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19 dezembro 2005

Antes do Natal e preparando para 2006

Final de ano é tempo de reflexão, sempre foi. É a época em que quase todo mundo faz uma retrospectiva, um balanço do ano que está terminando. Balancete mesmo, o que foi bom, o que foi ruim e o saldo que ficou. Prova disso é a tradicional retorspectiva que a Globo faz, lá pelos dias 29 ou 30 de dezembro.

Mas não, essa não é a minha intenção exatamente agora. Primeiro porque ficaria um texto muito longo. Em segundo lugar porque esse é o tipo de coisa que fazemos sozinhos, eu comigo mesma. Ou alguém esperava que eu fosse colocar todos os meus podres do ano aqui, num local público, à disposição de qualquer um que saiba ler português? Nem pensar! Não quero dar chance para qualquer tipo de chantagem.

Mas, que tal uma revisão da semana, seguida de uma previsão para as próximas três? Isso eu posso fazer.

Ontem o São Paulo se tornou o primeiro time brasileiro a ser tricampeão mundial. Eu não sou são-paulina, mas fiquei muito feliz com o título. Querendo ou não, eles estavam representando o Brasil na competição. Sábado tivemos o encerramento oficial dos trabalhos na JELE, mas isso é assunto para putro blog, então, deixemos ele de molho. No mais, uma semana normal. Academia, estágio, internet, meu lindo, cinema, amigos. Tudo como sempre, e muito bem, obrigada.

Hoje estou indo para Maceió. Isso significa: praia, sol, mamãe, amigos, churrasco, bronzeado, titia, vovó, sossego... tudo muito bom. Mas isso significa também três semanas longe do meu fofinho (ok, sobrevivemos a isso... como ele mesmo diz, é bom que dá mais saudades) e blog meio esquecido...

Por isso, não esperem muita atualização desse espaço aqui nos próximos 21 dias. Talvez, quem sabe, uma vez por semana, a depender do meu acesso à internet.

A todos, então, um feliz e abençoado Natal e um 2006 simplesmente fantástico!!!!

16 dezembro 2005

Novidades

Uma boa notícia, pelo menos para os que não agüentam mais ficar em casa sem nada a fazer. Os professores da UnB decidiram, na última assembléia da ADUnB, pôr fim à greve, que já durava mais de 100 dias. Se isso é uma boa notícia para a universidade pública, isso só o tempo poderá dizer. O fato, agora, é que a volta às aulas só depende da definição de um novo calendário acadêmico, por parte do CEPE.

Enquanto isso não sai, o pensmento gira apenas em torno das festividades de final de ano. Até que enfim estarei livre desses dias nubosos, chuvosos, tristonhos, alagados aqui em Brasília. Dias assim classificados unica e exclusivamente por causa da chuva incessante, nada a ver com qualquer outra situação potencialmente depressiva. Como negar a capacidade de um belo dia de sol para alegrar o ânimo?

Segunda-feira: indo para Maceió. Terça eu já acordo na minha caminha de mola, sol entrando pela janela absurdamente grande a partir das 5 e pouco da matina, piscina pronta para um belo mergulho na água gelada, para depois ficar lagarteando sob o calor do sol matinal. Ê vidinha mais ou menos essa hein...!

12 dezembro 2005

Sensações estranhas

A princípio, um dia normal, salvo pelo fato de a Ana Paula não ter ido trabalhar hoje. Mas isso também não é o fim do mundo, e eu vou ter de me acostumar. Ela está de licensa médica - até sexta, eu acho. Mas também vou ter de cobrí-la nas férias, logo no início do ano.

Mas isso não é sobre o que eu quero falar. Basta ver o título; definitivamente, não é esse o tema disso aqui hoje. Apesar da normalidade deste dia, algumas sensações me foram estranhas.

Sonhos ruins, estranhos, não são novidade. Basta eu ir dormir com o estômago um pouco mais pesado e pronto, está feito o estrago. Não durmo bem, mesmo. Mas, sei lá, esta noite foi estranho. Não consigo mais lembrar o que sonhei, mas sei que sonhei, e não gostei muito do sonho não. Tenho que começar a remoer mais meus sonhos logo que acordo, só assim para lembrar depois.

Mas isso também não é preocupante. O mais estranho mesmo foi saindo da academia. Quer dizer, um pouquinho antes, durante o alongamento. Fui esticar meu tronco, segurando na barra e deixando-o pendente por 15 segundos. Foi tempo suficiente para sentir os braços formigando, o tronco também, um pouco. E tudo ficou preto. A visão escureceu, parecia que eu ia perdendo as forças. Não que eu fosse ficar sem forças para mater meu corpo suspenso. Isso não, minhas mãos estavam bem presas à barra.

Voltar a pôr os pés no chão é que foi ligeiramente complicado. Nessa volta é que tudo preteou mesmo! Estranho demais. Me recompus, não cheguei a parecer mal, eu creio. Mas voltei para casa encucada com isso. Está mais que na hora de fazer uma visitinha ao meu médico.

11 dezembro 2005

Não basta SER

Hoje ouvi uma frase interessante em uma música: para fazer a diferença, não basta ser diferente. Não ouvi a continuação, mas não é difícil imaginar o que o autor queria dizer. E, imagino eu, isso se aplica dirtamente à vida do cristão.

Esse é um tema recorrente em nossas discussões ultimamente. Mais do que ter fé, é necessário mostrar essa fé, testemunhá-la para o mundo. E isso fazemos através de nossas ações. Nesse mundo, o cristão tem que fazer a diferença. Para isso, dizer-se cristão, ou mesmo ser critão, mas não agir publicamente como tal, não adianta. Mais do que ser diferente, para fazer a diferença, é necessário agir diferente.

Isso não quer dizer se ausentar do mundo, se isolar numa redoma de vidro. Nosso campo de ação é a faculdade, a escola, a nossa rua, nosso condomínio, nossa quadra. É nos lugares onde convivemos no dia-a-dia que temos de fazer a diferença, agindo como cristãos.

Viver assim não é fácil. "Seguir o fluxo" é bem mais simples. Mas alguém emalgum momento te disse que a vida cristã é um mar de rosas? Para mim não falaram isso não. Temos é que encarar a realidade, pedir a Deus que nos auxilie a superar as dificuldades, e viver como cristãos de fé e de ações, num mundo que nos oferece uma vida oposta ao que devemos buscar.

09 dezembro 2005

Filha de peixe...

Só podia mesmo ser filha de dentista. Aliás, de ortodontista. De onde mais eu poderia ter tirado essa mania, que cada vez mais eu percebo em mim? Só posso ter aprendido com uma pessoa: minha mãe.

A cada dia que passa percebo de forma mais clara o quanto me incomodam dentes mal colocados em uma boca. É quase automático olhar direto para as bocas dos que comigo conversam. Pior é que isso pode passar uma impressão distorcida acerca das minhas intenções.

Podem ter certeza, nem sempre, na verdade raramente, meu olhar fixo na boca do sujeito à minha frente é um pedido de beijo. Isso eu não peço, simplesmente roubo do meu namorado, ora bolas!

Mas um apinhamento básico nos incisivos (centrais ou laterais, whatever) não me passa despercebido. Tampouco um espaço entre os dentes. Protrusões também não. Pior que nem na minha própria boca os defeitinhos ficam em paz.

Isso é mal de dentista, que vê a quilômetros dentes mal-posicionados, mesmo que a diferença seja de milímetros em relação ao "perfeito". E, percebo eu em mim mesma, mal de filha de dentista também. Principalemente depois de ter passado por um tratamento ortodôntico truncado, aparelho colocado uma vez, tirado duas e recolocado outras duas antes de ser tirado em definitivo. Isso sem falar no "freio-de-burro" básico anos antes.

Como não notar os "defeitos" dos outros, se os meus também não me escapam? (em termos de dentes, fique bem claro) E, vamos combinar que tem cada boca horrível andando por aí... Realmente não sei como os donos dessas "preciosidades ortodônticas" (ou seriam "pepinos", "abacaxis" etc?) conseguem achar alguém que não só aceite, mas os queira beijar!

08 dezembro 2005

Pros que gostam de uma cerva bem gelada!

Saiu hoje na Folha Online:

08/12/2005 - 09h31
Skol passa a vender cerveja que não esquenta com isolante térmico na lata

da Folha de S.Paulo

A partir da próxima semana chega ao mercado um novo lote da cerveja Skol, da AmBev, com uma tecnologia de isolante térmico para a lata de 473 mililitros. Vai se chamar Skol Geladona e terá a informação expressa na embalagem, para tentar atrair o consumidor. Fica à venda até fevereiro.

O rótulo é composto por uma camada de não tecido entre dois filmes de poliéster que protege a cerveja contra a transferência de calor das mãos, da condensação ou do ambiente externo para o líquido dentro da embalagem. Foi criado pela Dupont para a marca.

Segundo Marcel Marcondes, gerente de marketing da Skol, o isolante faz com que a bebida consiga permanecer gelada, diz ele, por 50% a 70% além do tempo médio. Vai custar, no entanto, acima da média: R$ 1,95 (preço sugerido). A Skol comum (473 mililitros) sai por R$ 1,75.

Saiu no JB

Essa foi uma matéria de ontem. Mais motivos para evitarmos stress.

Briga de amor faz mal
Pesquisa mostra que discutir todo dia afeta a saúde

CHICAGO - Cientistas conseguiram uma prova de que o casamento infeliz realmente faz mal à saúde. Uma pesquisa da Universidade Estadual de Ohio, nos Estados Unidos, mostrou que o estresse causado por apenas 30 minutos de briga diários entre duas pessoas em um relacionamento desacelera a produção de uma proteína chave no processo de cicatrização de ferimentos.

A equipe revelou ao jornal Archives of General Psychiatry- onde o estudo foi publicado - que a descoberta mostra a importância de os hospitais tentarem minimizar o nível de tensão dos pacientes pré-cirurgia.

- Sabíamos que o estresse crônico provocava uma redução na imunidade do organismo, mas concluir que influi na cicatrização é bastante surpreendente - afirmou à revista New Scientist Patricia Price, da Unidade de Pesquisa em Cicatrização de Ferimentos, da Universidade de Cardiff.

