais que seja gostoso sentir o vento no rosto. Se não fosse por ele, eu provavelmente não teria meu pai vivo agora. O acidente foi feio, mas pelo que me contam (eu era bem pequena na época), o bendito capacete ajudou a preservar a vida dele.

Outros acidentes menos traumáticos também me vêm à cabeça, com diferentes pessoas. No entanto, nem por isso eu deixo de andar de moto. É bom sentir o friozinho na barriga, a adrenalina subindo (eu gosto de adrenalina), e o vento... esse não tem quem pague. Os que não gostam que me desculpem, mas andar de moto é muito bom!

Um dia eu inda vou ter uma pra mim!

18 setembro 2004

Só pra pensar um pouco...

“Um dia descobrimos que beijar uma pessoa para esquecer outra é bobagem.
Você não só não esquece a outra pessoa como pensa muito mais nela...
Um dia descobrimos que se apaixonar é inevitável...
Um dia percebemos que as maiores provas de amor são as mais simples...
Um dia percebemos que o comum não nos atrai...
Um dia saberemos que ser classificado como o “bonzinho” não é bom...
Um dia perceberemos que a pessoa que nunca te liga é a que mais pensa em você...
Um dia saberemos a importância da frase:
“Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas...”
Um dia percebemos que somos muito importantes para alguém mas não damos valor a isso...
Um dia percebemos como aquele amigo faz falta, mas aí já é tarde demais...
Enfim... um dia descobrimos que apesar de viver quase 100 anos, esse tempo todo não é suficiente para realizarmos todos os nossos sonhos, para dizer tudo o que tem de ser dito...
O jeito é: ou nos conformamos com a falta de algumas coisas na nossa vida o lutamos para realizar todas as nossas loucuras...
Quem não compreende um olhar tampouco compreenderá uma longa explicação.”

Mário Quintana

17 setembro 2004

Sobre palestras, jornalismo e o caminhão do lixo

Dois dias de palestras muito interessantes sobre o jornalismo. Uma com o Noblat, ex-Correio, e uma com o Rezende Jr.

A de ontem, com o primeiro, era pra ter sido sobre o tema: ser jornalista, mas acabou sendo uma mistura de "a arte de contar histórias" e 10 "regrinhas" para um jornalista. Não foi, no entanto, por causa dessa mudança que a palestra deixou de ser boa, muito pelo contrário, foi um bate-papo muito proveitoso, com certeza.

A palestra de hoje foi sobre jornalismo literário, eu diria que um breve bate-papo sobre fazer reportagens, contando de fato histórias da vida real, não se prendendo apenas a escrever leads. Também foi muito boa. Pena que foi menos gente do que ontem...

Mas uma coisa houve em comum entre os dois momentos, nessas duas noites: o barulho do caminhão de lixo recolhendo os contêineres bem ao lado do local onde estávamos. Sim, alguém estava recolhendo o lixo por volta das oito da noite, e com a capacidade de atrapalhar e tirar nossa concentração, nossos palestrantes que o digam.

Barulhos externos à parte, é quase impossível ficar completamente concentrada com Rafael e Leyberson, ou Leyberson e Rafael (pra que nenhum dos dois fiquem chateados), por perto, cada um de um lado. Principalmente o Leyberson, sempre tem algum comentário... Mas nada contra, só acaba deixando a situação mais legal (ontem eu quase tinha dormido).

Mas é isso. O evento no shopping ainda não acabou, vai até o dia 20 desse mês. Quem puder aparecer, vale a pena...

16 setembro 2004

Pra casar...

“Já pode casar!”

O que determina se uma garota já pode casar ou não? O fato de saber cuidar de casa? Saber fazer doces? Saber cozinhar qualquer tipo de comida? Se quietinha? Não sei.

Segundo uma amiga minha, para quem não procura casamento, pelo menos por enquanto, a melhor coisa é omitir certas qualidades que possam classificá-la como “para casar”. De outra forma, qualquer possível pretendente acaba se afastando pelo simples fato de não querer nada mais sério do que um namoro.

