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30 outubro 2004

O Contrato de Casamento - Stephen Kanitz

Eu sei que o texto é um pouquinho longo, mas a reflexão que o Kanitz faz sobre os relacionamentos hoje em dia é legal, vale a pena pensar um pouquinho naquilo que a gente espera deles na nossa vida. Boa leitura!

"Na semana passada comemorei trinta anos de casamento. Recebemos dezenas de congratulações de nossos amigos, alguns com o seguinte adendo assustador: "Coisa rara hoje em dia". De fato, 40% de meus amigos de infância já se separaram, e o filme ainda nem terminou. Pelo jeito, estamos nos esquecendo da essência do contrato de casamento, que é a promessa de amar o outro para sempre. Muitos casais no altar acreditam que estão prometendo amar um ao outro enquanto o casamento durar. Mas isso não é um contrato. Recentemente, vi um filme em que o mocinho terminava o namoro dizendo "vou sempre amar você", como se fosse um prêmio de consolação. Banalizamos a frase mais importante do casamento. Hoje, promete-se amar o cônjuge até o dia em que alguém mais interessante apareça. "Eu amarei você para sempre" deixou de ser uma promessa social e passou a ser simplesmente uma frase dita para enganar o outro. Contratos, inclusive os de casamento, são realizados justamente porque o futuro é incerto e imprevisível. Antigamente, os casamentos eram feitos aos 20 anos de idade, depois de uns três anos de namoro. A chance de você encontrar sua alma gêmea nesse curto período de pesquisa era de somente 10%, enquanto 90% das mulheres e homens de sua vida você iria conhecer provavelmente já depois de casado. Estatisticamente, o homem ou a mulher "ideal" para você aparecerá somente, de fato, depois do casamento, não antes. Isso significa que provavelmente seu "verdadeiro amor" estará no grupo que você ainda não conhece, e não no grupinho de cerca de noventa amigos da adolescência, do qual saiu seu par. E aí, o que fazer? Pedir divórcio, separar-se também dos filhos, só porque deu azar? O contrato de casamento foi feito para resolver justamente esse problema. Nunca temos na vida todas as informações necessárias para tomar as decisões corretas. As promessas e os contratos preenchem essa lacuna, preenchem essa incerteza, sem a qual ficaríamos todos paralisados à espera de mais informação. Quando você promete amar alguém para sempre, está prometendo o seguinte: "Eu sei que nós dois somos jovens e que vamos viver até os 80 anos de idade. Sei que fatalmente encontrarei centenas de mulheres mais bonitas e mais inteligentes que você ao longo de minha vida e que você encontrará dezenas de homens mais bonitos e mais inteligentes que eu. É justamente por isso que prometo amar você para sempre e abrir mão desde já dessas dezenas de oportunidades conjugais que surgirão em meu futuro. Não quero ficar morrendo de ciúme cada vez que você conversar com um homem sensual nem ficar preocupado com o futuro de nosso relacionamento. Nem você vai querer ficar preocupada cada vez que eu conversar com uma mulher provocante. Prometo amar você para sempre, para que possamos nos casar e viver em harmonia". Homens e mulheres que conheceram alguém "melhor" e acham agora que cometeram enorme erro quando se casaram com o atual cônjuge esqueceram a premissa básica e o espírito do contrato de casamento. O objetivo do casamento não é escolher o melhor par possível mundo afora, mas construir o melhor relacionamento possível com quem você prometeu amar para sempre. Um dia vocês terão filhos e ao colocá-los na cama dirão a mesma frase: que irão amá-los para sempre. Não conheço pais que pensam em trocar os filhos pelos filhos mais comportados do vizinho. Não conheço filho que aceite, de início, a separação dos pais e, quando estes se separam, não sonhe com a reconciliação da família. Nem conheço filho que queira trocar os pais por outros "melhores". Eles aprendem a conviver com os pais que têm. Casamento é o compromisso de aprender a resolver as brigas e as rusgas do dia-a-dia de forma construtiva, o que muitos casais não aprendem, e alguns nem tentam aprender. Obviamente, se sua esposa se transformou numa megera ou seu marido num monstro, ou se fizeram propaganda enganosa, a situação muda, e num próximo artigo falarei sobre esse assunto. Para aqueles que querem ter vantagem em tudo na vida, talvez a saída seja postergar o casamento até os 80 anos. Aí, você terá certeza de tudo."

Mário Quintana

AOS MEUS AMIGOS... Mário Quintana

Para meus amigos que estão SOLTEIROS. O amor é como uma borboleta. Por mais que tente pegá-la, ela fugirá. Mas quando menos esperar, ela está ali do seu lado. O amor pode te fazer feliz, mas às vezes também pode te ferir. Mas o amor será especial apenas quando você tiver o objetivo de se dar somente a um alguém que seja realmente valioso. Por isso, aproveite o tempo livre para escolher.

Para meus amigos NÃO SOLTEIROS. Amor não é se envolver com a "pessoa perfeita", aquela dos nossos sonhos. Não existem príncipes nem princesas. Encare a outra pessoa de forma sincera e real, exaltando suas qualidades, mas sabendo também de seus defeitos. O amor só é lindo, quando encontramos alguém que nos transforme no melhor que podemos ser.

Para meus amigos que gostam de PAQUERARNunca diga "te amo" se não te interessa. Nunca fale sobre sentimentos se estes não existem. Nunca toque numa vida, se não pretende romper um coração. Nunca olhe nos olhos de alguém, se não quiser vê-lo derramar em lágrimas por causa de ti. A coisa mais cruel que alguém pode fazer é permitir que alguém se apaixone por você, quando você não pretende fazer o mesmo...

Para meus amigos CASADOS. O amor não te faz dizer "a culpa é", mas te faz dizer "me perdoe". Compreender o outro, tentar sentir a diferença, se colocar no seu lugar. Diz o ditado que um casal feliz é aquele feito de dois bons perdoadores. A verdadeira medida de compatibilidade não são os anos que passaram juntos, mas sim o quanto nesses anos, vocês foram bons um para o outro.

Para meus amigos que têm um CORAÇÃO PARTIDO. Um coração assim, dura o tempo que você deseje que ele dure, e ele lastimará o tempo que você permitir. Um coração partido sente saudades, imagina como seria bom, mas não permita que ele chore para sempre. Permita-se rir e conhecer outros corações. Aprenda a viver, aprenda a amar as pessoas com solidariedade, aprenda a fazer coisas boas, aprenda a ajudar a própria vida. A dor de um coração partido é inevitável, mas o sofrimento é opcional. E lembre-se: é melhor ver alguém que você ama feliz com outra pessoa, do que vê-la infeliz ao seu lado.

Para meus amigos que são...INOCENTES. Ela(e) se apaixonou por ti, e você não teve culpa, é verdade. Mas pense que poderia ter acontecido com você. Seja sincero, mas não seja duro; não alimente esperanças, mas não seja crítico; você não precisa ser namorado(a), mas pode descobrir que ela(e) é uma ótima pessoa, e pode vir a se tornar uma(um) grande amiga(o).

Para meus amigos que têm MEDO DE TERMINAR. Às vezes é duro terminar com alguém, e isso dói em você. Mas dói muito mais quando alguém rompe contigo, não é verdade? Mas o amor também dói muito quando ele não sabe o que você sente. Não engane tal pessoa, não seja grosso(a) e rude esperando que ela(e) adivinhe o que você quer. Não a(o) force terminar contigo, pois a melhor forma de ser respeitado é respeitar. E a melhor forma de respeitá-la(o) é sendo verdadeiro (a) e sincero(a). Lembre-se... O tempo passa e não volta atrás; não adianta dar murro em ponta de faca... Pra terminar... Eterno, é tudo aquilo que dura uma fração de segundo, mas com tamanha intensidade, que se petrifica, e nenhuma força jamais o resgata...

27 outubro 2004

Carpe Diem! Já dizia o professor de literatura, e os escritores do Arcadismo...

Aproveite a vida... mas o que é aproveitar a vida? Será que é só sair à noite para fazer farra com os amigos? Dormir super tarde para acordar cedo no dia seguinte, com medo de não ter nunca aproveitado cada momento vivido?

Ou será que é poder escolher o que fazer a cada novo dia, podendo incluse optar por não fazer nada? Ter coragem de abrir mão de uma balada que "promete", só pra ficar em casa fazendo... nada!