Foram acompanhados um total de 42 casais saudáveis entre 22 e 77 anos, que tinham uma união de 13 anos de duração, em média. Em cada parceiro era provocado intencionalmente ferimentos no braço, com um bomba de sucção. Das bolhas que se formavam na pele os cientistas extraíam os fluidos para análise.

Durante o experimento, os voluntários ficavam internados no hospital duas vezes, onde permaneciam por vinte e quatro horas. As visitas eram separadas por um intervalo de dois meses.

Na primeira, cada indivíduo era convidado a falar de aspectos que gostaria de mudar nele mesmo, enquanto o marido ou a mulher era instruído a fazer comentários encorajadores. Na segunda, era pedido aos voluntários que conversassem sobre tópicos ligados ao matrimônio, como dinheiro e sogros. As sessões tinham 30 minutos. O estresse foi medido através de testes de sangue coletados até quatro horas após as conversas. Os voluntários também foram submetidos a questionários e tiveram depoimentos filmadas.

Observou-se que a maioria dos casais teve o ferimento cicatrizado cinco dias depois da primeira sessão. Mas as discussões provocadas na segunda visita provocaram um atraso de dias na cura total das bolhas. Além disso, as amostras de fluido dos casais que haviam brigado apresentaram níveis mais baixos da proteína Interleukin-6, que regula a resposta imunológica do corpo.

- O estudo foi realizado em pessoas saudáveis, muitas delas jovens. Imagine o efeito disso em pessoas mais idosas, que tem a tendência de estarem imunodeprimidas. Alguns ferimentos, como uma úlcera na perna associado a uma diabetes, pode levar meses para ficar completamente curada - informou Patricia.

Janice Kiecolt-Glaser, que coordenou o estudo com seu marido Ronald Glaser , ressaltou que as brigas entre marido e mulher que acontecem em casa, quando ambos estão a sós, são muito piores do que as estudadas em laboratório. Isso pode trazer conseqüências ainda mais sérias na cicatrização.

(Jornal do Brasil - Internacional - 07/12/2005 - http://jbonline.terra.com.br)

07 dezembro 2005

Três meses...

Nossa, como o tempo passa rápido!!! Hoje já faz três meses que eu tô com o meu fofinho...! Então eu vou aproveitar esse espaço pra dizer uma coisa só:

AMOR, TE AMO MUITO!!!!

02 dezembro 2005

Sol, finalmente

Credo, desde terça que praticamente não se via mais sol nessa cidade. Finalmente ontemele resolveu voltar a brilhar. Consegui, enfim, ver um pedacinho de céu azul!

Sentir falta do sol parece bobagem, mas eu garanto: não é. Imagine ter crescido numa cidade onde se tem sol quase que todos os dias do ano. Não falo em sol apenas claridade, mas naquele círculo de fogo que surge de manhã bem cedinho e se vai lá no início da noite. Ele que dá brilho ao mundo, enfeita o céu azul, dá vida à natureza, aquece os animas, nos dá ânimo.

Agora, imagine chegar em um lugar onde se tem, algumas vezes (seguidamente nesta época do ano), praticamente uma semana inteira de céu cinzento, coberto de nuvens. Do sol, só tomamos conhecimento porque o dia é dia, está claro. Mas há tanta nuvem de chuva no meio do caminho, que não sentimos seu calor, os raios que chegam para nos alimentar de vida.

Felizmente, ontem e hoje eu vi o sol, e vi o céu. Pena que já começa tudo novamente: nuvens, chuva, vento frio... Ah, Maceió! Em 17 dias estou chegando. Vou me esbaldar desse sol quente, esse mar gostoso, a piscina gelada em contraste. Retomar um pouco de vida, voltar mais disposta, para agüentar a chuva que continuará caindo em Brasília até sei lá quando, que cada vez parece que chove até mais tarde.

01 dezembro 2005

Ah... sei lá... sem idéias...

Senhas de e-mails e perfir do Orkut roubados... Harry Potter e o Cálice de Fogo no cinema... Batman Begins e Be Cool em casa... O Conde de Monte Cristo na TV... reunião da diretoria do DBCO... agenda de visitas às UJ's... final de semana lotado... menos de três semanas para estar em Maceió!!!!

Nenhuma previsão de retorno às aulas... greve na mesma há dias... terminando o semestre só em Comunicação Comunitária... um jornal para diagramar... livros para entregar na biblioteca da UnB até domingo...

Enfim... coisas demais na cabeça, e idéias de menos para escrever um post decente.

28 novembro 2005

Paixão tem prazo de validade (será?)

Pesquisa italiana observa que níveis de determinada proteína diminuem depois de um ano de relação
Claudia Bojunga


A crença dos últimos ro mânticos, de que as intensas paixões podem durar para sempre, não resistiu à frieza acadêmica da ciência. Pesquisadores italianos da Universidade de Pavia concluíram que a emoção tem data de validade: um ano. A partir daí, vai pouco a pouco se esvaindo.

Especialistas acreditam ter descoberto a substância química que faz o amor desabrochar no indivíduo, provocando as célebres sensações de nervosismo, palpitação, euforia e dependência dos inícios de namoro. São as proteínas denominadas neurotrofinas - parentes das endorfinas, responsáveis pelo prazer - que ficam na região cerebral denominada sistema límbico.

- Essa área é uma das mais antigas na evolução e está ligada a preservação das espécies e à atração sexual essencial para a procriação - explica ao JB o neurocirurgião funcional Eduardo Barreto.

Durante o estudo, foram acompanhados 174 homens e mulheres com idades entre 18 e 31 anos. Foram divididos em três grupos: os que estavam começando uma relação, os comprometidos há longo tempo e indivíduos solteiros. Os cientistas compararam a quantidade de proteínas na corrente sanguínea entre eles. Dos 39 participantes que continuavam no mesmo relacionamento há um ano, os níveis da neurotrofina denominada fator de crescimento neural (NGF, sigla em inglês) estavam reduzidos em relação aos índices normais.

Para Barreto, o achado possibilita o desenvolvimento de uma 'pílula do amor', que teria um mecanismo equivalente aos antidepressivos, liberando uma substância que provocaria uma sensação de prazer no cérebro.

Questionado se concorda ou não com a pesquisa o empresário Eduardo Bellizzi, de 27 anos, brinca:

- Não sei, só vou poder responder daqui a um mês, quando completar um ano de namoro.

Mas admite que a sensação de euforia depois de um tempo vai passando, em um processo gradual.

- Tem uma coisa inexplicável que, de um dia para o outro não é mais novidade - comenta. - Mas acho que mesmo assim, quando você ama, vale a pena continuar.

O músico Igor Gazatti, de 28 anos, e a designer Fernanda Lisboa, de 29 anos, discordam inteiramente da pesquisa:

- Esse cientistas não entendem nada - afirma bem-humorado Igor.

Os dois vieram de Recife, onde moram, para o Rio, especialmente para comemorar o aniversário de um ano de casamento, no domingo. Namoraram três anos antes de casar e pretendem continuar juntos por muito tempo.

- Acho que depende do casal de fazer um esforço, ter um cuidado para manter a relação - opina Fernanda.

Mas reconhecem que existem momentos de rotina:

- Tem as coisas chatas do outro que às vezes irritam, mas a gente vai tentando deixá-las de lado - observa a designer.

Para os já desesperançados, um dos coordenadores do estudo Pierluigi Politi, ameniza explicando que a descoberta não significa que as pessoas deixam de estar apaixonadas, apenas que não sentem mais um ''amor agudo''.

Eliana, de 73 anos, casada há dez com Ronald, da mesma idade, omite o sobrenome, por razões do coração. Mas ambos concordam com o especialista.

- A paixão de um hora para outra pode desaparecer e o casal vive muito um em função do outro, é um sentimento muito mais egoísta. O amor tem mais cumplicidade e amizade - comenta. De mãos dadas com a mulher Ronald considera:

- Concordo com tudo que ela falou - brinca.

- O sentimento se torna mais estável - observa Politi, reconhecendo que o conhecimento da ciência sobre a paixão ainda é limitado.

(JB Online - Ciência - 28/11/2005 - www.jbonline.terra.com.br)

27 novembro 2005

Apenas uma resposta

Talvez a vida seja realmente muito extensa pra gente imaginar querer construir a felicidade eterna, mas mesmo assim minha opinião continua a mesma.

A felicidade a que eu me refiro, de realmente ser feliz, e não apenas estar feliz (que npra mim são duas coisas diferentes) é advinda de uma visão cristã da vida. Sou cristã desde pequena (fui batizada com uma semana de vida e sempre participei da igreja), e realmente não posso dizer que já fui infeliz, em 19 quase 20 anos de vida. Você pode me responder que é pouco tempo, que muitas coisas ainda podem acontecer e me roubar a felicidade. Eu te digo, com toda a certeza, que não.

Quando vivemos debaixo do amor e da graça de Deus, a vida se torna mais fácil. Não quero de jeito nenhum dizer que não passamos por dificuldades, privações, momentos tristes. Enfrentamos isso sim, como todas as outras pessoas, por causa do pecado, que continua em nós. No entanto, o cristão vive na esperança da vida eterna, e isso é um consolo que nada mais nesse mundo pode nos dar. As dificuldades virão, mas sabemos que são passageiras. Entes queridos às vezes se vão também, mas temos certeza de que, se viveram na fé em Cristo Jesus como único e suficiente salvador, estão bem melhores do que nós. Provações, e privações também podem surgir no nosso caminhar, mas Deus sempre nos dará força para enfrentarmos tudo isso. Basta que entreguemos nossas vidas em Suas mãos.

Carpe diem, aproveitar a vida, nos traz alegrias, que podem parecer, ou ser, pequenas. Nossa vida fica melhor com essas pílulas de alegria sim. Mas não podemos condicionar a nossa felicidade a elas, pois nem sempre as teremos. Era mais ou menos isso o que eu quis passar no blog. Aquele foi um dia no qual eu não estava realmente muito alegre, mas de forma alguma me sentia infeliz, não só por tudo de bom que tem acontecido a cada dia, mas por essa esperança maior e consoladora que vem de Deus a cada nova manhã.

25 novembro 2005

Enfim...

Acabou. Ces't fini. It's over.

Foi rápido, realmente não durou muito. Mas foi bom, valeu a pena. Aprendi muito. Foi trabalhoso, cansativo, não posso negar. Foi intenso, mas não em demasia. Na verdade, acho que foi na medida ideal, seja ela qual for.

Me fez ver, mais um pouco, o quanto acertei em ter vindo para Brasília. Até agora, não me arrependo dos rumos que minha vida tem tomado desde março do ano passado (sim, já faz um ano e quase oito meses). E não acho que esse arrependimento virá.

Todo desgosto pode ser superado; todo trabalho, recompensado, ainda que "apenas" com algum aprendizado (se é que qualquer aprendizado, por menor que seja, pode ser apenas aprendizado).

Esse passou. Outros, se Deus permitir, virão. E serão tão bons e proveitosos quanto esse. Talvez eu não esteja mais na mesma situação atual, talvez nem seja exatamente o mesmo. Mas outros virão. Como outros já vieram anteriormente também.

Talvez nem todos tenham sido tão bem aproveitados. Talvez mesmo esse eu não tenha aproveitado tanto quanto poderia. Se bem que a minha posição era ligeirmente diferente dessa vez.

Triste pelo fim? Não. Aliviada? De certa forma; um pouco de descanso sempre cai bem. Desapontada com alguma coisa? De forma alguma. Esperando ansiosamente pelo próximo? Talvez.

23 novembro 2005

O cansaço é tanto que eu nem sei o que dizer

Ao todo, entre segunda e quarta-feira já somei 25h de trabalho. Normalmente, essa quantia seria de apenas 12h. O motivo? V Seminário de Direito Militar, realizado pelo e no Superior Tribunal Militar, em cuja Assessoria de Comunicação do Gabinete da Presidência eu estagio. Isso cansa.

São em média cinco palestras por dia. Não posso negar que algumas são realmente ótimas, mas a maioria só me convence de que eu fiz muito bem em não cursar direito. Eu simplesmente não agüentaria!!! Eu acho... Se bem que, do jeito que eu sou, é capaz de eu resolver cursar esse bicho de sete cabeças ainda... O mundo dá tantas voltas, afinal de contas.

Mas não é só isso. Também tem o stress psicológico por conta dos acontecimentos automobilísticos de domingo. Quem não sabe, vai continuar sem saber, pois estou sem a menos paciência de fazer mais um relatório sobre isso. Quem já sabe, bem, já sabe... não precisa saber de novo. Ainda bem que isso, pelo menos, já foi resolvido. Só quem vai sentir as conseqüências é aminha conta bancária, que vai sofrer rombos até fevereiro.

No mais, tudo bem, obrigada. E vou ficando por aqui, que eu ainda preciso dormir.

21 novembro 2005

Um pouco de atenção não faz mal a ninguém

Calma, calma... não estou reclamando de ninguém a não ser eu mesma. Não estou dizendo que alguém me deu menos atenção do que eu queria ou esperava. Quem faltou com atenção fui em mesma.

Só digo uma coisa: não inventem de trocar o CD do carro enquanto estiverem no volante, principalmente se não tiverem muita experiência na direção. Isso pode gerar um prejuízo de até R$658,00 em alguns segundos. Sem falar no sentimento de culpa por fazer isso com o carro dos outros...

19 novembro 2005

Felicidade e alegria não são a mesma coisa

Tem gente que seguidamente confunde alegria e felicidade. Geralmente isso não traz grandes conseqüências, quando as traz. No entanto, pode suscitar interpretações equivocadas sobre o estado de espírito de determinado indivíduo, numa situação em particular.

Hoje, talvez, alguém possa dizer que eu não estou feliz. Que motivos não tenho eu para estar feliz? Na verdade, eu SOU feliz. É exatamente aí que mora a grande diferença. Qualquer pessoa pode estar alegre, ou mesmo estar feliz. O difícil (ou não) é ser feliz. Pode parecer bobagem, mas essa ligeira mudança de verbos causa uma diferença enorme.

Felicidade, pelo menos ao meu ver, não é simplesmente um estado de espírito, é uma condição permanente de vida. Alegria, sim, é um estado passageiro. Podemos estar alegres num instante, acontece alguma coisa, ou não, e essa alegria escapa por entre nossos dedos, sem mais nem menos. Felicidade não... com ela, a história é outra.

Voltando ao meu ser feliz e/ou estar alegre... bem. Como não estar feliz com todas as coisas boas que me têm acontecido nos últimos meses? Dúvidas sempre surgem, mas de uma forma ou de outra, eu sei que ele está ali. Se também que Ele nunca me deixou, e está ao meu lado, me carregando no colo nos momentos mais difíceis. Não estou dizendo que ele não está... está sim, eu sei, com seu jeitinho quieto, cuidadoso, sempre atento e precavido. Alguém tem que ser mais cabeça no lugar nessa história toda...

Sei que ela também está sempre pronta, por mais longe que esteja. E elas que estão perto, tenho certeza que estão sempre dispostas a emprestar um ombro, um colo, um ouvido, dar conselhos, ouvir lamentos, secar lágrimas, se for o caso. O que me falta para a felicidade? Ganhar na mega sena? Não, dinheiro não compra o amor de ninguém. Ter um emprego estável? Calma, tudo a seu tempo. Antes disso, deixa eu me formar, aprender um pouco mais.

Mas é isso... talvez hoje eu só não esteja tão alegre. O tempo chuvoso contribui um pouco para isso. Viagens da minha cabecina voadora também... Mas isso passa. Hoje tem culto jovem, amanhã, reunião da diretoria do DBCO. E lá vamos nós!

16 novembro 2005

Pós-congresso

Quatro dias intensos, em praticamente todos os sentidos. Louvor a Deus em grande medida, comunhão que dificilmente pode ser desfrutada em outros momentos. Intenso louvor ao nosso Senhor. Como não gostar de dias assim? Muito trabalho, algumas discussões, lágrimas derramadas, pelos mais variados motivos. Muitos abraços recebidos, muito carinho compartilhado, muita brincadeira, muito amor.

Talvez tudo isso não consiga descrever exatamente como foi o congresso distrital DBCO - 2005, até porque nem sempre as palavras conseguem expressar o que a experiência tem para mostrar. Tem coisas que só vivendo. Um congresso cristão é uma delas.

As dificuldades são superadas. Os erros viram lições a fim de não serem repetidos nos anos seguintes. As alegrias são apreendidas, os acertos também, a fim de que aconteçam em medida cada vez maior. Aos que trabalharam na organização, nosso muito obrigado. Aos que assumem a partir de agora (eu no meio, como não?) o desafio de fazer, no mínino, igual e, se possível, melhor. São realmente muitos os desafios, não só na organização de um retiro e um congresso (o mandato será de apenas um ano). Cabe a nós propor um projeto novo aos jovens luteranos do DBCO, um projeto que, de alguma forma, pode mudar nossas vidas, ainda que outros não percebam isso.

11 novembro 2005

Ausente

Fim de semana ausente. Congresso distrital do DBCO - Distrito Brasil Centro-Oeste - de sábado a terça. Ausente mesmo.

Curtir um pouco os amigos que virão a Brasília. Louvar ao nosso bom DEUS. Fortalecer a FÉ, aprender um pouco mais da PALAVRA. Estar em COMUNHÃO, com Deus e com os irmãos.

Estão todos convidados, sempre!

09 novembro 2005

E o beijo não saiu...

Tanta expectativa para nada. Até na mídia internacional o tal do beijo virou assunto, mas ele acabou não aparecendo no pultimo capítulo de "América". Para a revolta da comunidade homossexual. O reboliço por causa disso foi tanto que teve até 'beijaço' em frente ao Congresso Nacional ontem.

De acordo com alguns jornais, foram cerca de 100 pessoas indignadas que estavam no gramado do Congresso, na Esplanada dos Ministérios. A bandeira estendida no chão, com um arco-íris gigante, carro de som, praticamente um trio elétrico, e diversos casais gays aos beijos. E não importava se os casais já vieram formados ou se encontraram e ficaram ali mesmo, o importante era o protesto.

Não vou entrar no mérito da questão. De qualquer forma, ainda acho que foi barulho demais por causa de um beijo inexistente. Se os homossexuais (gays e lésbicas) querem respeito, eles também têm de respeitar um pouco mais o caráter conservador e de maioria cristã do nosso país.

04 novembro 2005

O beijo de "América"

O País está rumando para um caos político (Ok, talvez nem tanto, mas que o Brasil tá uma zorra, está), descobriram (ou pelo menos parece que sim) uma das fontes do Valerioduto: contratos de publicidade da Visanet em parceria com o Banco do Brasil (é mais ou menos isso - adiantamento de pagamento), o dólar segue caindo e a Bovespa, subindo, universidades federais estão em greve em vários estados da Federação... enfim, não falta assunto nem para a imprensa local nem para a internacional.

E sabem qual o tema abordado em jornais (não todos, claro! Ainda bem...) lá fora? O beijo gay que deve acontecer pela primeira vez na história das novelas das 20h transmitidas pela Rede Globo de Televisão. Lindo isso, não? Eu realmente não esperava ver uma página inteira da FSP dedicada somente ao último capítulo de "América", que acaba hoje, ainda que no Caderno B, tradicionalmente dedicado a cultura.

Depois dizem que o Brasil não anda e ninguém sabe por quê. Mas, pera aí! Não estou dizendo para simplesmente ignorarmos o que se passa na televisão brasileira! Novela também é cultura, é um retrato, nem sempre muito fiel mas um retrato, da sociedade brasileira e deve, sim, ser levada em consideração. Mas, daí a o noticiário internacional dar mais atenção ao último capítulo de uma novela... bem, são outros 500...