Eu não quero me posicionar quanto a isso. Somente porque não me dei ao trabalho de parar pra pensar nisso com mais calma ainda. Deixo o espaço aberto a comentáros, mais do que em qualquer outro post. Garotos que lêem este blog, por favor, posicionem-se sobre esse assunto. Gostaria muito de conseguir alguns esclarecimentos... : P

15 setembro 2004

Ah, a tecnologia...

Ah, a tecnologia...!
Como é bom tentar fazer a matrícula sem sair de casa, e conseguir! Tem coisa mais fácil do que digitar as disciplinas que você quer, nas turmas que melhor se encaixam no seu horário, tudo sentada numa confortável poltrona, tomando seu café da manhã?
Talvez até tenha. Aliás, com certeza tem. Mas isso não apaga a felicidade em poder fazer isso.

Não que seja ruim sair de casa para ir até a UnB. Muito pelo contrário, isso é muito bom. Uma das melhores formas de reencontrar pessoas que não eram vistas desde o término do primeiro semestre de 2004. só que eu estava com preguiça de sair me arrumar, pegar a bicicleta e pedalar uns vinte minutos até chegar à universidade para fazer a matrícula. Eu até já tinha preenchido o formulário, mas quis tentar, não custava. E deu certo!

Imaginem qual foi a minha surpresa ao ver que eu tinha conseguido processar o meu pedido de matrícula. Semestre passado o sistema tinha dado muitos problemas, poucas pessoas que eu conheço acreditavam que conseguiriam contar com ele dessa vez. Mas eu consegui.

Realmente... viva a tecnologia! Desde que bem planejada e administrada, claro. :)

13 setembro 2004

Só uma retificação...

Eu realmente ainda não sabia quando escrevi... tinham me dado a informação errada. Os professores voltaram da greve sim hoje. Vou ter que ver direitinho se vou viajar em janeiro...

Da Vinci

Eu já devia ter escrito isso há uns dias. Por vários motivos, não pude, ou não quis.

Na verdade, esse pequeno texto é só um comentário sobre um livro que acabei de ler: O Código da Vinci. Ih! Mais alguém querendo comentar esse livro... Eu sei, já tem gente demais escrevendo sobre ele. Mas o livro é bom, eu não podia deixar passar. O autor é realmente bom. Sabe escrever uma trama capaz de nos prender à leitura.

Não vou cometer o disparate de querer comparar a escritores como Agatha Cristhie (até porque ainda não me dei o prazer de ler qualquer livro seu, mesmo tendo a coleção em casa). No entanto, poderia dizer que ele é tão bom quanto a infanto-juvenil J.K. Rowling. Não tenho certeza da quantidade de cópias vendidas até agora, mas digo que não é à toa que ele está há um bom tempo na lista dos mais vendidos.

Aqui também não cabe nenhuma discussão sobre a veracidade de algumas informações ali contidas. É uma ficção, apesar de o autor afirmar haver ali informações verídicas. Não, de fato não concordo com algumas posições sobre a natureza de Jesus Cristo, até porque sou cristã convicta. Qualquer um que concorde, fique à vontade, cada cabeça uma sentença. Mas deixemos isso de lado. O que importa aqui é a recomendação. Vale a pena ler. Quem quiser emprestado, eu tenho.

Matrícula

(Depois de deixar meu querido blog meio abandonado por um dias... de volta à ativa, antes que eu suma de novo...)

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Primeiro dia de matrícula na UnB. É realmente muito bom ver gente circulando novamente por lá. A universidade agora voltou a viver. Pelo menos por uns dias, já que os professores resolveram não sair da greve. De qualquer forma, isso não tira a alegria de ver a vida pulsando novamente por aqueles corredores.