Eu sou adepta da segunda opção. Não que eu seja contra sair à noite, varar a madrugada, ir dormir quando já está amanhecendo, ou nem dormir porque tem compromisso de manhã cedo. Muito pelo contrário, já fiz e faço isso sempre que dá vontade. Mas não me obrigo a fazer isso. Ficar em casa lendo um bom livro, conversando... ir dormir cedo pra no dia seguinte ter pique pra aguentar algum programa mais "geração saúde" (caracas, esse termo ainda é usado?...), tipo cachoeira, bike, coisa e tal.

Acho que aproveitar a vida é isso. Fazer o que se tem vontade (respeitando certos limites, claro). Se for cair na noite, que seja! Se não, o que for, então.

(Acho que isso aqui já tá virando filosófico demais pro meu gosto...)

24 outubro 2004

Sentimentalismo

Mais uma vez me surpreende um trecho do Valério Massimo Manfredi em Aléxandros. Fazia tempo que eu não via uma definção assim...

"O amor era aquilo, aquilo que sentia naquele instante, aquela palpitante ansiedade, aquela infinita sede dela, aquela paz profunda na alma que era ao mesmo tempo incontrolável inquietude, aquela felicidade e aquele medo. Era este o amor de que falavam os poetas, deus impiedoso e invencível, força inelutável, delírio da mente e dos sentidos, única possível felicidade."

21 outubro 2004

“...
- Ainda pensas em Pela? – perguntou de repente. – Ainda pensas em teu pai e tua mãe, no tempo em que éramos crianças e corríamos a cavalo pelas colinas da Macedônia? Nas águas dos nossos rios e dos nossos lagos?
(...)
- Sim, muitas vezes, mas são como imagens distantes, como coisas que aconteceram há muito tempo. A nossa vida é tão intensa que cada hora vale por um ano.”
(Aléxandros, V. M. M.)

Ler esse pequeno trecho fez-me pensar um pouco em mim, na minha situação aqui em Brasília. Tudo bem que não procuro algo de proporções tão grandes como as conquistas de Alexandre Magno, pelo menos em relação à maioria das pessoas. Não para mim. Vim em busca de um sonho: o jornalismo, uma realidade te então completamente nova.

Mas o que mais me faz refletir nessas palavras foi a resposta de Alexandre. Penso muito em Maceió, em tudo que vivi, os amigos que fiz, tanta coisa que ficou para trás. Muita coisa que hoje me parece tão distante... Não, não consigo mais me imaginar mornado lá de novo. Não que eu consideraria um retrocesso. Só não me soa mais possível, real. (Essa é a minha resposta aos muito que perguntam se eu volto)

Cada hora que passa me liga mais um pouco a essa cidade no meio do Planalto Central. Minha vida agora é aqui, minha realidade é essa, por mais que eu mantenha ligações com Maceió. Até quando? Não sei, só o tempo vai me mostrar.

Não quero nem estou quebrando laços, escolhendo o “novo” em detrimento do “antigo”. É difícil explicar. Simplesmente é assim.

(lágrimas contidas, no aeroporto de Brasília, esperando o embarque para Maceió)

Maceió

Relembrar é sempre muito bom, principalmente quando se tem boas lembranças. Voltar à antiga escola é sempre uma alegria, especialmente quando se tem um bom relacionamento com os professores (como é o meu caso), já que os amigos não estão mais lá na sua maioria.

No Montessori muito pouca coisa mudou. Também, foram só sete meses, ou melhor, cinco (em maio eu fui lá), e mudanças em um colégio ocorrem basicamente de ano em ano.

A única mudança que me marcou de fato foi a chegada da placa da minha turma. Era a única coisa, dentre as que eu estava responsável ano passado, que eu ainda não tinha visto pronta. Ficou bonita. É legal ver o seu nome e o seu rosto pendurados na parede do colégio, junto com seus amigos e colegas. Dá uma sensação boa de dever cumprido...