03 novembro 2005

Diferenças regionais

É tristemente incrível como se consome pouca cultura em alguns lugares do Brasil. Isso, independente de classe social, nível de instrução etc etc etc... Tomo como referência as experiências que eu tenho. Ora, creio que tenho um bocadinho de base para opinar sobre esse assunto. Já morei em Maceió, moro em Brasília, já passei por Porto Alegre, Curitiba, Florianópolis e tenho uma noção do que é a vida cultural de Rio e Sampa.

Nossa, que menina bem informada! Nem tanto, apenas o suficiente.

O que eu quero focar aqui, no entanto, é a pouca cultura que se consome em Maceió. E não venham me dizer que é por falta de público. Se fosse assim, boas peças de teatro que lá chegam não ficariam lotadas tão facilmente, como acontece.

O que falta mesmo são boas opções. Para se ter idéia do mais básico, um dado cinematográfico. Aqui em Brasília, nesta semana, estão passando ao todo 37 filmes diferentes (contando circuito comercial e alternativo, "mais cabeça"), em 13 complexos de cinema, contabilizando não sei quantas salas de projeção (realmente, não sei, só lá no Pier, são umas 15). Em Maceió, por sua vez, eu não sei dizer quantos filmes estão em cartaz. No máximo 6, contando que cada sala existente na cidade exiba um filme diferente. Sim, parece um absurdo, mas Maceió só conta com seis salas de exibição, na cidade toda. Pelo menos era isso o que tinha lá quando vim para Brasília.

Então, me digam: como uma população vai consumir o que não está à sua disposição? Sinceramente, não tem como. Podem até dizer que aqui no DF se ganha mais, mas também se gasta mais. Cinema aqui é mais caro do que em Maceió, porém mais barato do que em alguns cinemas de São Paulo, e lá não se ganha muito mais do que aqui. Isso se não for menos...

O que falta ao maceioense, particularizando o caso, não é vontade de consumir cultura, mas hábito, por falta de oferta. Se eu estiver errada, me avisem, mas venham com argumentos bons o suficiente para me convencer.

02 novembro 2005

(sem título)

Talvez eu tenha esperado demais de tudo isso. E por causa dessa expectativa, talvez eu tenha me deixado amar demais, apaixonar rápido demais. Talvez isso tenha gerado ansiedade... E das expectativas não correspondidas como esperado, vem a decepção. Decepção? Talvez seja essa sim a palavra. Tristeza, dor, sofrimento. Tudo junto, cedo demais. Muita coisa acontecendo rápido demais.

Mas o que eu posso fazer agora com o sentimento que nasceu e que, por mais machucado que esteja, só quer crescer, e durar, durar, durar... Não posso nem quero abrir mão tão fácil assim. Se já dói como está, imagina se simplesmente não estivesse? Não dá...

Só quero colo. A presença que supre a falta que sinto. Um pouquinho de atenção, junto com tudo o mais que também a requer. Preciso extravasar tudo o que passa na minha cabeça, gritar aos quatro ventos dessas lágrimas que insistem em rolar pelo rosto, dessa angústia que assola só em pensar que pode não dar certo.

Se eu choro, e reclamo, pra quem quer que seja, não é pra prender, exigir atenção exclusiva pra mim. É só porque não dá pra segurar tudo isso só pra mim. Eu iria simplesmente explodir, implodir, sei lá.

Ah... sei lá!

31 outubro 2005

"O Jardineiro Fiel"

Um soco no estômago, um tapa na cara, um tiro na consciência de cada um que assiste ao filme ainda em cartaz. Não sei se foi essa a intenção de Meirelles ao trazer para nós, através das telas de cinema, a realidade da África que virou laboratório de testes para fabricantes de remédio de diversas partes do mundo. Se não era, ficou sendo.

Acho que é quase impossível sair da sala de cinema sem se sentir tocado de alguma forma com o filme. Eu, a bem da verdade, saí sem palavras. Não há o que dizer sobre esse assunto. Todos sabemos que qualquer remédio, antes de chegar ao mercado, precisa passar por testes, não só com ratinhos de laboratório. É imprescindível testá-los em cobaias humanas.

É uma realidade que sabemos existir, mas preferimos fingir que não existe. É uma situação que incomoda, pois são muitas as vidas tiradas, sem dó nem piedade. Tudo em nome do bem da ciência. Não será esse um preço alto demais a ser pago? Não seria melhor simplesmente voltar ao laboratório para redesenhar a fórmula do medicamento aos primeiros efeitos colaterais que surgissem? Isso leva tempo, sim. Gasta dinheiro, sem dúvida. Além de atrasar a entrada do medicamento no mercado e abrir espaço para que os concorrentes formulem um remédio semelhante antes.

Mas será que vale mesmo a pena pagar com tantas vidas o preço de um mercado. Não quero discutir aqui o bem ou mal dos medicamentos desenvolvidos até hoje, e que já salvaram ou melhoraram a qualidade de inúmeras vidas. A questão é o método dos testes. Erros levados adiante, em nome da primazia num mercado sedento de novas soluções médicas.

Meirelles tocou num ponto delicadíssimo. É uma discussão que, se levada a cabo, dá muito pano pra manga. Para nós, meros mortais, fica a reflexão. Para nós, futuros jornalistas, e para os atuais jornalistas, fica o desafio da denúncia, uma tentativa de construir um mundo mais justo e humano.

25 outubro 2005

Eu só queria saber...

Eu só queria testar por um momento, entrar na consciência dos outros. Ter a compreensão do que exatamente se passa em seus pensamentos, quais as suas reais motivações, sentimentos verdadeiros.

Eu queria poder compreeder melhor a cabeça dos homens, o que é que move a humanidade. Se é o amor ou a cobiça, a vontade ou a ganância, a inveja ou a solidariedade, a amizade ou o fingimento.

Eu só queria entender o porquê de haver pensamentos tão discordantes, opiniões tão diversas, comportamentos tão distintos. Queria saber o que condiciona visões de mundo tão díspares. E o porquê de haver tantos conflitos por causa disso tudo.

Eu queria saber para melhor compreender. E, compreendendo melhor, ser mais tolerante, a fim de, assim, facilitar a convivência. Sei que não é assim que vou conseguir mudar o mundo todo. Mas sempre há a esperança de melhorar o mundo diretamente ligado a mim.

23 outubro 2005

Apenas questão de bom senso

Tem uma lição que a gente tem que aprender na vida: nem sempre as coisas saem do jeito que esperávamos. Existem imprevistos, afinal, estamos lidando com gente. E gente não é que nem robô, que só faz o que a gente quer, o que está programado.

Gente tem vontade própria. E nós não somos babás de ninguém. Para reunir gente é preciso estar ciente disso. Podemos tomar conta e controlar muita coisa, mas isso não quer dizer tudo. Não somos Deus...

E há de se lembrar também que uma festa não é uma reunião qualquer. Para esse tipo de reunião, temos de estar preparados para muito mais do que qualquer coisa. Festa quase sempre tem bebida. Bebendo, algumas pessoas perdem o controle do que fazem, se excedem. E temos de estar preparados para isso também.

Alguns excessos podem causar transtornos. Para isso é que vivemos e aprendemos, para saber controlar os efeitos que estão ao nosso alcance. Repito, não somos Deus, não podemos prever, calcular e controlar tudo. Exatamente por esse motivo, não podemos ser responsabilizados por tudo o que acontece à nossa volta.

Mas quando estamos do outro lado, também temos que ter consciência de algumas coisinhas. Estamos na casa dos outros e, por mais amigos que sejamos, a casa é dos outros. Não é nossa. Não podemos fazer tudo o que der na telha. Alguns limites têm de ser respeitados.

É tudo questão de bom senso. Seja para quem recebe como para quem é recebido na casa de alguém. Seja para uma reunião de negócios, ver um filme ou para uma festa. Bom senso para evitar excessos. Bom senso para ser tolerante mesmo com os que se excedem. Bom senso para um bom relacionamento.

20 outubro 2005

Como se nada tivesse mudado

Saddam Hussein está sendo julgado. Não exatamente neste momento. Agora o julgamento está parado. Na verdade, depois de três horas do início ele foi interrompido, não posso dizer com certeza qual é realmente a situação neste exato momento. São muitas as variáveis, entre elas a amis óbvia: fuso horário.

Mas a questão aqui não é essa. Quem leu os jornais de hoje, ou pelo menos um, provavelmente viu o motivo da suspensão da sessão de julgamento. Foi capa n'O Globo, na Folha de São Paulo, no Jornal do Brasil, os três principais jornais do país. Saddam gritou com os policiais, questionou o juiz, sua legitimidade. Pela descrição dos fatos, a impressão é que para o ex-ditador ele continua sendo o homem mais poderoso do Iraque.

Já são quase dois anos desde a "captura" de Saddam Hussein. Seus dois filhos foram mortos, assim como milhares de militares e civis iraquianos. Não cabe agora mais discutir s legitimidade da ação norte-americana. Já aconteceu o mais traumático, apesar de a ocupação não ter acabado. Injusto? Saddam também não era justo. Como os ditadores normalmente não o são.

O erro agora talvez seja julgá-lo pela justiça iraquiana. Não foi esse o procedimento adotado com o ex-presidente (ditador) da Iuguslávia, que também exterminou milhares de inocentes. Um julgamento "dentro de casa" abre portas mais largas não só para os erros e injustiças, mas também para a contestação de sua validade. Como Saddam fez como juiz que o argüía.

Tudo bem que agora não há muito o que nós possamos fazer para mudar alguma coisa. Além de tudo, estamos muito linge, e muitos podem dizer que não têm nada a ver com isso. Talvez estejam certos. Mas que pelo menos alguma lição possamos tirar de tudo isso. (Se alguém tiver sugestão de alguma... tô aceitando)

18 outubro 2005

E a greve...

Os professores rejeitaram a proposta do MEC. Dessa forma, a greve continua. Aulas novamente? Só Deus, e só Ele MESMO sabe. Por hora, vamos fazendo o que dá para ser feito: esperar, já que nem atividades de greve conseguimos mais fazer.

E vamos já nos preparando psicologicamente para ter aula não só em janeiro, mas também em fevereiro. Do jeito que as coisas vão, a greve ainda vai longe. As negociações estão lentas. A única coisa que vai rápido é o tempo. Ele passa voando, e nem percebemos que já estamos com 41 dias de paralização oficial na UnB.