Talvez alguns se perguntem agora: o que essa doida vê de tão especial nisso? Eu respondo: são só seis meses de Brasília, mas já consegui me afeiçoar não só à cidade e às pessoas, mas também a esse local onde passarei um bom tempo da minha vida, pelo menos até a minha formatura. Só o fato de saber que ali encontrarei grandes amigos e aprenderei bastante (apesar das dificuldades em temos de estrutura ou da qualidade por vezes duvidosa dos professores), não só sobre comunicação e jornalismo em si, mas com certeza também a ser uma pessoa melhor, só isso já torna aquela universidade um lugar especial pra mim, como eu tenho certeza que foi ou é para muitas outras pessoas.

Mas, em relação ao reinício das aulas, ou melhor, ao término do semestre que sequer começou, pode parecer estranho, mas eu não veria problemas em ter aula até a primeira ou segunda semana de fevereiro. Não, eu não sou masoquista, pra querer sofrer no calor dessa época. São outros interesses que me fazem ter essa preferência. Já que definitivamente não acabaremos antes da segunda semana de janeiro, eu preferiria acabar só em fevereiro. Só assim eu poderia ir pra Cuiabá em janeiro um pouco menos preocupada com as provas ou trabalhos a entregar.

Mas é isso. Não sabemos ainda quando as aulas vão de fato começar. Tampouco podemos fazer muita coisa quanto a isso, depende somente dos nossos queridos mestres. Ainda assim, a UnB já pulsa, pulsa, pulsa...

07 setembro 2004

Independência ou Morte!

Mais um 7 de setembro. Será que temos mesmo o que comemorar? Não quero ser radical, nem pessimista nem patriota ao extremo. No dia em que comemoramos a independência política e administrativa do Brasil em ralação a Portugal seria interessante que cada um parasse um pouco pra pensar na atual situação do país, o que está bem encaminhado, o que temos de bom, o que precisamos melhorar urgentemente. Fazer uma análise semelhante à que alguns fazem no dia de seu aniversário, afinal, podemos dizer que hoje a nação brasileira comemora seu aniversário, mais especificamente, 182 anos.
Algumas pessoas conseguem ser pessimistas demais. Dizem que o Brasil está uma merda (com o perdão da palavra) e não tem jeito de melhorar. Por outro lado, tem aqueles incapazes de observar os muitos problemas em nosso país. Na minha opinião, o Brasil tem sim inúmeros e graves problemas. Basta pararmos pra observar a pobreza, a desigualdade social ao nosso redor, as dificuldades econômicas, o subdesenvolvimento, a violência nas grandes cidades. Ih! É tanta coisa que não dá pra colocar tudo aqui, sempre vamos lembrar de mais alguma coisa.
No entanto, apesar de tudo isso, temos muito do que nos orgulhar também. Temos uma terra abençoada, com belezas naturais, riquezas em termos de recursos. Não sofremos com furacões, terremotos, guerra civil (ignore o RJ, pelo menos agora). Temos um povo que mesmo passando por grandes dificuldades, é alegre, solidário , batalhador. O clima de modo geral é bastante agradável, nada que não possa ser contornado ou ao qual não possamos nos adaptar. A terra é fértil, quando devidamente trabalhada, produz muito. Sim, temos muito com o que nos alegrar dessa nossa pátria.
Talvez o que falte é um pouco mais de consciência, de todos; valorizar esse país, pensar um pouco mais no coletivo e entender que, se o país cresce no coletivo, ele melhora pra cada um individualmente também. Pensemos um pouco mais nisso...

05 setembro 2004

Saudade...

(antes de qualquer coisa, eu não me responsabilizo completamente pela qualidade deste texto, devido ao sono que me envolve hoje...)