(escrito ainda em Maceió)

15 outubro 2004

Noite

Tô com saudades... tinha tudo pra matar essa desgrçada que não me larga, mas parece que tudo vai contra, ela não quer me deixar, e as circunstâncias também não me ajudam...
Qual foi o meu erro? Demorar demais? Era aniversário da irmã de uma das minhas melhores amigas, eu TINHA que ir (e queria ir, vá lá...). Mas eu disse que ligava...
O celular tá desligado, será que pelo menos a mensagem que eu mandei você recebeu? Enfim... até com a sua mãe eu falei, que horrível, essa hora da noite... Ela devia estar dormindo, voz de sono... E disse que você não estava... Mandei outra mensagem para o seu celular, talvez amanhã você leia.
Não ligo mais. Não tenho nem mais cara pra ligar. Hoje foi o meu limite, talvez tenha até extrapolado.
O único problema é que a saudade não vai embora...

(Eis a dúvida: será isso um relato de fato, ou simplesmente imaginação? Cada um entenda como quiser...)

14 outubro 2004

Brasil x Colômbia - 13/10/2004

Não, não vou comentar o jogo ou fazer uma “cobertura” como nos jogos de vôlei nas Olimpíadas. Não que o jogo não mereça ou eu não me sinta capaz, mas a televisão e vários jornais já o fizeram e eu estaria um tanto quanto atrasada. No entanto, a experiência de voltar a campo para ver a seleção jogar merece sim umas palavras.

Levando em consideração que eu só havia estado num estádio de futebol em dia de jogo por duas vezes, posso dizer que para mim foi novidade. Assistir a um jogo assim, de pertinho, é uma experiência muito legal!

Claro que há pontos contra: não é tão confortável, não tem replay nem câmeras exclusivas com os melhores ângulos. Por outro lado, a emoção que emana da torcida, daquela massa humana, é sem igual. “Lêêê lê lê ô, lê lê ô, lê lê ô, lê lê ô, Brasil!”... Além disso, tem detalhes que só ali a gente vê como a Cicarelli chegando e dando tchauzinho ou o Ronaldinho jogando água na nuca na hora de entrar em campo.
Pois é, valeu a volta ao Rei Pelé. Foi caro, o jogo terminou 0x0, quase tomei banho de chuva, levei um pequeno banho de cerveja, mas eu gostei. Ainda vou lá de novo (ou em algum outro estádio ver qualquer outro jogo...).

12 outubro 2004

Em casa

Essa semana não vou me preocupar muito em postar aqui com regularidade (se é que alguma vez tal preocupação tenha existido...). Também, não tenho muita coisa pra falar. Fazer um relato diário do que eu passo aqui? De jeito nenhum! Esse blog não é um diário, na concepção tradicional da palavra.

Por causa disso, me limitarei a dizer que é bom demais poder estar aqui em Maceió. É bom demais matar as saudades de pessoas queridas que há muito eu não via (fazia 5 meses que eu não aparecia por aqui, mas tem gente que eu não vejo desde o carnaval).

Claro que eu sinto falta dos amigos de Brasília. Adoro todos os meus amigos dessa cidade de que eu aprendi a gostar e sinto muitas saudades de todos. Claro que uns fazem mais falta que outros, mas isso é normal e, de uma forma ou de outra, todos são lembrados todos os dias.

Mas era só isso que eu queria falar mesmo. Domingo estou voltando!

11 outubro 2004

Agonia

05/10 – 22:30
O telefone toca e alguém te acorda: é pra você. A notícia: não tinha mais vaga no vôo, pelo menos na tarifa conseguida pela manhã. Internet. Na Gol não tem mais vaga mesmo. A Vasp tem, a Tam tem a volta. Fica mais barato combinar as duas. Compra feita. Dormir.

06/10 – 13:00 (quase)
A Vasp cancela sete vôos. O seu não está na lista, mesmo assim está arriscado a não decolar. Nova procura na internet. Tem uma vaga na Gol, dias e horários perfeitos. “Espera pra ver se acha uma alternativa melhor”. Tempo demais esperando. Vaga perdida.

07/10 – 6:50
A ida pela Tam foi comprada, mas só para domingo. A da Vasp era pra sábado, mas “pela Vasp não!”. Você esqueceu de cancelar a compra da Vasp à noite. Pedir reembolso – única saída... Espera.

10:40 – “Consegui cancelar a Vasp”. Tranqüilidade. Feliz porque vai viajar. Mas só no domingo...