Férias normais? Nem sei mais se saberei o que é isso enquanto estiver na universidade. É o preço que pagamos por estar numa federal, cheia de problemas, sem dúvida, mas que mesmo assim vale a pena, por tudo de bom que vem junto.

Fotos

Assunto para ser discutido é o que não falta: desarmamento, mensalão, cassassões (ou não)... um monte de coisas acontecendo e a gente não pode ficar alheio a tudo isso.

Mas no momento, só quero informar que as fotos do III Sarau da JELE já estão na minha fotopage!

16 outubro 2005

III Sarau da JELE

Caramba... há tempo que eu não ouvia a Darlene cantar, apesar de morarmos juntas. E como ela canta bem! Tia Solange que gostou muito da voz dela, e o tio Milton também. Ora, quem não gosta da voz de Darlene? Mesmo quando está imitando a Sandy, o que ela faz muito bem, diga-se de passagem.

Mas não foi só a Darlene que mais uma vez me surpreendeu nesse sarau. A Lu também. Ótima atriz! Em parceria com a Mirna, então... sem comentários!

A única coisa não muito boa nesse fim de semana é que o meu amorzinho não estava em Brasília. Foi com o Bráulio para Goiânia. Mas é assim mesmo.

Final de semana que vem tem festa aqui em casa. Podem ir se preparando.

Como não tenho mais muito o que falar... xauz!

14 outubro 2005

Razões

Há coisas que acontecem assim, do nada. São coisas que nunca poderíamos prever, sequer imaginar a possibilidade. Acontecimetos que a princípio não fazem sentido, não têm lógica. E têm uma probabilidade de acontecer tão remota quanto a que eu tenho de ganhar na Mega Sena. Tudo bem, talvez nem tanto, porque esta é nula, eu nunca joguei...

Mesmo assim, vez ou outra a vida apronta com a gente. Às vezes, para a nossa felicidade instantânea, por vezes parece que é só para nos deixar meio mal... mas com certeza, sempre para o nosso bem, afinal "Tudo coopera para o bem daqueles que amam a Deus".

E é assim que a vida vai, de surpresas em surpresas, passos grandes, tropeços, quedas, recomeços... E a razão disso tudo? Sei lá! Quem sou eu para querer entender o porquê de as coisas acontecerem do jeito que elas acontecem... A mim só cabe aceitar e viver.

E para quê mesmo eu vim com esse papo todo? Primeiro, porque estou completamente sem assunto, e sem paciência para ficar filosofando sobre as coisas da vida decentemente. Segundo: foi nessa coisa meio sem sentido, do nada que eu vi o quanto gostava do meu amor. De fato, foi um relacionamento que niguém, nem mesmo eu, esperava que pudesse acontecer. Mas aconteceu! E eu estou muito feliz com isso!

Meu lindo, te amo!

12 outubro 2005

Solita, alone at home

Não é mais um caso de "Home Alone". Ninguém me esqueceu, tampouco me abandonou. Simplesmente não tenho companhia em casa hoje. Darlene foi para a casa dos tios em Formosa/GO, Flávia foi para casa, no Espírito Santo (sempre esqueço o nome da cidade), e o meu amor teve que ficar na casa dos pais em Sobradinho.

O que fazer, então? Nada de mais. Só cuidar para não ficar triste demais com isso. Esse tipo de tristeza deprime, e depressão é a última coisa que eu posso querer por enquanto.

Música? Sim. Amigos online na internet? Também, claro, apesar de saber que o meu lindo não estará. Enfim, sempre se acha algo para matar o tempo. Nem que seja fazer como a Darly: dormir!

Boa noite a todos.

PS: O Distúrbio Bipolar foi-se. Isso, no entanto, não quer dizer que a amizade que estava por trás dele teve o mesmo fim. A questão é mais simples: não podemos exigir que duas vidas continuem eternamente caminhando juntas. Não é porque os caminhos trilhados não são os mesmos que uma amizade não é mais verdadeira. Leyberson, Rafa, adoro vocês!!!!!!!

10 outubro 2005

Nada de novo

O assunto Orkut, MSN e afins não é novidade por aqui. Já devo ter falado deles algumas vezes; duas, se não me falha a memória. Mas nem por isso me sinto constrangida em falar novamente disso.

A razão desse meu retorno a um velho assunto é simplesmente porque hoje conversei com a Paty, uma prima de um grau que eu não sei, mas é um bocadinho longe, e que já morou com os pais em Maceió, mas eu só lembro dos pais e não dela. Tudo bem, éramos as duas bem novas.

Como eu falei com a Paty? Pelo MSN. Como eu reencontrei a Paty e ela pegou o meu endereço do MSN? Pela comunidade da família Zenker no Orkut. Depois dizem que esse tipo de coisa não serve para nada.

09 outubro 2005

Sobre o Referendo

Oi, pessoas

muito se fala por esses dias no referendo que vai acontecer no próximo dia 23. No entanto, apesar das estatísticas que ambas as frentes (pelo SIM e pelo NÃO) apresentam, ainda temos pouquíssima informação sobre o que está sendo votado.

Eu, como várias pessoas, estava sentindo falta de saber o que de fato está escrito na Lei em questão. Não é difícil achar o texto na íntegra, não. Ele está disponível em
http://www.mj.gov.br/seguranca/desarmamento.htm, basta clicar no link da primeira lei que aparece.

Ali está o texto completo do Estatuto do Desarmamento, em vigor desde o dezembro e 2003. O que está sendo colocado para aprovação ou não no referendo é apenas o artigo 35 do Estatuto, que proíbe a comercialização de armas e munição, a não ser para os citados no artigo 6 do mesmo texto.

Quem ainda tiver dúvida (e eu imagino que são muitos), vale a pena dar uma lida e, a partir daí, refletir sobre as possíveis consequências tanto do SIM como do NÃO.

Eu não vou votar, por estar fora do meu domicílio eleitoral, mas também estou participando da discussão. Espero poder ajudar alguns a formarem sua opinião.

Vale a pena dar uma olhada também em
www.referendosim.com.br e www.votonao.com.br . Sempre é bom ouvir (ou ler, no caso) opiniões de ambos os lados.

fiquem todos com Deus, e que Ele nos guie para uma decisão acertada.

03 outubro 2005

Idéias?

A UnB continua em greve, e quase nada adiantado para os trabalhos confirmados. Poucas idéias também de temas para escrever... preguiça mental, completamente.

Talvez o que me salve seja o estágio, que requer trabalho como jornalista. Ok, assessora de comunicação, estagiária. Não, nada de quere ir me promovendo, estou muito bem desse jeito por enquanto. Outra atividade que me dá o que fazer é a greve. É, o CACom na verdade: cobertura da greve -> aqui! Ah! Não poderia deixar de citar também Com Com, cujos trabalhos no Varjão estão apenas começando.

Ainda assim, fora disso, pouco trabalho mental. Como o objetivo disso aqui não é nem ser um diário nem um fotolog, nada de fotinhas nem relatos dos meus dias. Fui!

01 outubro 2005

A primeira foto da minha câmera nova!!!


Na verdade, essa não foi a primeira foto que tirei com a Sony, mas é a primeira que vou colocar por aqui... euzinha!!!!! preparando o almoço de sábado...(não se preocupem, isso aqui não vai virar um fotolog...)

29 setembro 2005

Lembrei voltando para casa

Eu estava indo de volta para casa, quando me lembrei dessa música, da qual eu gosto muito. Já transcrevi algumas vezes, sempre que queria fazer alguma homenagem à mionha querida e amada mãezinha. Para quem gosta, aí vai (se tiver algum erro, sorry... foi de cabeça e no momento estou ouvindo Clocks):

Because you loved me - Celine Dion

For all those times you stood by me
for all the truth that you made me see
for all the joy you brought to my life
for all the wrong that you made right
for every dream you made come true
for all the love I found in you
I'll be forever thankful baby
you're the one who held me up, never let me fall
you're the one who saw me through through it all

You were my strenght when I was weak
you were my voice when I couldn't speak
you were my eyes when I couldn't see
you saw the best there was in me
lifted me up when I couldn't reach
you gave me faith 'cause you believed
I'm everytrhing I am because you loved me

You gave me wings and made me fly
you touched my hand I could touch the sky
I lost my faith, you gave it back to me
you said no star was out of reach
you stood by me and I sottod tall
I had your love, I had it all
I'm grateful for each day you gave me
maybe I don't know that much
but I know this much is true
I was blessed because I was loved by you

(chorus)

You were always there for me
te tender wind that carried me
a light in the dark shining your love into my life
you've been my inspiration
through the lies you were the truth
my world is a better place because of you

(chorus)

Mãe, te amo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

28 setembro 2005

Travessias

Hoje foi aniversário dela, por isso republico esse texto que escrevi semestre passado, como minha homenagem para essa pessoa tão querida: minha Oma.

"O vô já estava por aqui naquela época. Viera em 1929, quando a Alemanha, a exemplo da grande maioria dos países europeus e dos Estados Unidos, sofria com a Grande Depressão. Casou no Brasil e teve dois filhos, um menino e uma menina, Annita, minha “oma” (avó em alemão).

Em 39, a família voltou à Alemanha. Primeiro foi o vô, com os dois filhos, pois não tinham dinheiro suficiente para pagar a viagem dos quatro. A vó só foi depois, como babá, para pagar a travessia do Atlântico. Nenhum deles podia imaginar os horrores que os esperavam na Alemanha nazista de Adolf Hitler. Em setembro daquele ano, a Segunda Grande Guerra começou.