Saudade. A única palavra que eu me lembro a qual não tem tradução em nenhumoutro idioma falado ao redor do mundo. É exclusiva da língua portuguesa.
No entanto, apesar dessa raridade que a encerra, ela carrega em si um significado comum a toda e qualquer pessoa que por algum motivo esteja longe de um ente querido. Não necessariamente um parente, mas um amigo, até algum objeto de estimação, um "ritual" da rotina...
Saudade lém de tudo é um sentimento bastante paradoxal. Talvez por isso seja tão difícil descrevê-la adequadamente. Eu digo isso porque sentir saudades de alguém nem sempre é ruim, apesar de nos deixar um tanto quanto tristes no momento.
Sentir saudades de alguém pode nos mostra o quanto a gente gosta daquela pessoa, sentimento que nem sempre percebemos quando convivemos diariamente com ela. Pode ainda nos ensinar a dar mais valor ao que temos junto de nós.
Ah! mas por mais que a gente diga que a saudade pode doer, sempre é bom sentir um pouco de saudades, faz bem, eu acho. Talvez seja por isso que eu não estaja achando de um todo ruim a saudade que eu sinto da minha casa, minha mãe, eus amigos, minha família, minha rotina em Maceió...
Saudade...

04 setembro 2004

Como boa futura jornalista, quero aproveitar para fazer um pequeno report da festa da Sanara, lá na república das meninas. A festa foi ótima! Infelizmente não foram todos, mas foi um bocadinho de gente. Uma reunião quase que 100% FAC, mas isso é só um detalhe. Tinha tudo o que uma festa precisa para ser legal: comida (preparada pela Darly, com ajuda minha, da Jamila, da Flávia e da Lud), bebida (destaque para o chocolate preparado pelo Diogo, muito bom!), múica legl e o mais importante, pessoas legais e animadas (leia-se: nós da Fac).
Valeu Sunny, Darly e Flávia! O novo ap promete!
Calouros não mais. Os aprovados no vestibular de julho fizeram seu registro essa semana. Já temos os nossos próprios calouros. Alguns podem dizer que agora somos "calouros tipo B". Nem todos concordam com essa denominação. Eu acho legal. Não concordo que já podemos nos considerar veteranos. Um semestre é muito pouco, talvez um ano de UnB seja um tempo razoável para tanto. Mas isso não importa. O bom é que em pouco tempo (dependendo só dos nosso queridos professores), nós, calouros do 1o semestre de 2004, estaremos cursando o segundo semestre do curso de Comunicação Social.
E assim a vida anda... Viva os alunos FAC 104, os mais novos "calouros tipo B" da FAC!
Os próximos textos eram pra ter sido postados durante a última semana, mas motivos técnicos, e outros, não me permitiram...

29 agosto 2004

Olimpíadas (só pra encerrar...)

As olimpíadas acabaram, depois de duas semanas (oficialmente falando).
A propósito, o dia de hoje foi muito lindo. Sempre é bom ver o Brasil ganhando medalha. Não quero desmerecer o trabalho de nenhum dos medalhistas brasileiros, de forma alguma. E mesmo alguns que não conseguiram medalha também merecem o reconhecimento pelo excelente desempenho nos jogos.
Mas com a vitória de hoje não tem comparação. Dentre todos os atletas brasileiros, os garotos do vôlei eram alguns dos que mais mereciam essa conquista. Lutaram muito, jogaram muito. Superaram várias dificuldades e conseguiram. Conquistaram o segundo ouro olímpico para o nosso voleibol de quadra masculino.
Assim como vários outros atletas, eles são exemplo de como uma boa preparação é necessária. Foram quatro anos de trabalho contínuo na formação do time. Um time realmente, não simplesmente um grupo de jogadores, querendo ganhar status, como acontece na seleção masculina de futebol. Esses, aliás, nem a Atenas foram.
Um viva aos nossos atletas vencedores. No vôlei, no iatismo, no judô, no futebol, na ginástica, em todos os esportes.
Parabéns a todos também das equipes técnicas. Fizeram um bom trabalho.
E que esse exemplo de dedicação sirva para aqueles que ainda sonham em participar de uma competição desse nível, ou então melhorar seu desempenho.
E que seja lição também para todos nós. Afinal, dedicação, preparação e vontade são necessárias para que nos saiamos bem em tudo na vida, né?

28 agosto 2004

Mais olimpíadas

O que será que aconteceu com as meninas da seleção brasileira de vôlei?
A primeira fase foi ótima, praticamente perfeita, sem derrotas, jogos lindos, um desempenho incrível.
Mas... justamente quando não podiam perder, elas perderam. Perderam um jogo praticamente ganho (pelo menos pelos comentáios que eu ouvi, não pude assistir ao jogo). Nervosismo, calma demais, "medo de ganhar", não sei. Apenas perderam na hora errada.
Contra as cubanas valia a medalha de bronze. Não era o que todos esperavam, claro. Desde o início o time brasileiro era o favorito. Mais uma decepção para as campeãs do Grand Prix de 2004. Tudo bem que não podemos dizer que elas entregaram o jogo. Não, isso não fizeram. utaram bem, mas não o suficiente para impor sua superioridade sobre o jovem time cubano, que recebeu o bronze como se fosse um ouro.
Decepções... todos passamos por elas na vida. Ainda bem que nenhuma é insuperável. O que não podemos é nos deixar abater completamente e desistir de lutar.
O Brasil não correspondeu às expectativas. O favoritismo não se confirmou. Mas a vida continua. Outras olimpíadas virão. Temos mais quatro anos para preparação. Algumas não estarão mais jogando. Para quem ficar, que tudo isso sirva de lição, a fim de evitar futuros erros.
E a vida continua! Amanhã estamos na final masculina! Que venham (de novo) os italianos!

27 agosto 2004

De onde vêm as idéias? Onde os grandes gênios buscam inspiração?
Creio que essa pergunta não é nem um pouco fácil de ser respondida. Talvez nem mesmo as pessoas mais inspirados sabem definir exatamente de onde vêm aqueles insights brilhantes, capazes até mesmo de revolucionar uma existência.
Não sei. Talvez esse post meio sem sentido tenha surgido de uma parcial falta de idéias que julgasse boas o suficiente pra colocar aqui.
Se alguém tiver uma resposta pra esse questionamento, me avisa. Eu também quero saber!
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A propósito, quero só informar que recebi hoje a minha permissão para dirigir. A Carol deve ter recebido também.

25 agosto 2004

Exemplo

Continuo sem muitas idéias... então continuo com breves narrações olímpicas.

Hoje realmente foi um bom dia para os atletas brasileiros, nos esportes coletivos.
A seleção de vôlei masculino passou bem pela Polônia. A dupla masculina do vôlei de praia conquistou o ouro em cima dos espanhóis. As meninas do basquete passaram pelas espanholas e agora estão nas semi-finais. Os rapazes da vela, classe star, continuam na frente na classificação geral.
E não foi só hoje não. As meninas do vôlei também estão nas semi-finais (jogam amanhã). Adriana Behar e Shelda não conseguiram o ouro, mas levaram medalha. As garotas do futebol estão na final. Daiane, apesar de não subir ao pódio, conseguiu o melhor resultado do Brasil na ginástica artística até hoje. E o Sheidt foi ouro, como era esperado.
É... o Brasil até que não está fazendo feio nas Olimpíadas de Atenas. Claro que sempre esperamos mais, no entanto, é sempre importante valorizar o que conseguimos. Vale aqui o exemplo da Daiane. A nossa pequena ginasta soube reconhecer que não tinha feito o seu melhor, mas nem por isso se abateu completamente. Levantou a cabeça e seguiu adiante, orgulhosa pelo bom resultado conquistado, apesar de tudo.
Esse exemplo vale pra gente também, em tudo o que fazemos. Nem sempre conseguimos suprir todas as nossas expectativas completamente e acabamos não valorizando o que alcançamos. Cada pequena vitória merece ser valorizada, servindo assim de estímulo para continuarmos a nossa caminhada rumo ao sucesso.
Como certa vez me disse um professor, diante de um resultado não muito bom numa prova... "no fim, tudo dá certo. Se não deu, é porque ainda não acabou".
Se isso é realmente verdade, não sei. Mas vale pra nos manter erguidos, lutando.