10/10 – Hoje é o dia
+- 15:00 – Sai de casa, passa na Torre. Lá não tem. Feira do Guará. Pronto. Pequi, pimenta biquinho e queijo minas comprados. Um bom presente para mamãe. Ela vai gostar. Ainda tem muito tempo. O check-in é só 19h, não são nem 17h. “Eu quero sorvete do Habib’s”. OK. A gasolina é tua... destino: L2 sul.

17:30 – Check-in feito. 6f BSB – SSA e 12f SSA – MCZ. Nesse meio ainda tem escala em Aracaju. Agora é esperar o embarque.

20:00 – O embarque está atrasado mais de meia hora. O vôo também vai atrasar.

20:30 – O avião começa a taxiar. Ele para. É estranho. “Tripulação, decolagem autorizada”. O avião começa a mover-se de novo. Agora vai? Foi. O airbus está no ar e a gente pode ouvir música com fone de ouvido igual a vôo internacional.
1:42 – Sentada diante do pc, escrevendo este post, já em Maceió. A viagem deu certo. Pelo menos a vinda. Só por isso já ta muito bom.

09 outubro 2004

Viagem 2

É a segunda retificação nesse blog... mas dessa vez não foi por erro na apuração da informação. Agora foi por mudança de planos, indesejada é verdade...

Não fui ontem para Maceió, mas estou indo amanhã à noite. Talvez tenha sido melhor assim. Final de semana em BSB também pode ser muito bom, principalmente com os amigos da FAC.

Mas amanhã, Maceió que me espere, estou chegando e só volto no domingo dia 17! Vai ser bom demais...

05 outubro 2004

Viagem!

Eu não tenho nada pra discutir, nenhum assunto polêmico ou de interesse mais ou menos universal para dissertar sobre. Não tenho questões para apresentar, ou pedir posições dos meus queridos amigos.

Só quero dizer uma coisa. Ou melhor, quero informar. Sexta-feira, dia 08 de outubro, estarei indo para Maceió e só volto no domingo dia 17. E estou muito feliz por isso. Quero dizer, estou realmente eufórica! Isso é bom d+!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

04 outubro 2004

Memórias

Eu estava lendo há pouco um texto que relembra algumas coisas boas que a minha geração viveu na infância. Brincadeiras, programas de televisão, tanta coisa boa que as crianças de hoje em dia não tem... mas o melhor do texto é a capacidade de evocar lembranças boas.

Eu não diria que eu tenho, como algumas pessoa têm, um baú de lembranças. Eu tenho, sim, um armário e algumas gavetas em Maceió, uma prateleira aqui em Brasília e algumas pastas de arquivos no computador aqui de casa. O que eu guardo nesses lugares? Fotografias. Muitas, dos mais variados eventos, ou até de evento nenhum. Foto por foto, simplesmente como uma lembrança. Afinal, nada como uma imagem para dar vida a lembranças, mesmos as mais distantes.

Fotografias formam o meu mais precioso 'baú' de memórias. Inclusive aquelas de que ninguém gosta muito, mas que têm o tamanho ideal pra carregar na carteira: fotos 3x4. Tenho várias, e assim sempre me lembro dos meus amigos. Infelizmente não tenho de todos, mas faço o possível...

A melhor coisa das fotografias é a facilidade, de tê-las e de vê-las. Elas não mofam com tanta facilidade como as fitas VHS, não são tão caras como DVD's, não nos obrigam a ter um aparelho específico para serem vistas, e isso pode ser feito mesmo quando não temos energia elétrica, basta um pouco de luz, o suficiente para enxergarmos. Sim, eu adoro fotografias. Em parte, devo isso a minha mãe, quase fanática por tirar e ver fotografias.

Talvez seja por isso que eu estava tão ansiosa para começar a ter aulas de fotografia na UnB...

03 outubro 2004

Eleições municipais

Hoje é um dia um tanto quanto especial na maioria das cidades brasileiras. Tudo bem que Brasília não conta: aqui não tem prefeito nem vereador. Logo, não temos eleições municipais por aqui. Ainda bem, diga-se de passagem.