A princípio, moravam em Berlim. Durante a guerra, no entanto, se fixaram numa região próxima a Hamburgo; atualmente, território polonês. As dificuldades eram muitas nesse período. O vô queria ir para a África, mas, por diversos motivos (de saúde, inclusive), acabou indo para o front na Rússia, tudo o que ele não queria. Estava à disposição dos fascistas italianos. Enquanto os pequenos tinham de pedir comida de porta em porta, seus pés congelavam em terras inimigas. Foi levado de volta a Berlim, ficou em um hospital. Foi o que salvou sua vida. Já a salvação de sua esposa e os três filhos (sim, um terceiro nasceu já na Alemanha) foram as batatas. Era costume enterrá-las para evitar que congelassem. Não fosse por isso, nem batatinhas teriam como alimento. Batatas eram a base de sua alimentação. Outras coisas eram escassas, e não tinham dinheiro para comprar nada melhor do que aquilo. Mas pelo menos tinham as batatas.

Em maio de 1945 a II Guerra acabou. A população alemã que fora empurrada para Leste pelos russos ia, aos poucos, voltando para Berlim. Oma, sua mãe e os irmãos estavam nessa massa humana. Conseguiram voltar ao Brasil somente em 1948. Mais uma vez, a família teve que se separar. Eles não pagaram a viagem, mas o vô teria que pagar. A saída foi pedir auxílio a uma tia da colônia aqui no Brasil.

Aquela foi a última travessia daquele navio. Ele afundou na viagem seguinte. Antes de chegar ao Sul do país, foram três semanas na Ilha das Flores, Rio de Janeiro. O percurso até o destino final foi feito de trem. Mas as malas não foram junto. Perderam-nas, por má fé de outros imigrantes do mesmo grupo. A vó estava doente, os companheiros de viagem iriam despachar a bagagem para ela. Nunca as recebeu.

Conseguido o dinheiro da passagem, o vô retornou. Viveu por alguns anos em terras brasileiras, até que o casal se separou. Mais uma vez, ele foi para sua terra. Faleceu lá. A Oma, junto com o restante da família, ficou por aqui. Anos depois, casou com seu Alcino, meu Nono. Tiveram seis filhos, dentre os quais está meu pai. Desde a guerra, muito tempo se passou, muita coisa aconteceu. As marcas daqueles quase dez anos em território nazista, contudo, não têm como ser apagadas. Estão profundas demais, na memória e no coração."

(escrito em 16/5/2005)

27 setembro 2005

Ela chegou!!!!

Finalmente, depois de um ano e meio sem uma câmera fotográfica minha, para usar como bem entender, tenho a minha própria câmera digital. Na verdade, eu já estava em uma altura na qual quase não faria diferença se ela seria digital ou não. Claro que eu preferia que sim, e dessa forma foi feito.

Pela primeira vez na minha vida, uma transação que eu decidi fazer pela internet. Mais especificamente, pelo Mercado Livre. Ainda bem que deu certo. A minha Sony CyberShot H1 chegou inteirinha, pelo menos por fora. Ainda não pude ligá-la, pois estou ainda carregando as pilhas.

Pai, brigadão pela ajuda nessa compra! Quem sabe agora eu não faço também um flog, além do blog? Não, acho que vou ficar só com a fotopage mesmo. Aliás, para quem não sabe o endereço, é só clicar aqui e colocar logo nos favoritos, para não esquecer: Minha Fotopage.

25 setembro 2005

Casa Nova

Mudei, pronto. Cheguei de vez na república, onde já moravam Darlene e Flávia. Meu quarto é o que era de Sanara até ontem.

Tenho certeza de que o tempo em que morar aqui será de muito aprendizado para mim. Morar sozinha tem muitas vantagens (não precisava dar satisfação de nada que fazia em casa, podia deixar tudo bagunçado sem me preocupar com reclamações, a não ser a minha própria incomodação com o que fosse, isso só pra citar algumas coisinhas).

Morar numa república, por outro lado, também tem muitas coisas boas. Será um afase de aprendisado. Aprender a dividir melhor o espaço, tanto com as menias como comigo mesma, dentro do meu quarto. Aprender a respeitar mais as opiniões e vontades dos outros, nem impondo a minha, nem aceitando tudo de cabeça baixa, mas negociando o que for melhor pra todas. Sem falar da companhia quase sempre presente. Morar sozinha sempre nos apresenta o risco da solidão.

Mas, enfim. É isso. Mais uma nova fase na minha vida. Até me sinto mais gente. Estagiando, namorando, de casa nova...

22 setembro 2005

Chove na Capital Federal

Primeiro dia de Primavera e parece que as nuvens estava somente à espera do horário oficial de início da nova estação para descarregar seu conteúdo miraculoso: água. A seca este ano, talvez seja impressão minha, foi mais curta. Lembro bem que em maio ainda choveu um pouco, agosto também experimentou algumas pancadas, e hoje, 22 de setembro, parece que elas, as chuvas, voltaram com toda a força. Relâmpagos, trovões, raios e meuita, muita água pelo DF. Já tínhamos experimentado um pouco disso sias antes, mas parece que só hoje elas estão chegando mesmo.

Esse, no entanto, não é o único motivo que faz desta semana um tantinho especial. Depois de amanhã, estarei de mudança para o lugar que deveria ser minha casa desde agosto de 2004: a república com Flávia e Darlene. Exato, estou indo para lá no sábado de vez, e não pretendo sair nem tão cedo. Dois anos e meio, no mínimo.

Esta semana estamos completando duas semanas de namoro. Meu amor, te adoro demais mesmo!

A FAC decidiu de vez acompanhar a greve dos professores da UnB. Depois de decretada a greve dos servidores, não tinha como não aderir mesmo. Nem por isso estamos parados: o CACOM está com atividades de greve, afinal, não são férias. Apesar disso, já estou de passagem comprada para Maceió. Vou dia 20/12, para Natal e Ano Novo, e só volto dia 9/1, já que o Cel. Viana me concedeu a primeira semana do ano para descansar.

Enfim, são algumas coisinhas que se somam para deixar esta semana diferente das outras. Não estou fazendo exatamente um balanço, apenas um apontamento de fatos.

21 setembro 2005



Essa fotinha aí é especialmente pro Moraes, que chegou ao cúmulo de levar um susto comigo, só por causa das imagens da procissão do Fogaréu, típica da região.

20 setembro 2005

Em defesa das minhas escolhas

Não posso negar que a UnB está em greve, que faltam professores, que falta material técnico e melhores condições para as aulas na Fac. Não dá para negar que as universidades públicas têm passado por um processo contínuo de sucateamento, que o ensino públio não é valorizado como deveria e nem recebe as verbas suficientes para manter sua qualidade. Sem condições de refutar a afirmação de que muito dos nossos professores são picaretas, não gostam do que fazem, não se dedicam à docência. Mas muitos alunos também são assim, ou pior...

Apesar de todos os problemas, não me arrependo de ter optado pelo ensino público para minha formação no nível superior. Tenho certeza de que fiz uma boa escolha quando decidi vir para Brasília, estudar jornalismo na UnB. O curso pode não ser uma maravilha, mas eu não esperava nada melhor do que é. Talvez esperasse algo diferente, mais jornalístico mesmo, mas estou feliz estudando Comunicação Social.

Falo tudo isso por um motivo muito simples: voltando hoje para casa, ouvi uma estudante dizer que o curso que ela quer, comunicação, não é bom na UnB. Faça-me o favor, não posso ouvir isso e não dizer nada! Tudo bem, me contive e fiquei calada na hora, mas tenho certeza de que a garota sentada ao meu lado percebeu minha surpresa. Ah, não. Tenha santa paciência. Por mais deficitária que a UnB esteja (a Fac inclusa, lógico), tenho certeza absoluta de que é dali que sai a melhor produção de pensadores.

Digam-me, de que adianta termos um ótimo equipamento fotográfico disponível, um laboratório de informática de última geração para os alunos, câmeras mini DV e película 35mm e ilhas de edição perfeitas? O que forma um bom profissional não é simplesmente o domínio da tecnologia. É o conceito. Saber utilizar os equipamentos necessários é importante, mas não é matéria essencial na formação universitária. Como dizem alguns professores, não estamos na universidade para aprender a utilizar alguns softwares, mas para educar nossa sensibilidade visual, aprender conceitos teorias que nos guiarão em trabalhos e pesquisas futuras, desenvolver nossa criatividade para resolução de problemas relacionados à nossa atividade profissional. Aprender a pensar.

Estar no ensino universitário não é, nem deveria ser, a mesma coisa que estar no segundo grau. Receber tudo pronto? Acho que já está mais do que na hora de decidirmos o que é importante para nossa formação. Ficar preocupado somente com o mercado de trabalho? Isso é importante, pois todos devemos ter condições básicas de sobrevivência, mas, como diz mamãe, os competentes sempre encontram seu lugar ao sol. Estudar somente a técnica? Facilita nossa vida, mas não é a única coisa que nos interessa.

Ok, já falei demais. Vou concluir. Eu posso até não ter professores nacionalmente famosos, mas tenho profissionais competentíssimos, dedicadíssimos, dispostos a ajudar sempre. Isso não só dentre os já formados do quadro docente, mas entre os futuros profissionais também. Essa é a vantagem da escola pública: temos consciência das dificuldades, e isso nos deixa mais solidários, com a mente mais aberta às possibilidades e mais dispostos a lutar para criá-las sempre que necessário.

Tudo bem, eu disse que concluiria. É que o comentário me deixou revoltada mesmo. Mas é isso. E viva a universidade pública! Com todos os seus problemas e suas possibilidades.

18 setembro 2005

Vila Boa de Goyaz

Vila Boa de Goiás, Goyaz, Cidade de Goiás, Goiás Velho, cidade de Cora Coralina.

Cidade típica do interior, pequena, ruazinhas estreitas, a praça como principal ponto de encontro nos sábados à noite. Imagine, então, algo em torno de 40 estudantes de uma universidade pública, da capital federal. Realmente, não parecia nem um pouco a nossa cara, ou um programa que faríamos a troco de nada.

Mas quem disse que estávamos ali a troco de nada? Fomos fotografar. Um final de semana exercitando uma das atividades que mais dá prazer à maioria absoluta dos que ali estavam: fotografia. Dois dias de muito calor, trabalho, caminhada atrás do melhor clique. Uma noite de diversão, descanso, situações engraçadas e completamente inesperadas.

Estávamos querendo apenas um lugar pra dançar um forrozinho legal, relaxar um pouco no ritmo da música. Acabamos indo parar num tal dum Bar Recanto do Morro do Macaco Molhado. O que era aquilo? Sincaramente, não sei dizer ao certo. Achamos, entramos, mas não ficamos. Acabamos por voltar à pousada, nossas camas. Afinal, o dia seguinte prometia ainda mais trabalho. E assim foi.

Mas foi muito bom. Independentemente de qualquer dificuldade, da caminhada debaixo de sol escaldante, num calor quase insuportável, valeu muito a pena todo e qualquer sacrifício. Se as fotos ficaram boas? Veremos. Espero que a resposta seja positiva.

15 setembro 2005

"A Câmara dos Deputados votou nesta quarta-feira (14) em favor da cassação do deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) após uma sessão que durou mais de quatro horas. Por 313 votos a favor e 156 contra. Jefferson foi o primeiro parlamentar cassado por conta das denúncias do "mensalão". A votação foi secreta. Houve ainda 13 abstenções, 5 votos em branco e 2 nulos."
(Fonte: UOL)

Será que isso é o início de um processo sério de punição dos corruptos que estão no Congresso ou é parte da fabricação da pizza, já tradicional quando se fala em investigação de qualquer um dos três Poderes?

13 setembro 2005

Stephen Kanitz

Na verdade, o que eu queria colocar aqui hoje é o texto escrito pelo Kanitz, que saiu na 'Opinião' da Veja desta semana, mas como eu não estou com o código de assinante da minha mãe nem comprei a revista na banca, li no Tribunal, não tive acesso ao texto para recortar e colar aqui.

Nesse caso, fica a indicação de leitura: Stephen Kanitz, Veja desta semana, sobre o casamente (de novo). Adoro as idéias dele sobre essa instituição social que infelizmente muitos consideram estar falida atualmente. Talvez muitos não concordem nem comigo, nem com ele. Ainda assim, vale a pena conferir.

Boa leitura.

12 setembro 2005

Nem totalmente sulista, nem totalmente nordestina

“Idealista” e “religiosa”, nas suas próprias palavras. Leitora assídua de Harry Potter. Viciada em Internet. Admite que bebe, mas logo nega que seja usuária de drogas. Sonha com um carro de pequeno porte. Opositora ferrenha a temas polêmicos, como a legalização do aborto, do casamento gay, da eutanásia. Não se lembra da última vez que chorou. Usando camisa branca, calça preta, salto preto-e-branco, brinco com uma estrela, colar e seu inseparável óculos, Ana Luiza Zenker Dall’Igna respondeu às mais variadas perguntas de seus colegas, que tiveram a oportunidade de conhecê-la um pouco melhor durante a aula de Oficina Avançada de Narrativas.

Ana Luiza nasceu em Curitiba e, com apenas quatro meses de idade, mudou-se para Maceió, onde viveu até encontrar seu nome na lista de aprovados no vestibular da Universidade de Brasília (UnB). Hoje, a curitibana está no quarto semestre de Jornalismo na UnB e, com um meio-sorriso no rosto, diz que gosta de Brasília e do curso. É a primeira da família que se enveredou pelo campo da Comunicação.

Quando disse aos parentes que queria fazer Jornalismo, alguns logo perguntaram se ela não desejava apresentar o Jornal Nacional. Sempre sonhou em trabalhar com jornal impresso. Começou recentemente a estagiar na Assessoria de Comunicação do Superior Tribunal Militar, onde produz “alguma coisa”.

Também recentemente iniciou o namoro com um estudante do 4º semestre de Administração Noturno chamado Eloy. “Por enquanto, é o homem da minha vida”, diz ela, sem esconder a empolgação. É luterana, como a mãe e o namorado, e não hesita em fazer planos para o futuro. Quer ter dois filhos. Considera o casamento uma instituição que deve ser levada a sério e sonha com um matrimônio que dure a vida inteira. Demonstra muita seriedade e firmeza ao falar suas opiniões e seus planos, ainda que às vezes sinta um visível constrangimento ao ter que responder a perguntas mais indiscretas.

Caso a UnB entre mesmo em greve, Ana Luiza já tem esboçado um Plano B: com as manhãs livres, dedicará o tempo livre a leituras, à pesquisa e ao portfolio de Fotojornalismo. A estudante de Jornalismo acha justas as reivindicações dos professores, mas torce para que a greve não se concretize.

Quando perguntada sobre o que gosta de assistir na televisão, demonstra ojeriza aos programas de Gugu e Ratinho. Apenas liga a TV para acompanhar os telejornais. Seu gosto musical é dos mais variados, incluindo Ivete Sangalo, Enya e Legião Urbana. Emocionou-se com O pianista, de Roman Polanski. Aliás, filmes que abordam a 2ª Guerra Mundial a atraem bastante, remetendo ao passado de sua família. Fala com muita emoção do passado de seus familiares na Alemanha e na Áustria, de onde acha que se origina o Zenker de seu sobrenome.

A mãe, ortodontista, mora atualmente em Maceió; o pai, em Petrópolis, com a esposa. Em breve, a universitária deverá se mudar para uma república. Morando sozinha no Distrito Federal, Dall’Igna considera a sua casa híbrida: “nem totalmente sulista, nem totalmente nordestina”. E será que ela também não é?

Diz que sente seu lado racional mais forte, porém reconhece que às vezes é passional. Acha-se muito calada, “certinha demais”, ainda que tente várias vezes demonstrar o contrário. Como pôde ela, tão tímida e calada, levantar-se rapidamente para ser entrevistada pelos colegas de sala? Independentemente das respostas que possam surgir, não há dúvidas de que Ana Luiza Zenker Dall’Igna realmente tem certeza de tudo que faz.

(Texto escrito pelo amigo Rafael Moraes, que insiste em me chamar de nazi)

07 setembro 2005

Greve

Sim, é exatamente isso o que você está lendo. A assembléia geral dos professores da UnB, na terça-feira, decidiu pelo início da greve. A briga é para que os salários não sejam diminuídos, o que seria um absurdo. Apesar disso, não queria que houvesse greve. Estamos no início do semestre, vai bagunçar o calendário todo de novo, atrasar a formatura do pessoal, desanimar os calouros.

Claro que sempre há o lado "bom". Poderei adiantar com mais calma alguns trabalhos que terão de ser feitos de qualquer maneira, como a pesquisa de Pescom e o ensaio final de Fotojornalismo. Terei mais tempo para a minha casa, para o meu lindo e para mim também, por que não?

Por falar no meu lindo, te adoro, viu!!!!!

Bem, não posso deixar de falar que nesse feriado tivemos o Fome 29 aqui na CELE. Foi muito legal. Pudemos exercitar um pouco a nossa solidariedade e a dos outros, no Big Box e na Esplanada, durante o desfile. Conseguimos arrecadar uma ótima quantidade de comida e dinheiro. A primeira será transferida integralmente para as cinco famílias que visitamos na Estrutural. Parte do dinheiro será doado ao ILAS e parte à AESI, além das famílias, claro. Só que nesse último caso, na forma de mantimentos.

Apesar de estar sozinha nessa empreitada, consegui ficar as 29h somente comleite, suco e água. Tá, tenho de admitir, tomei café também. Mas não comi nada!!!! Valeu como experiência, sem dúvida. Quem sabe numa próxima vez não terei mais gente me acompanhando? Se Deus quiser. O importante é que conseguimos atingir a maior parte dos objetivos propostos pelo programa. Graças a Deus.

04 setembro 2005

Será?

O que seria demais falar sobre você? Talvez 'te amo' possa soar exagero, mas não tenho certeza disso. Quem sabe não seria a melhor expressão para ser usada? Será?

Talvez falar demais também seja um erro. Não sei... Só sei que tenho quase certeza do que eu quero nessa história toda. Quero ficar é com você. Se tem uma razão pra eu estar tão feliz assim, essa razão tem nome, está na minha vida, de alguma forma, há um ano e meio. É basatante tempo, o suficiente pra te descobrir. Te ver não como um amigo, mais que isso, com certeza.

Sua, só sua.

29 agosto 2005

"Se a gente não dissesse tudo tão depressa
Se não fizesse tudo tão depressa
Se não tivesse exagerado a dose
Podia ter vivido um grande amor"
(Kid Abelha - Grand' Hotel)

Calma. Paciência. Tempo ao tempo, para ter certeza do que queremos. Um pouco de razão, por um motivo simples, mas importante: não pôr tudo a perder simplesmente por pressa. Não quero ficar só no "e se...", "poderia ter sido diferente...", "quem sabe até daria certo".

Decisões precipitadas quase sempre levam a problemas no futuro. Com o coração é melhor não arriscar, não brincar. Não vale apena nos arriscarmos a sofrer. Concordo com você plenamente. Não há necessidade de ficar encucado com isso agora. Temos tempo para viver sem tumultos. Tempo para termos certezas, e não dúvidas. Tempo para sermos felizes, muito felizes.

25 agosto 2005

Counting Crows - Accidentally In Love

Achei a música que eu queria. Da trilha do Shrek, sempre gostei dela!!!! Finalmente tenho também a letra. Se ela diz alguma coisa do real, well well...

Counting Crows - Accidentally In Love

So she said what's the problem baby
What's the problem I don't know
Well maybe I'm in love (love)
Think about it every time
I think about it
Can't stop thinking 'bout it
How much longer will it take to cure this
Just to cure it cause I can't ignore it's love (love)
Makes me wanna turn around and face me but I don't know nothing
'bout love
ooh
Come on, come on
Turn a little faster
Come on, come on
The world will follow after
Come on, come on
Cause everybody's after love
So I said I'm a snowball running
Running down into the spring that's coming all this love
Melting under blue skies
Belting out sunlight
Shimmering love
Well baby I surrender
To the strawberry ice cream
Never ever end of all this love
Well I didn't mean to do it
But there's no escaping your love
These lines of lightning
Mean we're never alone,
Never alone, no, no
Come on, Come on
Move a little closer
Come on, Come on
I want to hear you whisper
Come on, Come on
Settle down inside my love
Come on, come on
Jump a little higher
Come on, come on
If you feel a little lighter
Come on, come on
We were once
Upon a time in love
We are accidentally in love
Accidentally in love (x8)
Accidentally
I'm In Love, I'm in Love,
I'm in Love, I'm in Love,
I'm in Love, I'm in Love,
Accidentally (X 2)
Come on, come on
Spin a little tighter
Come on, come on
And the world's a little brighter
Come on, come on
Just get yourself inside her
Love ...I'm in love

24 agosto 2005

Finalmente, trabalho

Achei que não conseguiria nunca. Pensei que estava destinada a passar todo o período da faculdade só estudando. Tentei entrar na 296, agência júnior de publicidade, mandei currículo para a ANDI (Agência de Notícias dos Direitos da Infância), fiz cadastro no CIEE (Centro de Integração Empresa-Escola)... enfim, tentei várias coisas.

