Páginas

27 setembro 2007

Só um pequeno pedido

Provável formanda do segundo semestre de 2007 da Fac. Agora é oficial mesmo. Tenho até declaração. Mas de nada adianta ser formanda e não formar. Pouco me adianta para assumir minha vaga na Radiobrás.

Torçam por mim, é só isso que eu peço: orem ao bom Deus para que eu só seja convocada a partir da metade de novembro - se for da vontade dele, claro.

Mais uma vez, cabeça vazia. Perdão por não ter belas idéias para expor aqui. Mas, por enquanto, é só esse pedido que tenho. E olha que não é pouca coisa. É simplesmente o início da minha carreira como jornalista de verdade...

17 setembro 2007

Eu quero chuva...

<-- Daqui a pouco estaremos assim. (Foto: eu, outubro de 2005 - final de tarde, saindo do Conjunto Nacional)

Chega de seca, de tempo quente que não nos deixa respirar, de pele ressequida, nariz machucado, olhos idem. Aliás, olhos que doem até ao pingar colírio, de tão secos que ficam.

Chega de seca, com seu pôr-do-sol que não podemos ver porque estamos trabalhando. Com seu sol vermelho-alaranjado que contrasta com o azul intenso do céu que o emoldura, lindo, mas que não temos tempo de simplesmente parar e ficar olhando.

Para quê as belezas da seca se não dá para ficar parada na igreja Rainha da Paz, quase na entrada do setor econômico do Sudoeste, somente observando?

Por que seca se, apesar de seus encantos, não sabemos não colocar fogo no lixo ou para "limpar" a mata?

Para causar incêndio? Não, muito obrigado. Para deixar o ar repleto de fumaça? Dispenso. Para sentirmos frio e calor no mesmo dia? Disso até que não reclamo mais tanto.

Eu quero chuva. Para baixar a poeira que não nos deixa a casa limpa nem por uma hora. Chuva para lavar as ruas, fazer reviver as plantas. Chuva para apagar o fogo e, quem sabe, apagar os ânimos revoltosos de alguns que preferem ainda colocar fogo em pessoas.

Eu quero chuva para trazer um pouco mais umidade ao nosso ar, até para limpar um pouco esse ar que respiramos. Para lavar as almas frias e secas de Brasília. Chuva que nos faz correr dela. Chuva que nos banha quando não conseguimos fugir.

Eu quero chuva que deixa o ar ideal para uma tarde aconchegante no sofá, do lado de quem gostamos, vendo qualquer coisa que queiramos passar em nossos televisores.

Sim, eu quero a chuva que traz também um pouquinho de mofo, mofo que nos faz tirar tudo do armário e renovar as roupas. Com elas, acabamos renovando nossas vidas também. Chuva que faz o calor ficar ainda mais insuportável ao meio-dia, mas faz o frio ficar mais gostoso no final do dia.

Eu quero a chuva que desenha o céu com nuvens. Que dá um belo tom acinzentado no céu. Chuva que traz com ela as férias de final de ano...

Sim, eu quero chuva.