Meu título não é daqui, não transferi de Maceió. Só que com certeza é muito mais fácil e rápido justificar o voto. Além disso, pelo o pouco que eu sei das eleições lá em Maceió, a situação está difícil, os candidatos não são os melhores. É até bom eu não ter de escolher um deles...

Mas, apesar da singularidade de BSB, sempre vale a pena lembrar o quanto é importante levar o voto a sério. O governo municipal é o que mais afeta a nossa vida diretamente. Não podemos esquecer também dos vereadores. Às vezes votamos em qualquer um, só para dizer que votamos, mas sequer pensamos se aquele um pode realmente fazer alguma coisa pelo bem de nosso município. Não paramos para pensar que, em certa medida, eles são responsáveis pelo gerenciamento dessa coletividade tanto quanto o prefeito.

Esse ano as eleições são municipais. Daqui a dois anos teremos novamente eleições gerais. Ainda que os cargos em questão sejam diferentes, nossos princípios para escolha devem ser os mesmos. Quando formos às urnas, hoje ou em outra ocasião, votemos conscientes. E vamos tentar passar essa consciência para putras pessoas também.

02 outubro 2004

Confiança

Você confiaria em alguém que não conhecesse? Provavelmente não. Nem eu. A gente às vezes não confia nem naqueles que conhecemos, talvez até por conhecermos bem demais.

No entanto, é muito bom quando conhecemos e temos à nossa volta volta pessoas em quem podemos confiar com certeza, que não vão nos deixar na mão por bobagem. É ótimo também quando sabemos que passamos confiança para os outros, que nossos amigos, aqueles de quem gostamos e que convivem conosco, confiam em nós.

Talvez a coisa mais difícil nesse assunto deja determinar o que nos leva a confiar ou não em alguém. Isso porque seriaedade não é sinônimo de confiabilidade, nem o fato de a pessoa ser brincalhona demais atesta o contrário. As pessoas nem sempre são exatamente o que parecem ou o que esperávamos que fossem, infelizmente, ou felizmente talvez. Mas isso é assunto pra outro momento.

Bom, de qualquer forma, não quero encerrar por aqui um assunto tão importante e subjetivo ao mesmo tempo. Cada um com seus parâmetros de definição. Eu só queria registrar aqui que hoje fiquei muito feliz por ter mais uma prova de que alguém confia (e muito) em mim.

Livros...

Três livros durante as férias. Literatura pura, romence, nada de conteúdo de outra natureza. Simples divertimento. Mais um livro pra ler, terminar a trilogia sobre Alexandre Magno, mas quem disse que eu consigo?

O sono aquele mesmo que ontem não me deixava raciocinar, não deixa. A quantidade de outros textos pra ler também não. Depois de ler tanto, obre tanta coisa, a última coisa que dá vontade de fazer é abrir um livro. O cérebro pede descanso.

Mas não desisti. Além do volume três de Aléxandros, ainda quero arrumar tempo e disposição para ler Budapeste, que um certo Leyberson prometeu que me emprestaria. Um dia... assim que eu conseguir eu aviso e digo se valeu a pena... hehe

01 outubro 2004

Sono...

Finalmente a semana chegou ao fim. Desde quarta-feira que durmo tarde para acordar cedo! Estou realmente com sono (por isso provavelmente o texto não fique muito bom).

Mas fazia tempo que eu não aparecia por aqui... estava com saudades...

Apesar do cansaço, a semana foi muito boa, as aulas foram muito boas. Claro que a alegria por voltar às aulas ajuda, mas eu realmente acho que, apesar de puxado, esse semestre vai ser muito bom. Mas para quê eu estou falando disso de novo? Já falei no início da semana. Talvez por estar sem assunto (o sono dificulta o raciocínio). Talvez porque o assunto da palestra e debate com o Carlos Chagas na quarta já tenha sido tratado pelo Leyberson (é a cara dele fazer isso).

Mas amanhã, apesar de ser sábado, é dia de estudo: fichamentos, três deles. Domingo também é dia de estudo e trabalho: justificar o voto (eleição é assunto para outro post), reunião sobre a reforma universitária e sarau da CELE, tenho que fazer os brigadeiros.

O resto eu falo depois. Assim que eu tiver um assunto legal, eu escrevo um texto mais interessante... Boa noite para vocês.