Agora, enfim, consegui o estágio que há tanto esperava. Semana que vem começo a trabalhar no Superior Tribunal Militar (STM). Recebi a notícia ontem, quando já achava que daquele mato não sairia mais cachorro. Desde quando recebi a indicação do CIEE, já foram duas semanas. Demorou, mas saiu.

Bem, além do estágio, mais uma decisão: não quero mais a reflex digital. É muito caro, e não vale a pena para alguém que não encara a fotografia como profissão. Volto à minha vontade anterior: uma Canon A85. SIm, essa já está mais que bom. Sem falar que o preço é bem melhor.

20 agosto 2005

Semana agitada!!!

Semana bastante agitada esta última. Começou levando a Milena, querida amiga que faz Música, até o aeroporto. O detalhe é que quem ficou com o carro dela durante os dias em que esteve fora fui eu. Uma semana inteirinha motorizada! Muito legal!!!

Segunda foi o primeiro dia de volta ao SOS Imprensa. Pena que talvez eu não fique além deste mês. O motivo? Estágio. Eu nem esperava mais algum contato por parte do Superior Tribuna Militar, mas terça me ligaram, e a entrevista foi no mesmo dia, às 17h.

Terça também tivemos reunião com a assessoria da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados. Tudo isso porque a equipe do SOS cobriu o Encontro Nacional de Direitos Humanos, lá no anexo II da Câmara. Duas tardes (no meu caso) de trabalho de redação, ou quase. Muito, muito bom, mesmo!!!!! Cada vez que eu me meto numa programação dessas eu tenho mais certeza de que é isso o que eu quero: trabalhar em redação.

Como estava com o carro, quinta foi dia de forró no Arena. Eu eu Darly. Mais uma noite legal, quando dançamos bastante, rimos um bocado, enfim, nos divertimos. Já a sexta foi dia de uma aventura sob a chuva até o Guará II, mas tudo por um ótimo motivo: aniversário da Jamila (aliás, só a festa - o dia mesmo foi quinta). Dirigir à noite e sob chuva considerável é complicado, pude mais uma vez comprovar.

Por falar em dirigir, hoje vence a minha permissão. Isso significa que, logo depois de pagar, estarei a dias de receber a minha CNH definitiva!!!!!!!!! Motorista cada vez mais segura, como não poderia deixar de ser, não precisarei me preocupar em renovar a carteira durante os próximos cinco anos.

Ah, esqueci de falar. Os ingressos do jogo do Brasil já estão a venda. A esta hora já devem estar esgotados. Até tentei comprar para mim e para a mãe, que por acaso estará aqui em Brasília no fim de semana do jogo. Mas me diz, vale a pena mesmo ficar umas três ou quatro horas pela seleção? Talvez até valha, mas eu não estava disposta a isso. Depois de saber que a Thalita estava na metade da fila depois de duas horas e meia, desisti, apesar de já estar em outra fila há uma hora.

Pois é, a semana foi agitada. Coberturas, entrevistas, filas, trânsito parado por causa da manifestação, estacionamento cheio na Câmara... forró, festa, amigos. Uma delícia de semana!

17 agosto 2005

Escolhas

Escolhas. Eternas escolhas, a todo instante. Eis aqui uma das sinas de quem escolhe ser jornalista. Decidir o que é notícia, aquilo que, dentre muitas vezes inúmeras possibilidades, é mais relevante, que as pessoas querem saber, que vai fazer diferença conhecer ou não.

Escolhas, também fora da profissão. Quero isso, ou aquilo? Ele ou aquele? Agir, esperar, induzir à ação... São sempre tantas possibilidades. E o que fazer quando as duas figuras são (ou parecem ser) tímidas demais para tomar alguma iniciativa na vida real (MSN não conta)? Esperar que algo seja feito ou você mesma(o) dar fim à dúvida e fazer algo, se arriscando a quebrar a cara?

Escolhas. A eterna dúvida de qualquer ser humano. As seguidas decisões que, pouco a pouco, moldam os rumos de nossas vidas.

Escolhas.

16 agosto 2005

Por que que tudo acontece sempre junto?

Vocês ja notaram como tudo acontece sempre ao mesmo tempo?

Quando temos tempo livre de sobra, nunca aparece alguém chamando para uma festa, uma balada, ou mesmo uma reuniãozinha de amigos, só para passar o tempo. Quando aparece alguma coisa para fazer, mais ummilhão de possibilidades inventam de aparecer também. E já notaram que são sempre as melhores festas, reuniões etc, no mesmo final de semana?

Quando queremos encontrar um estágio, e temos tempo livre para isso, a UnB deixa, nada aparece, nem uma oportunidade sequer. No entanto, quando nossos horários estão lotados, temos várias coisas para fazer também pela tarde, aí aparece não só uma, mas algumas vagas para estagiário. Bem, sempre teremos que abrir mão de alguma coisa...

E o pior! Quando estamo solteiras, querendo um bem que nos queira bem também, só aparece tribufu no nosso caminho, isso quando aparece algum! Agora, é só a gente começar a namorar, ou até se enrolar com alguém... aí parece que todos aqueles nossos coleguinhas lindos, fofos, gatinhos, súper queridos resolvem nos dar mole. Como assim? Eles nunca sequer repararam na gente, sempre quiseram que nós desenrolássemos nossas amigas também fofas, lindas, gatas, queridas pra eles. Justo agora que a gente tá muito bem, obrigada (ou quase isso), eles resolvem nos notar!

É por isso que eu vivo me prguntando: por que que tudo sempre acontece ao mesmo tempo? Por que não uma coisa ótima de cada vez e sim um monte de coisa que poderia ser maravilhosa junto, para nos deixar loucas sem saber o que fazer?

14 agosto 2005

Os livros que ainda terei/lerei

O semestremal começou e já estou com uma lista de livros e textos para ler; a maioria desses, obrigatórios para alguma disciplina que estou cursando. No entanto, nem tudo são obrigações. Algumas leituras também são feitas por diversão, ou para adquirir um pouco mais de conhecimento ou cultura. Sim, ler é extremamente importante, principalmente para quem pretende trabalhar eternamente com as palavras. É essencial estar intimamente familiarizada com elas.

Para tanto, já tenho alguns livros selecionados. Não estou aqui me obrigando a lê-los todos até o final deste ano, seria muito difícil que isso acontecesse. Mas os lerei sem muita pressa, na velocidade necessária para egustá-los, não simplesmente digerí-los, sem guardar nada para mim.

Alguns que estão na minha lista:

A New History of Photography - Michel Frizot
Hiroshima - John Hersey
El nuevo periodismo - Tom Wolfe (ok, provavelmente será em português)
Cem anos de solidão - Gabriel Garcia Marquez
A arte da reportagem - Igor Fuser
Jornalismo, matéria de primeira página - Luiz Amaral
O Jornalista Profissional - John Hohenberg
O estilo magazine: o texto em revista - Sérgio Vilas Boas
Manual de Redação e Estilo de O Estado de São Paulo - Eduardo Martins (org.)

12 agosto 2005

Menina informatizada

Comprei minha impressora!!!!!!!!!!Quer dizer, multifuncional. HP 1315. Aêêêeeeeeeeeeeeeeeeee!!!!!!!!!!!!!

11 agosto 2005

Meu Pai

Uma singela homenagem, alguns dias adiantada...

Um ser presente e ausente ao mesmo tempo. Quase somente uma lembrança, tão viva quanto uma marca queimada com ferro quente, no lado esquerdo do peito, gravado no coração. Conhece-me tão bem quanto eu mesma, e tão pouco como o vizinho do apartamento em frente, que nunca me viu.

Presença mensal na conta bancária. Acompanhamento de perto na produção alcançada. Não é uma troca comercial. Isso é, simplesmente, a forma encontrada para tomar conhecimento de minha vida, de como cuido do meu futuro. Cuidado, carinho. Em verdade, nada lhe devo de lucros ou dividendos obtidos. Sua recompensa é saber que aplico bem todas as orientações repassadas em cada oportunidade, seja o encontro real ou virtual.

Ausência talvez pouco sentida. Ressentimento provavelmente escondido no subconsciente. Perdão pedido, e prontamente aceito, a cada vez que tudo isso vem à tona.Amor compartilhado sempre, apesar de qualquer coisa.

Uma grande figura, meu pai. Poderia ser qualquer coisa minha, inclusive um simples desconhecido. No entanto, tudo isso só pode ser escrito porque, dentre tantas possibilidades, Alguém quis que fosse nada menos do que MEU PAI.

10 agosto 2005

Somente pensamentos desconexos, nada a declerar, a não ser que estou feliz com a vida, apesar de qualquer desapontamento que possa acontecer no meio do caminho. É bom (re) descobrir que podemos ser felizes com pequenos momentos bons, ou pequenas conquistas, que vão se somando.

Felicidade não é feita de alguns poucos grandes momentos de felicidade fugaz, mas de pequenas alegrias que nos animam por muito tempo e simplesmente vão se retro-alimentando.

09 agosto 2005

1os dias de aula

Primeiro dia de aula, muita gente ficou sem professor. Eu não, nem o pessoal todo de jornal do meu semestre (pelo menos no que diz respeito às matérias obrigatórias).

Semestre começando, bastante leitura a ser feita, já. Textos já para escrever. Assim que tiver algo mais interessante, aviso por aqui.