Páginas

02 dezembro 2005

Sol, finalmente

Credo, desde terça que praticamente não se via mais sol nessa cidade. Finalmente ontemele resolveu voltar a brilhar. Consegui, enfim, ver um pedacinho de céu azul!

Sentir falta do sol parece bobagem, mas eu garanto: não é. Imagine ter crescido numa cidade onde se tem sol quase que todos os dias do ano. Não falo em sol apenas claridade, mas naquele círculo de fogo que surge de manhã bem cedinho e se vai lá no início da noite. Ele que dá brilho ao mundo, enfeita o céu azul, dá vida à natureza, aquece os animas, nos dá ânimo.

Agora, imagine chegar em um lugar onde se tem, algumas vezes (seguidamente nesta época do ano), praticamente uma semana inteira de céu cinzento, coberto de nuvens. Do sol, só tomamos conhecimento porque o dia é dia, está claro. Mas há tanta nuvem de chuva no meio do caminho, que não sentimos seu calor, os raios que chegam para nos alimentar de vida.

Felizmente, ontem e hoje eu vi o sol, e vi o céu. Pena que já começa tudo novamente: nuvens, chuva, vento frio... Ah, Maceió! Em 17 dias estou chegando. Vou me esbaldar desse sol quente, esse mar gostoso, a piscina gelada em contraste. Retomar um pouco de vida, voltar mais disposta, para agüentar a chuva que continuará caindo em Brasília até sei lá quando, que cada vez parece que chove até mais tarde.

Nenhum comentário: