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26 abril 2011

Noiva vestida!

Três dias. Quatro, se considerarmos a passada na Amor e Laços lá em fevereiro. Esse foi o tempo que demorei para decidir com que vestido passarei um dos momentos (porque seis horas é, sim, um momento!), se não O momento, mais importantes da minha vida. Agora já posso dizer que sou uma noiva vestida.

Não posso dizer que foi uma saga enorme, mas que foi uma minimaratona, isso foi. Antes das férias em Maceió, fui com a Dani, minha amiga e madrinha querida, na Amor e Laços provar um vestido de noiva pela primeira vez nos meus 25 anos de existência (na época ainda eram 24!).

Foi uma emoção só e foi ali que eu decidi que não queria um vestido de renda renascença de cima a baixo. Queria renda, sim, mas não precisava ser renascença e deveria ser só um pedaço do vestido, não ele todo. É que renda só ela, renascença, dá a impressão de que falta um pouco de brilho, sabe... falta aquele algo a mais.

Foi justamente esse algo a mais que, devidamente acompanhada de mamãe, parti para a minimaratona de Páscoa. Três dias de férias especialmente para provar vestidos de noiva. Muito cedo, talvez? Foi o que Adriana, minha querida cerimonialista achou. É, talvez, já que o casório é só em fevereiro (daqui a dez meses, diga-se de passagem).

Mas pra mim o importante não é quando encontrar, mas encontrar o vestido certo. Aí é que nem noivo: achou, para de procurar. Se não é como li uma vez, sempre vai aparecer uma opção melhor no "mercado".

Nesses três dias foram seis estilistas e/ou lojas visitadas. Uma média de quatro vestidos por visita. Passei na Débora Morais. Lindos vestidos, até me apaixonei por um de lá. No mesmo dia ainda fomos na Amor e Laços e na Stella Noivas. No meio do caminho, um oi pra Dry.

Dia dois: Idea Sposa. Fui só pra poder dizer que tinha ido e provado um Pronovias, na verdade. Não tinha me empolgado com a coleção 2011 da marca e já sabia que os preços são salgados para vestidos novos, já que é só compra. Ali foi a comprovação de que uma paixão sempre pode ser rapidamente substituída por um amor platônico.

Lá ficou exatamente esse sentimento: algo intangível, mas do qual você vai lembrar para sempre. Provei alguns de revenda e também de aluguel, que as noivinhas "originais" deixam lá em consignação. Mas o que mais em agradou foi um do Manuel Mota, novo, de uma coleção não tão recente e com preço totalmente fora do orçamento.

"Ah, mas tem que se apaixonar pelo vestido..." podem me dizer algumas. Talvez, eu respondo, mas o sonho tem que caber no bolso, não quero ninguém endividado depois do casamento, nem eu, nem meus pais nem minha sogra. Então o Manuel Mota vai continuar lá na arara da Idea Sposa e os quase nove mil reais, na conta da minha mãe.

Ainda no mesmo dia fomos à Neimar Sinício. Lindos! Todos! Lá, dois me chamaram a atenção e me fizeram abrir um baita sorriso, me deixaram com aquela cara de boba, quase me vendo pronta para subir ao altar. E o melhor: o preço era aceitável.

Ainda passamos, no terceiro dia, na Maria Virgínia. Gostei bastante do trabalho dela, mas não me abalei por nenhum dos vestidos. Continuava pensando era no da Neimar... Exatamente por isso, depois de uma passada na frente do ateliê da Débora para rever o vestido pelo qual tinha me apaixonado lá, fechei um Neimar Sinício. Essa é a diferença entre paixão e amor, creio. Este fica, aquela pode passar a qualquer momento.

Não vou dizer que o vestido ficou uma pechincha. Não mesmo. Mas ele já está praticamente pronto, faltam só alguns detalhes e vai ser só meu até fevereiro. Serão dez meses em que talvez alguma noiva prove, se for casar depois de mim, claro. Não vai nem aparecer nos eventos de noiva do próximo mês. É meu, só meu, até 25 de fevereiro de 2012.

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